• About
  • Tudo de Rock e Metal

witheverytearadream

~ Resenhas e entrevistas com bandas de Rock & Metal

witheverytearadream

Arquivos de Categoria: Uncategorized

Entrevista com a banda Gosotsa

02 sexta-feira nov 2018

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Entrevista, Gosotsa, Uncategorized

≈ 1 comentário

Gosotsa---O-Sol-Ta¦ü-Maior-III

O Gosotsa não pode ser simplesmente chamado de uma banda, pois sua arte é muito mais ampla que a música. O trio é um verdadeiro grupo artístico, com trabalhos tanto na música quanto na literatura e teatro.

Com tal gama de atividades, certamente que a entrevista seria interessante e até mesmo instigante, como todos podem conferir, nas palavras de Drannath.

 

Vicente – Para começar, como surgiu o nome e todo o conceito por trás da arte do Gosotsa?

Drannath: No DNA do Gosotsa está a subversão, o disruptivo, a quebra com o passado. Começamos com a música e, por ela ser absolutamente chocante esteticamente aos ouvidos acostumados com a chamada música popular, achamos que havia a necessidade de maior respaldo artístico para amarrar toda a nossa mensagem, além de tornar nossa arte ainda mais intrigante pois, apesar de parecerem produções distintas (música, literatura, quadrinhos, artes plásticas, teatro), todas apresentam a mesma estética, a mesma linguagem, e as mensagens se completam, tornando tudo uma só arte – apesar de todas elas poderem ser consumidas de forma independente. E, o nome, surgiu de um erro de digitação.

 

Vicente – Vocês lançaram este ano o álbum “O Sol tá Maior III”. Como foi todo o processo de composição e gravação deste álbum?

Drannath: Este foi o disco mais colaborativo da série “O Sol Tá Maior”. Diferentemente do I e do II, que foram exclusivamente compostos por mim, no III tem letra do Élitra, guitarras da Malu. O processo de composição foi bem variado. Algumas surgiram de um improviso, como Caminhão de Salto Alto, em que tivemos a sorte do Élitra botar pra gravar, mas também tem música composta inteira em partitura, com baixo, guitarra e voz compostas de uma só vez, no papel, como a faixa-título, O Sol Tá Maior. Outras foram compostas gravando compasso a compasso, no violãozinho. Acho que isso deu uma variada muito interessante nas composições.

Chuva-e-Bizunga

Vicente – O Gosotsa, intencionalmente, não se prende a um gênero musical, fazendo com que a música seja a mais abrangente possível. Como fazer essa liberdade musical funcionar, sem que se perca a essência de tudo?

Drannath: Pois é, no Gosotsa, nunca um disco é igual ao outro. Tudo que você ouviu pra trás, ficou pra trás. Vamos lançar agora no final do ano o volume I da série “O Sol Tá Maior”, já gravado desde 2011, e é o mais radical trabalho já feito por nós. Paralelamente a isso, estamos trabalhando nas músicas do próximo disco, que já estão todas compostas, e serão totalmente diferentes das do Sol I, II e III, incluindo peças eruditas, como quarteto de cordas e peças de piano. E já estou compondo o outro disco, que vai ter também música eletrônica. Pra não perder a essência, creio que o segredo está na estética e progressão harmônica, além da poesia, embora estas também variem muito.

 

Vicente – E como tem sido o retorno dos fãs e da mídia especializada para o trabalho realizado por vocês?

Drannath: Tem sido bem interessante! Estamos contentes, pois estamos chamando a atenção, não só do Brasil, mas também de uma galera da Europa e da América Latina. Acreditamos que nosso trabalho é para o mundo, e não apenas para o Brasil, apesar de cantarmos em português. A mídia sempre intrigada com a gente, fazendo comentários muito curiosos. Até hoje, nunca recebemos comentários negativos.

O-Sol-Ta¦ü-Maior

Vicente – Muito além da música, a arte do Gosotsa passeia por vários ambientes. Como o teatro e a arte visual foram incorporados por vocês, e o quão importante é a mesma no mundo do grupo?

Drannath: No mundo de hoje, todos nós consumimos muitos tipos de arte. Então, por que não fazer estas diversas manifestações artísticas sob o mesmo nome, a mesma estética, complementando a mensagem? Claro que não é fácil dominar diferentes linguagens, porém, no nosso caso, é necessário. Como dito nas primeiras respostas desta entrevista, foi a necessidade a mãe do destino do Gosotsa, pois a abstração de nosso trabalho é tamanha que a música acabou “chamando”  os quadros, o teatro, o livro. Todos são importantes, nosso trabalho é indivisível na medida em que construímos nossa estética, seja por este ou aquele formato.

 

Vicente – A obra “O Sol tá Maior” também sairá como uma trilogia literária. Conte-nos um pouco sobre esta outra faceta do Gosotsa.

Drannath: Em face às dificuldades enfrentadas por artistas undergrounds, a trilogia virou um único livro, dividido em Astral Térreo, Astral Inferior, Astral Superior e Apoteose. Este apresenta um movimento de subida, partindo todo encantado, magnetizado e vazio de um progresso de enfraquecimento, poluição, e desgraça que culminaria na mais infrutuosa forma de existência, passando pelo plano teórico que seria mais próximo das filosofias, ciências e religiões até finalmente conquistar o vívido e pleno, vasto e quadridimensional, na plenitude de sentir o belo em absoluto. Sobre a mudança nos planos dos lançamentos: se é difícil uma banda conseguir um selo ou gravadora para se lançar no mundo, no mundo literário, conseguir uma editora é três vezes mais difícil, e a impressão de livro de forma independente é caríssima.  Fora isso, escrever e ilustrar um livro demanda muito tempo e, infelizmente, ainda não vivemos da arte do Gosotsa, portanto a melhor solução foi fechar como um único livro, que será lançado exclusivamente nas plataformas digitais dentro de dois meses.

Livro

Vicente – O Brasil vive, e de certa forma sempre viveu, a glorificação do “Lixo Cultural”. Como é tentar mostrar uma cultura diferente para o público comum, já que a arte do Gosotsa não é de tão fácil absorção?

Drannath: Às vezes é meio frustrante. Por exemplo, eu me criei nas casas de rock mais sujas de SP, com clima hostil, galera cabeluda, do veneno. Porém, tocar hoje em dia nestes ambientes se tornou um desafio pois a ortodoxia tomou conta dos rockeiros do século XXI. Se a banda não se enquadra em algum dos rótulos consagrados do mercado, os rockeiros não se interessam. Por outro lado, em locais mais alternativos ou sem um público definido, o retorno foi muito melhor! Por exemplo: nosso último show no domingo na Av. Paulista, no meio da rua, ficou lotado do começo ao fim, com um público que ia da molecada aos senhores, além de forte presença feminina, com todos e todas balançando a cabeça, agitando e aplaudindo muito ao final de cada música, com baixíssimo número de pessoas abandonando o show. Sabemos que nosso trabalho é árduo, no sentido de reeducação cultural, talvez nosso trabalho nem seja reconhecido durante nossas vidas, ou talvez nem depois. Mas seguimos em frente fazendo o que temos que fazer, com alegria e satisfação de fazer o melhor que podemos.

Quadrinhos

Vicente – Quais são os artistas que marcaram sua vida, que lhe fizeram enveredar pelo complicado mundo da arte?

Drannath: Ah, muitos, muitos mesmo! Falaríamos até amanhã, daria um livro. Do rock, desde os blues dos anos 40 até os dias atuais, dos mais leves aos mais pesados, passando por música erudita, do barroco até o atonalismo do século XX, e por aí vai. Assim também é nas artes plásticas, na literatura. Não dá pra citar só 20 ou 30 nomes.

 

Vicente – Por fim, deixem um recado para os fãs do grupo, e para todos aqueles que querem conhecer mais sobre o Gosotsa.

Drannath: Se preparem! A explosão mental está apenas começando! Estamos deixando uma mancha única no mundo, que se esfacelará ainda mais a cada lançamento. Estamos aqui para sacudir as esfinges corroídas pelo tempo que consolidaram a pasteurização e ortodoxia na produção de arte em geral. Acessem nossos canais no youtube e plataformas de streaming, além das nossas redes sociais. Muito obrigado!

To¦é-te-vendo-malandra¦âo

Entrevista com a banda Aeternus (Noruega)

25 terça-feira set 2018

Posted by bacchus30 in Aeternus, black Metal, Death Metal, Entrevista, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Aeternus2018-1

E fechando a serie de entrevistas com bandas do “Metal obscuro”, chega agora a vez do Aeternus, banda norueguesa com 25 anos de carreira, que também estará aportando no Brasil para tocar neste final de semana, no “Setembro Negro”. Quem respondeu foi o vocalista/guitarrista Ares, fundador da banda. Confiram e prestigiem os shows…

 

Vicente – Vocês tocarão este mês no Brasil no “Setembro Negro”. O que você espera do show aqui? E o que os fãs do Brasil podem esperar do Aeternus?

Ares – Olá, o que esperamos?! Um grande momento para nós e um grande momento para todas as pessoas que virão ao show naquela noite. O público pode esperar um monte de boas músicas, que iremos entregar, como sempre fazemos. Temos um bom set list para o Brasil.

 

Vicente – “Heathen”, o novo álbum de Aeternus, será lançado em outubro. O que os fãs podem esperar do álbum?

Ares – Bem, conseguimos com sucesso trazer a atmosfera, a música e o som de volta. Também trazendo originalidade e novos riffs. Demorou muito tempo para fazer as músicas, mas valeu a pena. Estamos muito felizes com o resultado. Ótimo som, o mesmo som que tivemos nos primeiros lançamentos, e também ótimas músicas.

 

Vicente – Qual você acha que é a maior diferença entre “Heathen” e “… and the Seventh His Soul Detesteth“, o álbum anterior da banda.

Ares – Certamente “Heathen” tem menos tecnicismo e menos complexidade, porque nós realmente colocamos muito peso em “and the Seventh …”. “Heathen” é bem mais fácil de ouvir, ou ao menos deve ser. Som mais agudo e fresco e músicas sólidas, muito estruturadas e, principalmente, diretas.

aeternus2018-3

Vicente – O clássico álbum “… and So the Night Became”, está completando 20 anos do seu lançamento. Quais são as memórias da gravação deste álbum?

Ares – Apenas boas lembranças, do estúdio principalmente. Trabalho duro. Bom trabalho sólido de todos os envolvidos.

 

Vicente – Aeternus está completando 25 anos de carreira este ano. Como você avalia a trajetória da banda depois de todos esses anos?

Ares – Houve altos e baixos. Eu estou feliz que ainda mantemos tudo acontecendo… Ainda está funcionando, você entende?! Fazendo música, lançando e compartilhando. Fazendo shows. A coisa final. Música é vida. Voltamos às raízes neste álbum, o que é uma coisa boa, o que o futuro nos trará agora, não sabemos. Boa música, com certeza.

