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E fechando a serie de entrevistas com bandas do “Metal obscuro”, chega agora a vez do Aeternus, banda norueguesa com 25 anos de carreira, que também estará aportando no Brasil para tocar neste final de semana, no “Setembro Negro”. Quem respondeu foi o vocalista/guitarrista Ares, fundador da banda. Confiram e prestigiem os shows…

 

Vicente – Vocês tocarão este mês no Brasil no “Setembro Negro”. O que você espera do show aqui? E o que os fãs do Brasil podem esperar do Aeternus?

Ares – Olá, o que esperamos?! Um grande momento para nós e um grande momento para todas as pessoas que virão ao show naquela noite. O público pode esperar um monte de boas músicas, que iremos entregar, como sempre fazemos. Temos um bom set list para o Brasil.

 

Vicente – “Heathen”, o novo álbum de Aeternus, será lançado em outubro. O que os fãs podem esperar do álbum?

Ares – Bem, conseguimos com sucesso trazer a atmosfera, a música e o som de volta. Também trazendo originalidade e novos riffs. Demorou muito tempo para fazer as músicas, mas valeu a pena. Estamos muito felizes com o resultado. Ótimo som, o mesmo som que tivemos nos primeiros lançamentos, e também ótimas músicas.

 

Vicente – Qual você acha que é a maior diferença entre “Heathen” e “… and the Seventh His Soul Detesteth“, o álbum anterior da banda.

Ares – Certamente “Heathen” tem menos tecnicismo e menos complexidade, porque nós realmente colocamos muito peso em “and the Seventh …”. “Heathen” é bem mais fácil de ouvir, ou ao menos deve ser. Som mais agudo e fresco e músicas sólidas, muito estruturadas e, principalmente, diretas.

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Vicente – O clássico álbum “… and So the Night Became”, está completando 20 anos do seu lançamento. Quais são as memórias da gravação deste álbum?

Ares – Apenas boas lembranças, do estúdio principalmente. Trabalho duro. Bom trabalho sólido de todos os envolvidos.

 

Vicente – Aeternus está completando 25 anos de carreira este ano. Como você avalia a trajetória da banda depois de todos esses anos?

Ares – Houve altos e baixos. Eu estou feliz que ainda mantemos tudo acontecendo… Ainda está funcionando, você entende?! Fazendo música, lançando e compartilhando. Fazendo shows. A coisa final. Música é vida. Voltamos às raízes neste álbum, o que é uma coisa boa, o que o futuro nos trará agora, não sabemos. Boa música, com certeza.

 

Vicente – Existem algumas novas bandas de Black / Death Metal que você realmente gosta de ouvir?

Ares – Não

 

Vicente – Por favor, em poucas palavras, o que você pensa sobre essas bandas:

Emperor – banda de Black Metal Elite. Músicos fantásticos. Alguns dos mais surpreendentes riffs e músicas vêm do Emperor. Ihsahn não sabe como fazer algo mediano. Ele não consegue. Compositor fantástico.

Cannibal Corpse – Algumas das melhores músicas de Death Metal vêm desses caras, na minha opinião. Um monte de coisas técnicas, e riffs impressionantes. George tem o melhor “pescoço de headbanger” no ramo.

Mayhem – Outra banda de Black Metal Elite. Ótima música, ótimos artistas. Vocais impressionantes, e o carisma de Attila.

Deicide – O Death Metal mais brutal. A voz de Glen é a maior perfeição brutal dos vocais do Death Metal. Desempenho sólido, sempre.

Megadeth – Não é meu favorito…, mas muitos riffs ótimos aqui e ali. Dave é um ótimo guitarrista, e não é tão bom vocalista.

 

Vicente – Por fim, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que curtem o som e gostariam de saber muito mais sobre o Aeternus.

Ares – Tudo bem pessoal, estamos honrados e estamos ansiosos para realizar o nosso Dark Metal para vocês, bom povo brasileiro.

Espero que você aproveite o festival com seus irmãos e irmãs do metal. O metal é um estilo de vida, estamos todos nisso como um povo unido. Apoie um ao outro e o Metal!

Respeito, Brasil.

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