 

Vicente – Existem algumas novas bandas de Black / Death Metal que você realmente gosta de ouvir?

Ares – Não

 

Vicente – Por favor, em poucas palavras, o que você pensa sobre essas bandas:

Emperor – banda de Black Metal Elite. Músicos fantásticos. Alguns dos mais surpreendentes riffs e músicas vêm do Emperor. Ihsahn não sabe como fazer algo mediano. Ele não consegue. Compositor fantástico.

Cannibal Corpse – Algumas das melhores músicas de Death Metal vêm desses caras, na minha opinião. Um monte de coisas técnicas, e riffs impressionantes. George tem o melhor “pescoço de headbanger” no ramo.

Mayhem – Outra banda de Black Metal Elite. Ótima música, ótimos artistas. Vocais impressionantes, e o carisma de Attila.

Deicide – O Death Metal mais brutal. A voz de Glen é a maior perfeição brutal dos vocais do Death Metal. Desempenho sólido, sempre.

Megadeth – Não é meu favorito…, mas muitos riffs ótimos aqui e ali. Dave é um ótimo guitarrista, e não é tão bom vocalista.

 

Vicente – Por fim, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que curtem o som e gostariam de saber muito mais sobre o Aeternus.

Ares – Tudo bem pessoal, estamos honrados e estamos ansiosos para realizar o nosso Dark Metal para vocês, bom povo brasileiro.

Espero que você aproveite o festival com seus irmãos e irmãs do metal. O metal é um estilo de vida, estamos todos nisso como um povo unido. Apoie um ao outro e o Metal!

Respeito, Brasil.

Aeternus-bandbilde1

Entrevista com a banda Vulcano (São Paulo)

22 sábado set 2018

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Death Metal, Thrash Metal, Uncategorized, Vulcano

≈ Deixe um comentário

DSC_0791

Há pouca coisa a se dizer sobre o Vulcano e sua carreira. Trata-se simplesmente de um dos maiores nomes da historia do Metal nacional, um dos pilares desse estilo tão amado por tantos. Nessas quatro décadas, lançaram álbuns clássicos, fizeram shows inesquecíveis aqui e no exterior, e nunca perderam o foco e a humildade, ganhando assim o respeito de todo o público.

Nessa entrevista, o guitarrista Zhema conta mais sobre os primórdios da banda, a carreira e tudo que cerca o Vulcano, demonstrando pique para trilhar ainda mais alguns anos fazendo a música que gosta. Feliz de nós, que podemos assim continuar acompanhando a história ainda sendo escrita…

 

Vicente – Voltando bastante no passado nesse primeiro momento. Como foi o inicio da banda, os primeiros ensaios, e como chegaram ao nome Vulcano?

Zhema – Lá pelo meio dos anos 70 eu morava em Osasco, SP e era um adolescente que tinha dois amigos próximos que tinham uma banda chamada Sangue Azul. Paulo Magrão Guitarrista e Carli Cooper Baixista e eu tinha essa linguagem de “rock band” com eles. Em 1978 me mudei para Santos, SP e algum tempo depois os chamei para montar uma banda com a finalidade de apresentações ao vivo, algo mais comprometido, etc. No início éramos Eu e Paulo Magrão nas guitarras, Carli Cooper no baixo e Wilham “o ponta” na bateria, fizemos alguns shows com essa formação até Wilham deixar a banda. Bem, depois disso veio o “OM PUSHNE NAMAH” e toda a história que a maioria conhece. Com relação ao nome da banda, VULCANO, vou lhe dizer a verdade, se eu for contar essa história aqui e agora vou tomar duas páginas de sua publicação. Eu já detalhei isso em algumas entrevistas e é uma longa história. Por hora posso dizer que é fruto de um estudo sobre “Magic Square of the Sun”, não exatamente o que se encontra na internet atualmente, mas aquele do conceito proposto por Cornelius Agrippa.

 

Vicente – Há 35 anos, a banda entrava pela primeira vez num estúdio, lançando o EP “Om Pushne Namah”. Consegue lembrar e descrever a sensação que sentiram com essa primeira gravação?

Zhema – Claro! Uma sensação de total insegurança, onde éramos principiantes, sem qualquer noção da linguagem que ouvíamos lá dentro – canal 2, panorâmica, na linha, input, fita de ½”, Fita de 2”, dobra, +2db, eu pensava, meeuuu o que é isso? Mas eu fiz tudo que me pediram para fazer e deu certo, de certa forma. Um mês depois quando eu estava na sala de meu apartamento com minha esposa colocando o vinil nas capas e senti uma emoção do tipo: – Caramba! Gravei um disco!

Somente bandas “grandes” faziam isso e através da RCA, Polygram, etc.

DSC_0801

 

Vicente – Em 86 veio à luz o inesquecível “Bloody Vengeance”. Como foi gravá-lo e, principalmente, ver a repercussão que até hoje o disco possui?

Zhema – Antes dele teve o “Live!” Que qualifico como tão importante quanto o “Bloddy Vengeance”. Quando o “Live!” foi lançado em 1985 as músicas do “Bloody” já existiam e as executávamos nos shows ao vivo naquela época. Não tínhamos dinheiro para gravações e posso dizer que o “Live!” me custou um Chevette 83 e o “Bloody Vengeance” um Passat 84. Eu não tinha a menor noção sobre como esse álbum iria repercutir naquela época, e sobre o futuro então, nem passava pela minha cabeça.

Gravamos aquele álbum em São Paulo em apenas um final de semana. Meu amplificador DUO VOX 100 foi responsável pelos timbres tanto das guitarras como pelo contrabaixo, alugamos pratos para o baterista, simplesmente não tínhamos nada! Na primeira noite os camaradas do Golpe de Estado, Helcio, Catalau e Paulo Zinner estavam lá nos ajudando no que podiam. Foi divertido. Depois do álbum gravado, o dinheiro do meu Passat havia acabado, não havia mais dinheiro suficiente para a prensagem e capas, foi quando o Antônio “Toninho” Pirani entrou e fizemos uma parceria.

 

Vicente – O mais recente lançamento de estúdio da banda foi “XIV”, em 2016. Após esse tempo, como avaliam o resultado obtido com o disco, e como foi todo o processo de composição e gravação do mesmo?

Zhema – Eu coloco esse álbum como um dos 3 melhores de minha carreira ao lado do “Bloody Vengeance” e “Tales from the Black Book”. Eu tenho no meu notebook o que chamo de “uma gaveta” de “riffs”. Durante minhas “brincadeiras” com a guitarra, quando faço um riff interessante eu gravo com meu “Q3 da Zoom” e abaixo e guardo no computador. Depois de um tempo vou ouvir o que tem lá e aquele que me agrada eu desenvolvo para uma música, começo, meio e fim. Depois de um monte de músicas prontas nesse formato, chamo o Arthur e fazemos as divisões e arranjos de bateria, vamos para o estúdio do Ivan Pellicciotti e gravamos os “takes” de bateria. Eu coloco as guitarras e passo aos demais da Banda e cada um faz seu arranjo. Depois de gravado, então escolhemos as que tocaremos ao vivo. Interessante é que escolhemos sempre priorizar as músicas do álbum mais recente para executa-las ao vivo, mas aos poucos vamos retirando do “set list” porque o público sempre demora para interagir com elas.

DSC_0824

Vicente – Esse ano vocês lançaram o álbum ao vivo “Live III – From Headbangers to Headbangers”. Essa foi uma forma de homenagear os fãs do Vulcano?

Zhema – Este lançamento foi interessante, pois não estava planejado fazê-lo. Havia um show agendado pelo Wilton da Heavy Metal Rock para comemorarmos juntos os 34 anos da loja dele. Como não era festival e o VULCANO poderia usar o tempo que fosse necessário no palco, preparamos um repertório extenso e que passasse por toda carreira da banda. Durante esse processo o Wilton jogou a ideia de que poderíamos gravar o show e lançar um novo CD. Eu concordei e disse faremos como 32 anos antes na mesma região “de Headbangers para Headbangers”

 

Vicente – Vocês irão tocar no Setembro Negro. Qual a expectativa para este show em particular? E das bandas que irão se apresentar no Festival, quais são as que realmente curtem, ou tem vontade de conferir o show?

Zhema – Razor, tocamos com eles nos Estados Unidos, e também estou muito interessado em assistir ao Coven. O Enthroned tocaremos com eles em um Festival na Bolivia no mês seguinte. Teremos 50 minutos no palco para mostrar o que temos de bom em uma carreira de 37 anos, é pouco e isso me incomoda, mas não o suficiente para chegar lá com “fogo nos olhos”. Daremos o melhor de nós nesses 50 minutos.

 

Vicente – A banda já teve muitas alegrias durante sua trajetória, mas também ocorreram perdas irreparáveis, como o falecimento dos guitarristas Soto Jr e Johnny Hansen. Como foi receber essa notícia?

Zhema – Notícia desse tipo sobre pessoas próximas não é nada bom. É sim um impacto muito forte. O Junior foi embora muito cedo, 39 anos. É pouco! O Hansen também me deixou surpreso porque ele estava trabalhando duro no HARRY e sempre nos encontrávamos em uma padaria aqui perto de casa para conversar, ele não bebia álcool mais e eu tomava minhas cervejas, foi ruim!

 DSC_0827

Vicente – Zhema, você no inicio da banda era o baixista, porém alguns anos depois assumiu a guitarra no Vulcano, Essa mudança foi algo natural para você?

Zhema – Sim! Na verdade, eu sempre toquei guitarra, porém Soto Junior e o Zé Flavio tocavam melhor do que eu então eu ficava no baixo. A partir de 1987 eu fiquei com as guitarras dos próximos álbuns, sendo que no “Tales from the Black Book” novamente haviam guitarristas melhores do que Eu e então fiz os baixos. Daí em diante resolvi ficar para sempre nas guitarras.

 

Vicente – Vocês já tiveram a oportunidade de tocar em outros países durante a longa carreira da banda. Como foram essas experiências, e qual a principal diferença que percebem no público daqui, com relação ao estrangeiro?

Zhema – O público daqui é dividido em “Headbangers” e “Metalheads” o primeiro abrange o segundo, mas o inverso não acontece. Este tipo de coisa que “lá fora” não existe.

É ótimo fazer shows lá fora, o profissionalismo está presente sempre, tanto faz se o “pub” é para 40 pessoas, ou se é uma casa de shows para milhares de pessoas.

 

Vicente – Com quase quatro décadas de atividade, como você enxerga o futuro do Vulcano? Orgulho pela trajetória da banda, que sempre teve total respeito dos fãs e do cenário metálico em geral?

Zhema – Claro! Tenho muito orgulho da Banda e muito respeito pelo fã, porque fã do VULCANO é como fã de Ópera. É uma relação de proximidade e paixão, como essas que existem como times de futebol e por isso mesmo cercada de muitas opiniões contrárias às deles, mas nosso fã é fã de verdade! Pro futuro? Trabalhar em mais um novo álbum e fazer mais e mais apresentações ao vivo, pois são nelas que conquistamos mais fãs.

DSC_0857

Vicente – Em poucas palavras, o que acham das seguintes bandas:

Sarcófago – Lenda consagrada

Exodus – Minha preferida isolada da “bay area”

Rotting Christ – Trinta anos após “Leprosy of Death” continua entre as melhores

Krisiun – O mais conhecido representante do atual Metal Brasileiro nas terras além-mar

Morbid Angel – Não é uma das minhas preferidas atualmente, deferentemente dos tempos de “Altar of Madness”.

 

Vicente – Por fim, deixem um recado para os fãs da banda e para todos aqueles que querem conhecer mais sobre o Vulcano e apostam no Metal nacional.

Zhema – Primeiro sou grato pela oportunidade desta entrevista contigo porque me permite levar aos leitores algumas informações e ideias por traz da Banda. Aos fãs é desnecessário dizer que são os principais responsáveis por eu estar aqui respondendo essas questões, então convido aqueles que ainda não conhece por inteiro a “estrada” do VULCANO a se situarem em uma “nave do tempo”, pois já se passaram quase 40 anos, e ouçam pouco a pouco nossos álbuns. Comecem pelo último “X I V” e vão regredindo no tempo até 1983 porque assim fazendo compreenderão a História do VULCANO e uma parte da história do Metal Brasileiro.

Keep Banging!!

DSC_0869

 

Entrevista com a Banda Enthroned (Bélgica)

21 sexta-feira set 2018

Posted by bacchus30 in black Metal, Enthroned, Entrevista, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Enthroned_band photo_3

O Enthroned é um dos principais nomes do Black Metal mundial, e um dos grandes ícones do Metal belga, que não possui a mesma reputação que seus vizinhos, ao menos no quesito popularidade. E, com essa longa e exitosa carreira, estarão agora no final do mês vindo ao Brasil para tocar no tradicional “Setembro Negro”.

Muito solicito, o guitarrista/vocalista Nornagest, o mais antigo membro da banda, fala sobre essa apresentação, a grande turnê que farão por toda a America latina, e sobre o atual momento da banda. Inclusive dando detalhes em primeira mão sobre o novo álbum e contando histórias da estrada, em situações que só acontecem no Black Metal mesmo…

 

Vicente – Vocês tocarão este mês no Brasil, no “Setembro Negro”. O que você espera deste show?

Nornagest – O Brasil sempre foi muito receptivo ao Enthroned, e nós mesmos temos um relacionamento especial com nossos fãs brasileiros, parece que é como se tocássemos um pouco em casa, você sabe.

O que eu espero e o que desejo são duas coisas diferentes; Eu desejo que a multidão enlouqueça novamente, como nos velhos tempos, e eu espero que vocês também não estejam muito cansados, que venham em massa para os shows. Eu espero nada mais do que uma loucura total, os fãs brasileiros têm uma reputação de serem dedicados e selvagens, espero que eles façam jus a essa reputação, e nos mostrem mais uma vez o quanto eles são dedicados ao Metal e ao Black Metal.

 

Vicente – E o que os fãs daqui do Brasil podem esperar do Enthroned?

Nornagest – Esta será a nossa última turnê antes do lançamento do novo álbum, então vamos entregar nosso set com uma mescla de faixas que vão desde os primeiros dias até o álbum “Sovereigns”, apresentando nossos novos membros que tocarão pela primeira vez no Brasil: Shagal e Norgaath. Neraath também está de volta ao vivo com a gente na América do Sul, com seu estilo típico de guitarra, agressivo e sombrio. É a primeira vez em muito tempo que vamos tocar no Brasil com a formação oficial completa, e estou ansioso por isso.

 

Vicente – Falando nisso, a banda fará muitos shows em toda a América Latina. O que você acha do público desses lugares?

Nornagest – Nós já conhecemos o Brasil e a Colômbia de cor, então conhecemos o público de lá. Nós não tocamos no Chile, Equador e Peru há algum tempo, então estamos curiosos para ver se eles evoluíram para um público mais brutal, e nós nunca tocamos para os outros países que iremos visitar, então será uma grande surpresa, e  estou curioso para ver o Enthroned levar as nossas cerimônias nessas novas regiões.

 

 Vicente – O último álbum da banda é “Sovereigns”, lançado em 2014. Como foi o processo de composição e gravação deste álbum, e a reação dos fãs foi a que você esperava?

Nornagest – O álbum foi composto e gravado muito rápido, essas músicas estavam fervendo, prontas para serem colocadas juntas. Todos nós escrevemos músicas separadamente, faixas que significaram algo para nós e nos unimos por apenas uma semana, dia e noite, e compomos “Sovereigns” juntos dessa maneira. Como um álbum, foi muito fácil compor e gravar. As reações do público foram surpreendentes: antigos fãs voltaram, fizemos novos e os fãs que já estavam lá ficaram totalmente confusos. É um álbum que colocou antigos e novos fãs na mesma página, o que na verdade não foi intencional, mas com certeza foi uma boa surpresa.

 

Vicente – E um novo álbum em breve? O que você poderia dizer aos fãs sobre isso?

Nornagest – Houve muitos eventos na vida da banda e seus membros desde “Sovereigns”, e muitas dessas coisas retardaram o processo de composição do novo álbum. Também tivemos grandes mudanças na formação, devido ao compromisso com outras atividades ou por motivos de saúde, enquanto outros tiveram pouco tempo, devido a outras atividades e a própria vida pessoal, então demorou um pouco, mas o novo álbum está chegando. Acabamos de gravar o sucessor de “Sovereigns” e agora estamos cuidando do processo de mixagem, masterização, lidando com as artes e assim por diante. O novo álbum será um pouco diferente. Deixe-me explicar um pouco: esta nova obra é de longe o álbum mais obscuro e mais “frio” que compusemos até agora. Está cheio de raiva, escuridão e nós tentamos coisas novas, exploramos novos lados, diferentes versões de nossa arte. Não se preocupe, ainda é Enthroned, nada de virada de 180 graus de estilo, apenas como eu expliquei. Eu não quero revelar muito ainda, mas estamos entusiasmados por finalmente lançar este álbum – ao contrário de “Sovereigns”, este também foi o álbum mais difícil de fazer, não por falta de inspiração, mas devido a muita coisa. De obstáculos que encontramos no caminho, mas no verdadeiro estilo do Enthroned, nós somos teimosos e seguimos adiante, para compor um álbum do qual todos nós nos orgulhamos. Este álbum também será em colaboração com uma nova gravadora, nova formação, então fiquem ligados… mais informações estarão disponíveis em breve.

3028_artist

 Vicente – Em todos esses anos na estrada e shows realizados, qual foi o momento mais estranho em uma apresentação do Enthroned?

Nornagest – Há alguns para ser honesto. Nós tivemos um cara que veio seminu no palco e cortou seus pulsos e morreu no caminho para o hospital, por exemplo. Mas você poderia realmente chamar isso de estranho hoje em dia?

Muitas coisas incomuns podem acontecer durante um show de Black Metal, então estamos acostumados a ver coisas estranhas acontecerem. No México, um cara me perguntou se eu era um padre satânico ordenado, e se eu concordaria em casar ele e sua namorada durante um de nossos shows, o que não aconteceu, é claro. Esse foi um pedido estranho para mim.

 

Vicente – Black Metal é, e sempre foi um gênero de extremos, amado por alguns e odiado por outros. Como você analisa o cenário do estilo nestes dias? Há novas bandas que você gosta?

Nornagest – Black Metal é um gênero cheio de polêmicas, mesmo para as pessoas envolvidas na cena. Você poderia compará-lo a um covil de cobras, todo mundo está no mesmo buraco, mas está deslizando um sobre o outro, acasalando, se unindo, mordendo e matando um e outro. O que, na minha opinião, é melhor assim, do que quando tivemos aquela moda Black Metal, que ocorreu alguns anos atrás, então o gênero se tornou um verdadeiro circo de palhaços. Nos dias de hoje, o verdadeiro espírito está renascendo novamente, Black Metal está de alguma forma ganhando sua identidade “perigosa” novamente aqui e ali, entre aqueles que entenderam sua abordagem e objetivo, simplesmente porque aqueles indivíduos têm uma razão para tocar Black Metal, e não porque é outro gênero musical que eles gostam. Existem algumas novas bandas que eu apoio e gosto, porque elas têm essa abordagem e / ou simplesmente porque eles são muito bons, na minha opinião: Schammasch da Suíça, Iteru da Bélgica, Whoredom Rife da Noruega e Ultra Silvam da Suécia, para citar apenas alguns poucos.

 

Vicente – Por favor, em poucas palavras, o que você pensa sobre essas bandas:

 

Dark Funeral – Eu gostei dos três primeiros lançamentos, MCD e os dois primeiros álbuns, mas parei de segui-los depois disso, já que eu não gostava de seu novo material, mas o álbum mais recente deles não parece ruim, eu deveria dar uma olhada, mas não sou um grande fã, embora ainda goste de suas primeiras coisas.

 

Cannibal Corpse – Ótimos músicos, ótimos caras, igual ao anterior; Eu deixei de seguir depois do álbum “Bloodthirst” que eu gostei muito, mas o que eles fizeram depois não me trouxe nada e eu parei de segui-los, mas talvez eu esteja perdendo alguma coisa, porque eu realmente não chequei nenhum álbum depois disso. Mas ainda uma banda impressionante ao vivo.

 

Marduk – Uma banda com uma grande evolução, na minha humilde opinião, muitas pessoas estavam reclamando quando Legion deixou a banda. Como de costume, as pessoas sempre farão barulho e reclamam quando um vocalista sai, mas vamos lá, ele teve problemas de garganta, família etc… Mas, de qualquer forma esse não é o ponto, fiquei emocionado quando soube que eles pegaram Arioch, do Funeral Mist, como seu novo vocalista, ele é, na minha opinião, um dos melhores vocalistas de Black Metal por aí, com um tipo único de vocal e ele trouxe para o Marduk  o que estava faltando: Trevas. Eu não vou dizer que sou um grande fã de Marduk, mas eu realmente gosto deles, uma das melhores bandas do gênero. Ainda tenho que checar seu novo álbum, o single soou promissor – diferente, mas promissor.

 

Deicide – Eles perderam algo depois de “Once upon the Cross”, realmente os amei musicalmente, sempre tive minhas dúvidas sobre Glen Benton, mas quem se importa agora, mas, na minha opinião, eles tomaram algumas decisões erradas e definitivamente perderam algo depois daquele disco.

 

King Diamond – Bem, aqui eu sou um fã… NUNCA ouça um álbum King Diamond sem ler as letras. Esse cara transforma histórias/filmes de terror em música da maneira perfeita. Uma voz única, atmosferas únicas, lendárias… Nada mais a acrescentar.

 

Vicente – Por fim, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que amam o som e querem saber muito mais sobre o Enthroned.

Nornagest – Obrigado pela entrevista, e nos vemos no Festival Setembro Negro, em São Paulo neste mês. E vamos reerguer o inferno!

Resenha The Ghost and the Machine – Red Rain Tires (2018)

18 terça-feira set 2018

Posted by bacchus30 in Post Blues, The Ghost and the Machine, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Tags

The Ghost and the Machine

noise74_Cover_3000x3000

Após duas resenhas literalmente pesadas, do mais puro Death Metal, chego agora completamente ao extremo, caindo no canto quase inteiramente acústico desse trio austríaco, que está lançando seu segundo disco de estúdio, intitulado “Red Rain Tires”.

Confesso que não conhecia a banda, até mesmo pelo pouco tempo de existência da mesma (formada em 2013), mas fiquei verdadeiramente surpreso com a qualidade sonora deles, num estilo que pode ser denominado de Post-Blues.

Nomenclaturas à parte, a verdade é que “Red Rain Tires” é um ótimo disco, principalmente para relaxar e ouvir sem compromisso. Numa produção não muito polida propositalmente, as 9 faixas aqui contidas formam um disco muito legal.

Temos aqui desde faixas mais agitadas (mas não muito) como “Complex Animal” (Total Blues) e “Dirty Mind”, essa com um clima mais Country e uma levada que lembra um pouco Neil Young. “Blue Day/Yellow City” e “Scars” possuem belas harmonias e melodias. Encontramos aqui também a introspectiva e melancólica “Caroline” (música com nome de mulher é garantia de tristeza), a fofinha “Butterflies & Dust”, e “Wrecks of Innocence”, que parece um pouco com aquelas incursões acústicas que o Black Sabbath fazia na década de 70.

The Ghost and the Machine é um bom nome para se guardar, principalmente se sua praia for a desse estilo de som. Fica a dica…

 

Nota: 8,5

 

Formação:

Andi Lechner – Resonator – guitarra, Vocais

Heidi Fial – Contra Baixo, Vocais

Matthias Macht – Bateria

 

9  faixas- 42:29

Tracklist:

01.Falling

02.Dirty Mind

03.Blue Day / Yellow City

04.Caroline

05.Passengers & Slaves

06.Complex Animal

07.Scars

08.Butterflies & Dust

09.Wrecks of Innocence

TGATM_03_copyright_KarinHackl

 

 

Entrevista com a banda Coven (Estados Unidos)

17 segunda-feira set 2018

Posted by bacchus30 in Coven, Entrevista, Heavy Rock, Rock n' Roll, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Coven 
Roadburn Festival 2017 
Andrey Kalinovsky

Jinx Dawson é uma das artistas mais enigmáticas e interessantes que já pisaram no mundo da música, sendo fundadora da banda Coven, e tendo lançado, a quase 50 anos atrás, o clássico e maldito “Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls”, um dos primeiros álbuns da historia com temática voltada para o ocultismo, antes mesmo do Black Sabbath surgir para o mundo.

E o Coven estará se apresentado no “Setembro Negro”, com certeza sendo um dos shows mais aguardados de todo o Festival. Para falar sobre esse show e sobre a banda, tive a oportunidade de realizar essa rápida entrevista com Jinx, que mostrou muita simpatia e uma grande preocupação em preservar tudo que se relaciona a sua carreira e ao Coven.

 

Vicente – Você vai tocar esse mês no Brasil, no Setembro Negro Festival. O que espera deste show?

Jinx Dawson – Eu sempre espero uma mágica excitação. Nós temos muitos amigos queridos no Brasil, e eles serão aqueles que ajudarão a fazer surgir a magia. Nós tocamos músicas com cânticos e feitiços e, quando eles funcionam, não é apenas um concerto, é um ritual.

 

Vicente – E o que os fãs do Brasil podem esperar do Coven?

Jinx Dawson – Nós nunca usamos a palavra “fãs”, mas sim amigos queridos. E nessa tradição, eles fazem parte do círculo do Coven. E eles podem esperar uma apresentação multimídia, incluindo vídeos do início dos anos 1970 até o presente, que contam um pouco da história do Coven.

 PRESS 132

Vicente – As performances de The Coven são sempre muito teatrais. Os fãs brasileiros podem esperar tudo isso nos shows aqui?

Jinx Dawson – Nós mudamos as performances vez ou outra, para se encaixar no local em que estamos tocando, mas sim, na verdade, haverá muito teatro.

 

 Vicente – O clássico e controverso álbum “Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls” estará completando inacreditáveis ​​50 anos em 2019. Quais são as memórias e como foi todo o processo de composição deste álbum?

Jinx Dawson – As memórias do WDMRS que circulam na minha cabeça são aquelas dos meus ancestrais, apresentadas em uma forma musical. Histórias que me contaram quando criança e ensinamentos que eu tive. Minhas experiências de infância foram ricas no ocultismo que eles praticaram. E, através do meu amor pela ópera, eu queria apresentar essas memórias em um trabalho contemporâneo de rock. A composição era simplesmente um espelho daquelas histórias e experiências. Estou quase terminando um livro que contará em detalhes sobre tudo o que é o Coven.

 PRESS 121 69

Vicente – E os planos futuros da banda. Você está pensando em um novo álbum de estúdio?

Jinx Dawson – Atualmente, temos várias músicas gravadas e esperamos lançar um EP de um novo álbum em breve.

 

 Vicente – Quando você começou, as mulheres na música, especialmente no rock underground, eram poucas, um universo verdadeiramente machista. Você acha que isso mudou nos dias de hoje?

Jinx Dawson – Há muito mais mulheres agora no Rock e na música, isso é um fato, embora os homens ainda pareçam dominar as capas de revistas e as manchetes de shows. Eu não culpo tanto os músicos cavalheiros, mas culpo os executivos de gravadoras que não acreditavam no poder das mulheres na música, especialmente uma mulher ligada ao ocultismo, que era uma nova revelação. Eles achavam impróprio para uma mulher estar publicamente ligada a materiais esotéricos. Eu adoro ter músicos homens no meu universo. Eu estive com muitos músicos bem conhecidos e adoro minha atual banda masculina, o New Blood Coven.

 PRESS 123

Vicente – Por favor, em poucas palavras, o que você pensa sobre essas bandas:

Alice Cooper – O Coven fez shows com Alice antes de ele adotar o tema de terror.

 

Yardbirds – Coven fez um show com os Yardbirds pouco antes de Jimmy passar para o Led Zeppelin.

Black Sabbath – Ainda não existia quando o Coven lançou o primeiro álbum, mas tocamos com eles em Los Angeles no início dos anos 70.

Kiss – Não existia quando o Coven lançou o primeiro álbum.

Led Zeppelin – Veja os Yardbirds acima.

Jinx Dawson – Eu estou sendo divertida e voluntariamente sarcástica aqui, mas é que eu tenho muitas histórias sobre todas essas bandas, que estarão no meu próximo livro…

 

 Vicente – Por fim, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que curtem o som e queiram saber muito mais sobre o Coven.

Jinx Dawson – Estou muito empolgada em estar indo para o Brasil. Estou ansiosa para ver pessoalmente meus amigos queridos que conheci através das mídias sociais. E estou animada para absorver, e saber mais um pouco sobre a cultura oculta e mágica que corre nas veias do povo do Brasil. Minhas saudações a todos… \ m /

PRESS 127

 

Entrevista com a banda Amen Corner (Paraná)

13 quinta-feira set 2018

Posted by bacchus30 in Amen Corner, Bandas Brasileiras, black Metal, Entrevista, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

foto 2 nova formação

 

Após um gigantesco hiato longe das entrevistas, retorno a essa atividade em grande nível, entrevistando uma das mais icônicas bandas de Black Metal nacional, a paranaense Amen Corner. Aqui, o vocalista Sucoth Benoth faz uma retrospectiva de toda a carreira da banda, o que o futuro reserva para eles e, principalmente, para os fãs. Conheçam mais da história do Amen Corner, e preparem-se para o que está por vir…

 

Vicente – Vamos começar lá no principio. Como foi o inicio de tudo para o Amen Corner, e, para aqueles que não conhecem a história, como chegaram ao nome da banda?

Sucoth Benoth – Salve!! Em 1992 a banda estava dando seus primeiros passos e ainda não tinha seu nome definido, eu estava na banda Curitibana Infernal desde 1987 e no início de 1992 eu fiquei sabendo que uma banda precisava de um vocalista com influências de Celtic Frost, Venom, Hellhammer, Obituary, etc. Eu liguei e marquei um encontro com eles e chegando no local encontrei o Tito e me lembrei dele pois era um grande conhecido meu devido as nossas bebedeiras de final de semana no Lino’s Bar. Chegando ao local, o restante dos membros da banda eu não conhecia, eu peguei o microfone e comecei meio que encaixar o vocal em uma música que eles estavam tocando, ela viria a ser posteriormente batizada de “The Sons of Cain” eles curtiram a forma como eu cantei e encaixei o vocal na música e acabei saindo do Infernal.  Posteriormente fizemos uma reunião, e cada um sugeriu um nome para a banda, eu acabei escolhendo Amen Corner e todos concordaram e assim nasceu a banda,  em abril de 1992.

 

Vicente – E já se vão 25 anos do lançamento de “Fall, Ascension,Domination”. Como foi essa gravação e todo o processo de composição do disco?

Sucoth Benoth – Eu tinha um sonho de gravar com a Cogumelo, a gravadora do Sepultura, Sarcófago, Holocausto, Mutilator e de tantas outras importantes bandas da época Bem, pegamos nosso 7”EP e enviamos para a Cogumelo. Não me lembro direito de todos os detalhes, já são quase 30 anos, mas acho que foi isso mesmo e, passado uns tempos, recebemos a notícia deles via ligação telefônica (naquela época era tudo por cartas ou telefone) expressando o desejo de fazer um contrato com a banda. Então a gente correu para fazer mais algumas músicas e entrar em estúdio, foi aí que surgiu o “ Fall Ascension Domination”. O processo de gravação foi rápido, nós já estávamos com quase todas as músicas prontas e bem ensaiadas, se não me engano demorou um mês para concretizar as gravações, mixagem, etc. esse álbum acabou se tornando cult e é reverenciado até hoje no Underground como uma das referências do Black Metal.

 

Vicente – E depois surgiu o igualmente clássico “Jachol Ve Tehilá”. Esse foi o disco que consolidou de vez o nome do Amen Corner no cenário. Vocês já imaginavam que o mesmo teria tanta aceitação durante o processo de gravação?

Sucoth Benoth – Com o lançamento do Jachol Ve Tehilá, que é um álbum mais trabalhado e mais polido da banda, ele tem elementos de dor e de agonia, de sentimentos mais acentuados. Eu o considero um excelente trabalho principalmente nas composições, arranjos e os solos bem elaborados, sim, junto com o “Fall Ascension Domination”, o “Leviathan Destroyer”, são grandes álbuns. Durante o processo de gravação, a gente, é claro, fica sempre imaginando como será a aceitação do público em geral, e eu sempre fui bem otimista e acho que o novo sempre será melhor que o antigo, esse é meu pensamento.

 

Vicente – O mais recente lançamento da banda foi “Christ Worldwide Corporation”, em 2014. Após esse tempo, como avaliam o resultado obtido com o disco, e teriam algo que gostariam de ter feito diferente nele?

Sucoth Benoth – Eu acredito que ele ficou como esperávamos, pesado, com energia, do jeito que é o Amen Corner e sua característica musical, nossa forma de tocar. Porem com uma clara evolução natural, não ficou faltando nada, nossas ideias da época foram muito bem colocadas no álbum, tanto em sua música, como na concepção das letras, e expressando bem o que queríamos no desenho da capa e também em seu DVD, contando toda a história do lançamento do Christ Worldwide Corporation e como ele foi concebido.

Foto nova formação

Vicente – E os próximos passos da banda, podemos ter um novo álbum em breve. Quais os planos futuros do Amen Corner?

Sucoth Benoth – Nós já estamos em estúdio gravando o novo álbum, assinamos com a Mutilation Productions para o lançamento que deverá ocorrer agora em dezembro de 2018, se tudo correr como previsto. A capa também já está sendo elaborada bem como toda a arte do CD por Marcos Miller. O Título será: “Under the Whip and the Crown”.

 

Vicente – Vocês irão tocar no Setembro Negro. Qual a expectativa para este show em particular? E das bandas que irão se apresentar no Festival, quais são as que realmente curtem?

Sucoth Benoth – Nossa expectativa é bem grande, vamos tocar no domingo; dia 30; às 16h35min. Sim tem algumas bandas que curtimos como: Razor, Coven, Enthroned, Vulcano, Taake.

 

Vicente – O Black Metal sempre foi um estilo de extremos, adorado por uns e odiado por outros. Como é viver esse estilo há tanto tempo, e como veem a aceitação do público e o espaço disponível para o gênero no Brasil?

Sucoth Benoth – Sim, sempre foi assim e sempre será. É por paixão mesmo, não tem outro jeito, por dinheiro, a gente sabe que não é, nem por modismo porque se não a gente não estaria na ativa até hoje. Eu acho que se vive o Black Metal, faz parte do nosso cotidiano, é pura paixão. O Público do Amen Corner é grandioso, apaixonado pela banda, nos respeitam e nós os respeitamos sempre. O espaço existe, existe apoio, zines, revistas, e pessoas envolvidas mesmo sem dinheiro, para que a chama nunca se apague!

 

Vicente – Em poucas palavras, o que acham das seguintes bandas:

Sarcófago – Maravilhoso e inspirador enquanto durou.

Venom – Paixão eterna, inigualável!

Cradle of Filth – Nunca gostei.

Sepultura – Poderoso nos primeiros álbuns até o Beneath the Remains e com a formação original.

Burzum – Nunca gostei. Mas respeitamos.

 

Vicente – Por fim, deixem um recado para os fãs da banda e para todos aqueles que querem conhecer mais sobre o Amen Corner e apostam no Metal nacional.

Sucoth Benoth – Vicente, agradecemos pela entrevista e pelo apoio. Em breve estaremos divulgando o novo álbum e queremos fazer uma ampla divulgação em shows pelo Brasil todo e no exterior também.

Amen Corner logo

Resenha Krisiun – Scourge of the Enthroned (2018)

10 segunda-feira set 2018

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Death Metal, Krisiun, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Krisiun_cover

E eis que estão de volta os três cavaleiros do apocalipse (algo errado neste número), com “Scourge of the Enthroned”, décimo primeiro álbum de estúdio do trio gaúcho.

Para uma banda que já lançou clássicos do Metal Extremo, como “Black Force Domain”, “Conquerors of Armageddon” e “Southern Storm”, superar, ou ao menos igualar, tais registros, é uma tarefa complicada. Mas o Krisiun conseguiu esta façanha.

“Scourge of the Enthroned” é um álbum sensacional, que rivaliza com os citados, e é muito superior ao anterior, “Forged in Fury”, que, nas palavras de Alex: “Tinha partes mais lentas e também era bastante longo. Nós estávamos por trás disso 100%, mas sem dúvida não era a essência do Krisiun”.

E o novo álbum vai pelo caminho contrario. È veloz e brutal, a marca registrada da banda. Aqui temos novamente a bateria matadora de Max, os vocais agressivos de Alex e os riffs pesados e insanos de Moyses, numa sonoridade única, soando como um convite para o final dos tempos.

É até difícil destacar faixas em um disco tão homogêneo, mas as três músicas inicias, a faixa-título “Scourge of the Enthroned”, “Demonic III” e “Devouring Faith” são imperdíveis. E ainda temos a quebra-pescoço “A Thousand Graves”, a complexa “Abysmal Misery (Foretold Destiny), e a épica Whirlwind of Immortality, que encerra o álbum com chave de ouro.

Vale ressaltar a icônica data escolhida para o lançamento: 7 de setembro. Uma data nacional para uma banda consagrada internacionalmente. E que, agora, retorna ao posto do qual nunca deveria ter saído. Como a mais importante banda extrema brasileira da história. Bem-vindos de volta.

 

Nota: 9,0

Formação:

Alex Camargo – vocais / baixo

Moyses Kolesne – guitarra

Max Kolesne – Bateria

8 Faixas – 38:07

Tracklist:

  1. Scourge of the Enthroned (5:54)
  2. Demonic III (5:01)
  3. Devouring Faith (4:19)
  4. Slay the Prophet (4:50)
  5. A Thousand Graves (4:11)
  6. Electricide (4:04)
  7. Abysmal Misery (Foretold Destiny) (3:57)
  8. Whirlwind of Immortality (5:51)

 

 

Press_Photos_03

Resenha Motorowl – Atlas (2018)

13 segunda-feira ago 2018

Posted by bacchus30 in Motorowl, Stoner Metal, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Cover

O trabalho da banda alemã Motorowl ainda é pouco conhecido no Brasil, mas isso não reflete a qualidade de seu material, como a mesma demonstra em “Atlas”.

 

Se já havia mostrado as armas com seu debut “Om Generator”, o segundo disco é, certamente, um passo a frente em sua carreira, e tem tudo para consolidar seu nome no cenário musical.

 

Se em essência sua música é voltada para o Stoner Metal, com influencia de Black Sabbath e Pentagram, a verdade é o que Motorowl não se prende a nenhum estilo, viajando por todas as variantes do Rock e Metal, tecendo uma colcha de retalhos muito bem trabalhada. E os teclados às vezes psicodélicos funcionam muito bem aqui, sendo sem dúvida alguma um diferencial no trabalho.

 

“Atlas” inicia com “Infinite Logbook”, guiada por riffs de guitarras poderosos, ao melhor estilo do Sabbath, enquanto as duas seguintes são o exemplo de como o peso e o lado mais melódico podem conviver em perfeita harmonia, com destaque para a faixa-título, com um grande riff pesado e teclados primorosos. Já a dupla “To Give” e “To Take” são mais arrastadas, sendo que a primeira possui traços de um Rock mais moderno e Metal tradicional, enquanto a segunda tem semelhanças com o Doom Metal.

 

Não deixem o inicio mais calmo de “Cargo” enganar vocês, pois se trata da música mais pesada contida aqui. “Norma Jean”, a última faixa, é puro Candlemass, e fecha “Atlas” com muita competência.

 

No fim, a sonoridade do Motorowl pode ser comparada a uma construção feita com todo tipo de material, que pode inicialmente trazer estranheza, mas depois se conclui que é uma edificação forte e sólida. Vale a pena conferir.

 

Nota: 9,0

 

Formação:

Max Hemmann – Guitarra/Vocais

Vinzenz Steiniger – Guitarra

Martin Scheibe – Bateria

Tim Camin – Baixo

Daniel Detlev – Teclados

 

7 Faixas – 45:04

 

Tracklist:

1. Infinite Logbook

2. The Man Who Rules The World

3. Atlas

4. To Give

5. To Take

6. Cargo

7. Norma Jean

Promo_Pic3

Resenha Bellini – Bellini Rock (2017)

17 terça-feira jul 2018

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Bellini, Rock n' Roll, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Capa

Após resenhar “#Rock”, do Bluyus, nada como continuar no mesmo ritmo e pode falar sobre o (Quase) autointitulado “Bellini Rock”, disco solo de estreia do já experiente vocalista e baterista Bellini, que está na ativa há duas décadas, tendo participado de uma serie de bandas durante todo esse período.

Mas, diferente do álbum resenhado anteriormente citado acima, “Bellini Rock” é, justamente, um pouco mais Rock. Guitarras levemente pesadas e um clima mais agitado dão todo aquele ar de “Banda Rock de Bar” (no bom sentido, obviamente), durante os 30 minutos de duração do álbum.

Inclusive, esse tempo mais exíguo das músicas faz com que algumas tenham até mesmo um clima “Pop/Punk/Rock”, como em “O Que Aconteceu Aqui” e “Não” sendo que “Meu Bem” carrega no peso das guitarras. ”Como Ser Sincero” é uma balada carregada de emoção e com um belo trabalho nas cordas, enquanto “Música” é uma verdadeira ode a… Música (que estranho). Ainda há espaço aqui para faixas, digamos, mais sacanas, com o maior exemplo na música “Sonho” e o álbum se encerra com “Queria Bem Mais”, uma música com um refrão perfeito e grandes guitarras.

Além disso, “Bellini Rock” tem uma produção competente, com todo o instrumental e as vozes muito bem mixadas. Talvez a contra capa do disco funcionasse inclusive melhor que a própria capa, e foi uma jogada muito legal prensar a capa da mídia como se fosse um disco de vinil. Pequenos detalhes que às vezes fazem a diferença.

É apenas mais um disco, é apenar Rock n’ Roll. Mas talvez seja justamente mais disso que precisamos nos dias atuais…

Nota: 8,0

Formação:

Bellini – Voz, Bateria
E. Damm – Baixo, Guitarras, B3, Backing
Glauber Ribat – Bateria
Dudu Chermont – Guitarra em “O que Aconteceu Aqui?” e “A Rua e a Lua”
Fred Nascimento – Violão e Gaita em “Sonho”

10 Faixas – 30:16

Tracklist:

01.O Que Aconteceu Aqui
02. A Rua e a Lua
03. Não
04. Quase Sempre Disfarço
05. Meu Bem
06. Seguir
07. Como Ser Sincero
08. Musica!
09. Sonho
10. Queria Bem Mais

Resenha Bluyus – #Rock (2017)

02 segunda-feira jul 2018

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Bluyus, Rock n' Roll, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Capa

Mesmo afastado das resenhas há um bom tempo, de vez em quando surge um tempo para conferir e escrever sobre algo novo. E nada melhor para quebrar esse ostracismo com este “#Rock”, um ótimo disco deste Power Trio de São José dos Campos.

E o titulo cumpre o que promete: Temos aqui um Rock n’ Roll do mais alto gabarito, com o elétrico flertando o tempo todo com o lado mais acústico, fazendo com que essa junção transforme a audição em um grande prazer.

Apesar de ótimos músicos, obviamente que o vocal/guitarra Alex Bluyus chama a responsabilidade para si. E mostra ser merecedor dessa citada atenção, pois possui uma voz afinada e desfila ótimos riffs e até mesmo alguns solos muito legais.

Os principais destaques de #Rock são as mais agitadas “Bússola” e “Tudo Amor”, as mais tranquilas “De pai para Filho” (melodias certeiras), “Luz” e “Jardim”, a ótima faixa de abertura “Asas” (exemplo ideal da citada mistura do elétrico com o lado mais acústico), e “Nada Mais”, com um começo mais introspectivo, mas que possui um grande solo de guitarra e uma aura mais triste em toda sua execução.

E vale a pena destacar igualmente a parte lírica, que foge daquele lugar comum do Rock (sexo, drogas e Rock n’ Roll), tratando das cicatrizes da alma e tentam passar uma mensagem positiva e honesta. E a ótima produção do álbum também é de se citar, talvez só fazendo uma pequena ressalva a capa do disco, um pouco simples demais. Mas nada que tire os méritos do álbum.

Em uma época que tudo parece que tem que ser extremo (o mais técnico, o mais pesado, ou o mais sujo), é muito legal poder escutar algo que se baseia no mais importante de tudo: a música. E precisa mais do que isso?

 

Nota: 8,5

 

Formação:

Alex Bluyus – Voz e Guitarra

Ricardo Costa – Bateria

Euclides Bittencourt – Baixo

 

Tracklist:

1.Asas

2.Bússola

3.De Pai Para Filho

4.Jardim

5.Luz

6.Nada Mais

7.Porto

8.Promessas

9.Razões do Coração

10.Vento

11.Tudo Amor

12.Velhos e Bons Tempos

Resenha Kansas – The Prelude Implicit (2016)

28 segunda-feira nov 2016

Posted by bacchus30 in Kansas, Progressive Rock, Uncategorized

≈ 1 comentário

kansas_-_the_prelude_implicit_2016_cover

Sempre se deve ter um cuidado maior ao resenhar um novo disco de uma banda com mais de quatro décadas de atividade e dezesseis discos de estúdio lançados, sendo que muitos desses podem ser considerados clássicos do Rock.

Desde seu primeiro e auto intitulado álbum, lançado em 1974, que o Kansas vem presenteando seus fãs com grandes canções. Desde então músicas como “Song for America”, “Dust in the Wind”, “Point of Know Return” e “Carry on Wayward Son” tornaram-se clássicas, e o nome da banda eternizado no rol da música. Com isso, resenhar um único álbum sem levar em consideração toda a carreira é uma tarefa perigosa.

Mas no caso de “The Prelude Implicit”, que se dane as convenções, pois trata-se de um disco quase que perfeito, com certeza um dos grandes lançamentos de 2016 (um ano farto em bons álbuns). As dez faixas aqui reunidas são todas dignas de uma banda do porte do Kansas, e farão a alegria dos fãs de um Classic/Progressive Rock.

 

O álbum é repleto de melodias viajantes e músicas poderosas. Impossível deixar de destacar faixas como as viajantes “The Voyage of Eight Eighteen” e “Crowded Isolation”, enquanto algumas seguem uma linha mais tradicional do estilo, como “Visibility Zero” e “Summer”. Não poderia faltar aquela tradicional balada, aqui, no caso, representada pela classuda “The Unsung Heroes” e seus belos solos de guitarra e violino. E ainda há espaço para faixas mais Rocker, como “Rhythm in the Spirit” e “Camouflage”, que trazem assim um contraste interessante à “The Prelude Implicit”.

 

Mas os grandes destaques estão exatamente no inicio e no final do disco. A faixa de abertura “With This  Heart” possui uma melodia espetacular, ritmo contagiante e um belo trabalho vocal do recente membro da banda, Ronnie Platt, e belos duetos entre violino e teclado. E o encerramento com a instrumental “Section 60” é de encher os olhos. Um trabalho formidável do violinista David Ragsdale, não somente nessa faixa em especial, mas em todo o disco.

 

Se você for fã da banda, “The Prelude Implicit” é um item indispensável. E se nunca prestou muita atenção na carreira do Kansas, nunca é tarde para conhecer um pouco da historia do Rock e curtir o que de melhor ela tem a oferecer.

 

Nota: 9,5

Formação:

Phil Ehart – Bateria

Billy Greer – Baixo, vocais, vocais principais em “Summer”

David Manion – Piano, Teclados, Orgão,

Ronnie Platt –  Vocais, piano em “The Voyage of Eight Eighteen”

David Ragsdale – Violino, vocais

Zak Rizvi – Guitarra, vocais

Richard Williams – Elétrica e acústica guitarra

 

10 Faixas – 53:26

Tracklist:

 

1. With This  Heart
 2. Visibility Zero
 3. The Unsung Heroes
 4. Rhythm in the Spirit
 5. Refugee
 6. The Voyage of Eight Eighteen
 7. Camouflage
 8. Summer
 9. Crowded Isolation
 10. Section 60

kansas_-_the_prelude_implicit_2016_press_photo11

Resenha Lacuna Coil – Delirium (2016)

08 quarta-feira jun 2016

Posted by bacchus30 in Alternative, Lacuna Coil, Metal, Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Lacuna_Coil_-_Delirium_-_Cover_-_2016

A primeira impressão que tive ao escutar os primeiros momentos deste disco foi que haviam enviado o álbum trocado para mim, pois isso não era Lacuna Coil que estava tocando. Foi somente após entrar a voz da Cristina que tive a certeza que realmente era o novo disco do grupo italiano.

A explicação disso é que a faixa em questão, “The House of Shame”, possui uma agressividade atípica a banda, inclusive com vocais mais guturais do vocalista Andrea Ferro. Ninguém precisa se assustar, que o Lacuna Coil não decidiu de repente se tornar uma banda de Death Metal, até por que a tradicional veia mais alternativa e melódica da banda aparece com frequência durante “Delirium”, mas sem dúvida a banda resolveu lançar um dos seus álbuns mais pesados neste ano.

E a sonoridade casou perfeitamente com a proposta lírico-temática do disco, onde a loucura (ou delírio) prevalece. Tudo capitaneado pelo agora faz (quase) tudo Marco “Maki” Coti-Zelati, atualmente guitarrista, baixista e tecladista da banda. Claro que a frente da banda continua a bela Cristina Scabbia, mas neste novo álbum Andrea Ferro ganhou uma importância e participação muito maior que em álbuns anteriores.

Juntamente com a pesada e já citada faixa de abertura, temos aqui como destaques a igualmente pesada “Broken Things” e um bom trabalho de Andrea, “Downfall” tem um lado comercial muito forte, e possui a participação de Miles Kennedy na guitarra (normalmente mais conhecido como o vocalista da banda do Slash). “Take me Home” tem tudo haver com a proposta do disco, onde a loucura fala mais alto. “Ghost in the Mist” se tornou a minha preferida aqui, uma música com ritmo contagiante, excelentes vocais de Cristina e melodias muito bem encaixadas, sem deixar de lado o lado mais pesado encontrado em momentos anteriores. Outras faixas investem naquele estilo mais tradicional do Lacuna Coil, como “You Love Me ‘Cause I Hate You”, “My Demons” e “Claustrophobia”, estas duas últimas  contando com breves, porém bacanas solos de guitarra. E “Ultima Ratio” é o encerramento perfeito para um disco que passeia pelas nuances da psique (loucura) humana.

Algumas faixas acabam cansando um pouco, como a própria faixa-título, que exagera um pouco na repetição, enquanto que “Blood, Tears, Dust” é pesada, possui alguns momentos bacanas, mas exagera em alguns efeitos sonoros que aproximam a mesma muito do New Metal.

 

Sendo “Delirium” um disco mais variado do que normalmente encontramos no Lacuna Coil, o saldo final é positivo. Assim como é positivo constatar que o agora quarteto italiano está em um momento criativo (e ativo) acima da média, lançando álbuns de dois em dois anos sem que os mesmos soem descartáveis. Vale a pena uma conferida, mesmo que você não venha a ser um grande fã do Lacuna Coil.

 

Nota: 8,5

Formação:

 Cristina Scabbia – vocais

Andrea Ferro – vocais

Marco “Maki” Coti-Zelati – guitarras, baixo e teclados

Ryan Blake Folden – Bateria

 

11 Faixas – 44:52

Tracklist:

1. The House Of Shame (5:17)

2. Broken Things (3:59)

3. Delirium (3:16)

4. Blood, Tears, Dust (3:55)

5. Downfall (4:21)

6. Take Me Home (3:45)

7. You Love Me ‘Cause I Hate You (3:49)

8. Ghost In The Mist (4:14)

9. My Demons (3:56)

10. Claustrophobia (4:08)

11. Ultima Ratio (4:08)

(1)

5 Anos de Vida

15 sábado dez 2012

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

5anos

Hoje não vai haver nenhuma postagem específica sobre alguma banda, mas sim apenas uma de agradecimento, pois hoje, 15 de Dezembro, o blog está completando 5 anos de existência. E, apesar de não poder dedicar tanto tempo quanto eu gostaria, fico satisfeito que ainda esteja no ar, e já fico na expectativa do aniversário de 10 anos…

Agradeço imensamente a todas as bandas que pude entrevistar, realmente todas elas. As nacionais Panndora, Soul’s Silence, Frank Solari, Olam Ein Sof, Ansata, DeCifra Me, Last Sigh, Thessera, Neofito, Azorrague, Sacrificed, Clawn, Labore Lunae, Glory Fate, Atacke Nuclear, Plastique Noir, Age of Artemis, Iluminato, Beyond the Grave, Valhalla, Necropsya, Hawthorn, Dayane Kin, Brasil Papaya, Tristis Terminus, Devon, Krenak, Clamus, Vociferatus, Montechiari Project, Paura, Behavior, As Dramatic Homage, Hangar, Aqueronte, Bloodforge, Hicsos, Arandu Arakuaa, Odisseia, Zorak, Firetomb, Prellude, Necrobiotic, Holocausto, Korzus, Apocalypse, Sentinela Celeste, Antidemon, Monster Coyote, Anthares, Edgard Scandurra, Zumbis do Espaço, Furia Louca, Marie Dolls, Pato Fu, Falling in Disgrace, Tenente Cascavel, e Corpse Ov Christ.

E as estrangeiras Evelyn, Eclipse Hunter, Iberia, Hypnos, Factory of Dreams, Taka Minamino, Caladmor, Abbey Ov Thelema, Godwatt Redemption, Manticora, Disharmonic, Simbiose, Opposite Sides, Gverr, Skelator, Rhyme, Assassin, Pristina, Gorgoroth, Angeli di Pietra, Epica, Marillion, Poema Arcanus, Rudy Sarzo, To Cast a Shadow, Joe Lynn Turner, Emilie Autumn, By Blood Alone, Veni Domine, Whiplash, Theatres des Vampires, Figure of Six, Trail of Tears, Black Anvil, Vision Divine, Hartmann, Al Atkins, Pythia, Arch Enemy, Hyades, Blackness, Dying Fetus, Master, Weapon, Dennis Stratton, Dark Illusion, Antestor, Skyclad, Heavenwood e Theocracy.

Sem deixar de mencionar as que, nos próximos dias, também estarão pintando aqui (perde um pouco a surpresa, mas igualmente impossível deixar de agradecer) Ecliptyka, Xandria e Turisas…

Um muito obrigado a todos vocês que comparecem aqui, espero poder compartilhar muito mais nos próximos anos…

Uma semana de reclusão

11 sábado ago 2012

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Durante uma semana o blog estará jogado às moscas (ou qualquer outro inseto que aqui quiser passear), com apenas uma breve postagem de um disco na quarta-feira. Essa semana enclausurado em Porto Alegre à trabalho,  sem acesso a internet e meio escondido de tudo, tem seu lado negativo, mas ao mesmo algo de positivo sempre se pode tirar, e é trabalho, que nunca realmente é divertido, mas nos deixa menos entristecidos no final do mês…hehe

Se alguém quiser, pode acessar http://whiplash.net/autores/vicentereckziegel.html onde as entrevista igualmente tem sido publicadas…

Enfim, bom fim de semana e uma longa semana pela frente…”keep rocking in a free world”

 

Aniversário e folga

24 terça-feira jul 2012

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Hoje estou comemorando meu 186º aniversário, então tirarei uma folga do blog, mas se alguém quiser conferir as entrevistas que estão saindo igualmente no whiplash, é só acessarem o link http://whiplash.net/autores/vicentereckziegel.html

Uma grande terça-feira a todos, e se alguém quiser me enviar algum presente, eu não ficaria chateado não…:-)

As Cinco Maiores Bandas dos Anos 60

05 terça-feira jun 2012

Posted by bacchus30 in Led Zeppelin, Pink Floyd, The Beatles, The Jimi Hendrix Experience, The Who, Uncategorized

≈ 4 Comentários

Tags

Led Zeppelin, Pink Floyd, The Beatles, The Jimi Hendrix Experience, The Who

Hoje em dia, existem listagens para tudo que você for imaginar, então esta será somente mais uma delas, e talvez uma das mais complicadas. Afinal de contas, como listar somente 5 bandas que mais se destacaram em toda uma década? Não é uma listagem oficial, e sim somente os grupos da época que tiveram um impacto maior em minha vida. Todo mundo tem a sua lista, e seria interessante saber o que cada um pensa e considera como os “Top Five”. Toda semana estarei postando essa “pequena opinião”, simples e puramente pessoal. Aqui estão, para mim, as cinco grandes bandas dos anos 60:

1º – The Beatles – Deveria estar fora de qualquer lista, afinal, é quase uma unaminidade. Que outra banda, em apenas  7 anos, lança, entre discos e trilhas sonoras, 13 discos, sem contar um sem fim de Singles de grande sucesso. Sua música, mesmo quase 50 anos depois, continua a influenciar muita gente, e será eternamente relevante no cenário musical. Daqui a 20 anos, provavelmente ainda ouviremos dizer que os Beatles foram a maior banda do mundo.

Discografia na época: Please Please Me, álbum originalmente lançado em 1963, With the Beatles, álbum originalmente lançado em 1963, A Hard Day´s Night, álbum originalmente lançado em 1964, Beatles For Sale, álbum originalmente lançado em 1964, Help!, álbum lançado originalmente em 1965, Rubber Soul, álbum lançado originalmente em 1965, Revolver, álbum lançado originalmente em 1966, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band’, álbum lançado originalmente em 1967, Magical Mystery Tour, álbum lançado  em 1967, The Beatles ou Álbum Branco, álbum lançado originalmente em 1968, Yellow Submarine, álbum lançado originalmente em 1968, Abbey Road, álbum lançado originalmente em 1969, Let It Be, álbum lançado originalmente em 1970, porém gravado em 1969.

2º – The Jimi Hendrix Experience: Teve uma carreira efêmera, lançando somente três discos oficiais e morrendo muito jovem, aos 27 anos de idade. Mesmo assim, influênciou um número sem fim de guitarristas e deixou grandes clássicos na memória de quem aprecia a boa música, como Foxy Lady, Maniac Depression, Purple Haze, Spanish Castle Magic, Hey Joe (composta originalmente por Billy Roberts), Voodoo Child entre tantas outras.

Discografia na época: Are You Experienced (1967), Axis: Bold as Love (1967), Electric Ladyland (1968)

3º – Led Zeppelin – Uma das poucas bandas que devem aparecer em mais de uma lista, afinal de contas, mesmo tendo “estourado” de vez com os discos lançados nos anos 70, foi em seus dois primeiros discos que a banda apareceu para o mundo, e de forma arrebatadora. O Zeppelin levou a música para um novo caminho, mais forte, mais pesado. O Hard e mesmo o Heavy Metal devem muito ao Led Zeppelin.

Discografia na época: Led Zeppelin (1969) e Led Zeppelin II (1969)

4º – The Who – Junte 4 músicos com desejo de fazer algo diferente, com toda certeza meio malucos, em comparação com a disciplina dos Beatles e dos demais bandas inglesas, mas com um grande talento para composição, e temos uma banda que marcou história: The Who. No inicio soavam meio como uma cópia das demais, mas aos poucos foram aperfeiçoando seu som, até alcançar o status de grande banda, que marcou gerações e ainda fazendo shows esporádicos pelo mundo, apesar dos quase 5o anos de existência.

Discografia na época: My Generation  (1965), A Quick One (1966), The Who Sell Out (1967) e Tommy (1969)

5º Pink FLoyd – Outro grupo que deve aparecer nos melhores dos anos 70, que foram os anos áureos da Banda Inglesa. Mas seus primeiros registros entram para a história da música, pela completa imersão no mundo da psicodelia, que avançava rapidamente na segunda metade dos anos 60. Mesmo hoje em dia, é dificil compreender completamente o intricado e viajante som do Pink Floyd, capitaneado pelo seu líder (na época) e igualmente “viajão” Sid Barret.

Discografia na época: The Piper at the Gates of Dawn (1967), A Saucerful of Secrets (1968), More (1969) e Ummagumma (1969)

Comunicado Importante – Sarcofago – Satanic Lust (1ª Demo) – 1986

28 sábado abr 2012

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, black Metal, Sarcofago, Uncategorized

≈ 2 Comentários

Tags

Bandas Brasileiras, Black Metal, Sarcófago

Antes de falar sobre o disco em si. gostaria de fazer um pequeno comunicado.

Nos próximos dias o site irá mudar um pouquinho o rumo, na minha opinião para melhor, em razão de um projeto que venho pensando e colocando em prática há alguns dias já.

A partir de hoje, não será mais postado nenhum disco nacional sem que a banda assim o consentir, com exceção das que já encerraram suas atividades. Estas continuaram aparecendo da mesma maneira (como no caso de hoje).

Isso porque, além de um simples site de Download (como milhares que existem pela internet), pretendo que o witheverytearadream seja algo mais. algo que traga mais informação para a música tocada em nosso país.

Dentro de poucos dias, começarei a postar entrevistas com diversas banda nacionais, algumas já em andamento, e também serão colocadas todas as informações importantes sobre as mesmas (agenda de shows, como adquirir os discos, etc..). Como sempre foi e sempre será, aparecerão bandas de todos estilos do Rock e Metal, uma prática comum no site, pois sempre tento ser o mais diversificado possível nas postagens. Gostaria do apoio de todos que curtem o site, na divulgação e inclusive comentando, pois é importante tanto para mim como para as bandas saber o que os fãs pensam. Com ajuda de todos, podemos ajudar, o mínimo que for, para a divulgação das bandas que batalham tanto para obter o reconhecimento que merecem.

Já com relação as bandas estrangeiras, continuará tudo da mesma maneira, sempre com a “máxima” que sempre segui no site: Nunca postar discos recém lançados, somente após um ano do lançamento eles continuarão aparecendo por aqui. 

Enfim, para terminar, coloco a primeira Demo de uma das mais importantes bandas da cena extrema no Brasil. Tratando-se de uma primeira gravação, o som até está com uma qualidade razoável, sendo esse um registro histórico no Metal nacional.

Nota:7,0

Obs: Estou usando agora o Jumbofiles, vamos ver como vai ficar a partir de agora, já que cada dia traz uma novidade. Se gostarem do disco, comprem o original, dessa forma ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Tracklist:

1. Intro 00:36  
   
2. Satanas 02:27  
   
3. Nightmare 06:10  
   
4. Third Slaughter 05:46  

Download:

Easyshare:http://www.crocko.com/AC959140CECC44AA83EEF62588EC46E8/Sarcofago_-_Satanic_Lust_(Demo)_(1986).rar

Jumbofiles:http://jumbofiles.com/pcl1gjd8xvue/Sarcofago – Satanic Lust (Demo) (1986).rar.html

Novidades no site

22 domingo abr 2012

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ 4 Comentários

Boa noite a todos que visitam o witheverytearadream. Após mais de 4 anos de existência com mais de 1.150 discos postados e mais de 200 mil visitas, nos próximos dias terei algumas novidades para trazer a vocês. Um passo adiante no que imagino ser importante para o Metal nacional, estilo tão apaixonante e que infelizmente foi veiculado de maneira depreciativa pelos veiculos de comunicação em função do terrível Metal Open Air.

Este “festival” (???), que tinha tudo para ser um grande divisor de águas no quesito evento de grande porte no Brasil, que poderia ser um inicio de outros grandes projetos do genêro, tornou-se o maior fiasco da história da música pesada no nosso País. Foi um modelo perfeito de como NÃO organizar um festival, com uma mistura de megalomania e despreparo por parte dos organizadores, resultando em cenas lastimáveis.

Vi comentários de pessoas divertindo-se com a situação, mas não consigo achar graça em algo assim. Imagino como foi para quem se deslocou, muitos  por milhares de km, sonhando em ver suas bandas preferidas e desfrutar de uma estrutura de primeiro mundo, se deparar com o caos, dormir em estábulos e assistir 25% do que pagaram (e caro) para ver. E mesmo com tudo isso, todo mundo comportou-se dignamente, sem destruição ou vandalismo. Se comportaram como verdadeiros amante da música, e não da forma como a grande mídia gosta de retratar, como acéfalos bebados ou drogados.

Durante os últimos dias, tratei de postar várias bandas que iriam participar, para quem quisesse ver a qualidade das mesmas que iriam se apresentar. Quase todas no fim não se apresentaram, mas o registro da qualidade de seus discos ficara aqui para quem quiser conferir.

Enfim, apesar dos pesares, fiquem firmes e apreciando o estilo de música mais apaixonante que existe, que tudo nos tornara ainda mais fortes, torcendo para que isso não diminua de forma definitiva o status que o Brasil ganhou no mundo inteiro, de um dos melhores lugares para se tocar. O público existe e sempre existirá, e quem vier vai perceber isso. So carry on my friends, a luta continua…

Importante

23 segunda-feira jan 2012

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ 3 Comentários

Como todos devem saber já do acontecido com os donos do Megaupload e as demais consequencias, como a retirada do ar do site pelo FBI, algumas nefastas consequencias estão ocorrendo.

Nessa nova versão da caça as bruxas, a maior parte dos servidores que hospedavam arquivos estão seguindo o mesmo caminho sendo investigados( o próximo alvo é o Mediafire), o que está fazendo com que os mesmos deletem todo e qualquer arquivo de compartilhamento que possuem. Com isso, todos os discos que tinha no mediafire e no rapidshare, além de grande parte que existiam no 4shared foram apagados, e isso irá acontecer com todos que disponibilizam arquivos neste primeiro momento.  Não creio que isso será o fim do download e do compartilhamento de arquivos via internet, pois sempre haverão outras maneiras, mas que se tornou um retrocesso inconcebivel não há qualquer dúvida.

A maioria das pessoas não levaram muito a serio a questao da votaçao da SOPA (nao a de comer), a qual dizem não haver correlação com a ação do FBI, apesar de ser uma GRRAAANNDDEEEE coincidencia acontecerem no mesmo instante, a verdade é que podemos estar assistindo o fim da liberdade de expressão “virtual” da maneira como  a conhecemos, bloqueando uma importante forma de protesto e conhecimento de tudo que nos cerca. É uma especie de volta a censura que nunca imaginamos ver acontecer nos dias atuais.

Enfim, estou divagando demais, e só quero deixar claro que o site não irá sair do ar, apenas ficará um tempo sem ser atualizado da forma habitual, até que se possa ter uma ideia mais clara de como tudo irá ficar (afinal, não adianta nada postar um disco para no momento seguinte ele ser deletado, e tampouco uma troca de servidor, pois todos estão no mesmo barco). Acredito que, mais cedo ou mais tarde, tudo irá se normalizar, ou o mundo virtual como o conhecemos estará chegando ao seu final.

Talvez ai esteja a previsão do fim do mundo em 2012, não especificaram de qual mundo falavam…

 

Resenha do meu Livro, O Casarão

05 terça-feira abr 2011

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

Agora algo um pouqunho diferente

Irei postar na integra a resenha que a Janine do blog http://janinestecanella.blogspot.com/ fez para meu livro. Tenho de confessar que nem eu conseguiria resenhar de forma tão bacana o meu próprio livro..hehehe

 

O Casarão por Vicente Reckziegel

Um livro com mistério e suspense do início ao fim. Essa é a melhor definição para O Casarão de Vicente Reckziegel. Tive a oportunidade de receber o livro através de um booktour organizado pelo autor para divulgar o livro. Mais uma vez achei que poucas páginas não pudessem me surpeender, mas me enganei. 

O Casarão começa com a história de quatro amigos que vivem em uma cidade do interior. Sem muitas opções pra se divertir, as brincadeiras ficam entre andar de bicicleta e jogos de tabuleiro. Interessante também é a construção de cada um dos adolescentes. Com famílias e personalidades totalmente distintas, reproduzindo bem como é nosso ciclo de amizade lá pelos 14 anos. 

A história dos garotos muda quando um deles, ao ouvir uma história sobre um casarão amaldiçoado, em uma estrada de acesso ao interior da cidade, acredita que descobrir se ele de fato existe é o melhor passatempo para sair do tédio constante. Corre para contar aos seus amigos sobre a novidade. 

A primeira reação do grupo é de ceticismo, mas como nada de mais interessante podia acontecer naquela cidade pacata, eles encaram o desafio, preparam suas bicicletas em vão em busca do casarão misterioso. E encontram. Primeira visita nada de muito mágico ou maligno. O casarão tem as portas trancadas e grandes vitrais. Eles vão embora planejando uma nova visita. 

Depois de alguns contratempos, afinal, eles também tinham suas responsabilidades na escola, eles voltam ao casarão para conhecer o que há dentro dele. Depois de muito esforço, eles conseguem abrir a porta, sempre observados por uma velhinha que mora do outro lado da “rua”. Ao mesmo tempo que outras pessoas, ao passarem pelo lugar, parecem não exergar o velho casarão.

Ao pisar na casa os garotos assinam um destino terrível, mas não podem controlar a satisfação que sentem dentro daquele lugar, isolado do mundo, onde cada um pode fazer o que quiser. Onde uma sensação de prazer toma conta de suas mentes e acima de tudo, as controla. 

Ficou curioso pra saber mais sobre essa história? Quem gosta de mistério não pode deixar de ler. Além de uma ficção, o livro levanta uma outra questão: até que pontos somos manipulados? Até que ponto levamos adiante um erro, para suprir outra necessidade?”

Se alguém se interessou em adquirir, de uma olhada no www.vicentereckziegel.blogspot.com só entrar em contato por aqui, pelo blog ou pelo email vicentereckziegel@gmail.com

Prestigiem a literatura nacional, que muitas vezes é muito melhor que todo aquele lixo cultural proveniente do exterior.

O Casarão

08 terça-feira fev 2011

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

São mais de 3 anos postando discos de todas as variantes do Rock e Metal, sem nunca pedir nada em troca, somente pelo amor a este estilo de música. Mas no dia de hoje gostaria de fazer um singelo pedido a todos que frequentam o blog. Talvez alguns já saibam, mas acabo de lançar meu primeiro livro, O Casarão, pela Editora Multifoco. É um livro de suspense, um estilo que muitos dos fãs do Rock e Metal admiram com certeza. E estou comercializando ele pela internet, das seguintes formas. 

 Por depósito bancário, o valor ficará em R$ 28,00 com o frete incluído para todo o Brasil.

Estarei utilizando o Pagseguro tb, que é uma grande segurança para quem faz compras pela internet. No pagseguro, o valor do livro ficará em R$ 29,90 (para cobrir as despesas do serviço), também com frete para todo o Brasil incluído, podendo ser adquirido por boleto bancário, e, a partir da próxima semana, por cartão de crédito, podendo ser parcelado tb…

Para utilizar o pagseguro, é so entrar no meu outro blog (www.vicentereckziegel.blogspot.com ) que lá explica como fazer.

Lembrando que em todas as maneiras de compra, os livros todos serão enviados autografados e com dedicatória. Qualquer coisa, só entrar em contato comigo aqui, ou no blog, ou pelo email vicentereckziegel@gmail.com

Prestigiem os autores nacionais, sei que muitos gostam de ler, então ao invés de comprarem um livro de um autor estrangeiro, apoiem um autor nacional, que realmente da valor a cada um que entrar em contato, e sei que não irão se arrepender, principalmente fãs da literatura do estilo Stephen King.

Muito obrigado e um forte abraço a todos…

Aniversario

19 sexta-feira dez 2008

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ 4 Comentários

Por motivos de saude, fiquei mais de 10 dias sem sequer poder ver o blog, justamente quando ele completava 1 ano de existencia no dia 15 de Dezembro, mas nunca é tarde para um parabens nao é verdade??espero quue todo mundo continue sempre dando aquela força para manter no ar por anos e anos….
vlw a todos e muito amor, rock e felicidade em vossas vidas…..

Comunicado…

05 quarta-feira nov 2008

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ Deixe um comentário

O Site agora tem um novo endereço:https://witheverytearadream.wordpress.com/
Isso por problemas que o blogspot vem enfrentando ultimamente, inclusive de sites inteiros sendo excluidos, mas por enquanto os dois endereços estarao ativos, tanto este antigo como o novo…
Mas para as pessoas que visitam, comentam e baixam discos daqui, um muito obrigado, sao vcs de certa forma que fazem com que o site continua no ar, proximo de fazer um ano de vida no proximo dia 15 de Dezembro.


Site Meter

SACANAGEM

12 quinta-feira jun 2008

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ 3 Comentários

Hj alguem sem nada pra fazer resolveu dar um jeito de reportar um abuso da minha conta do 4shared…
Resultado? o 4shared cancelou minha conta, e perdi TODOS os discos que eu tinha postado la, ou seja, nenhum dos links para o 4shared ira funcionar.
É brabo, vc tem um trabalhao de baixar os discos, escutar, procurar informaçoes sobre a banda, upar em dois sites diferentes para facilitar pra galera poder baixar, postar no blog, e agora de repente, meio ano de trabalho praticamente se perde…
Eu nao ganho um centavo com isso, e nem quero, faço isso aqui pelo amor a musica, e para que cada vez mais pessoas tambem conheçam e se apaixonem pela mais genuina expressao da musica, o Rock, e acontece isso, da vontade de desistir de tudo..
Espero que essa pessoa tenha se divertido
Porem, os links para baixar no rapidshare estao funcionando normalmente
voltarei a colocar os discos musica por musica no 4shared, vai dar um bocado de trabalho colocar tudo novamente la, entao irei começar pelos discos mais recentes ate os posts mais antigos…Espero que todo mundo compreenda se determinado disco ainda nao estiver la, mas vou tentar colocar o quanto antes….
Um obrigado a todo mundo que ja tenha visitado o blog, valeu…


Site Meter

COMUNICADO

24 segunda-feira mar 2008

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ 3 Comentários

aos poucos vou começando a colocar os discos completos tb no rapidshare, deixando dessa forma duas opçoes para baixar, o disco inteiro no rapidshare e musica por musica no 4shared tb.
Começarei pelos post mais antigos, o que pode demorar um pouco, e dessa forma, enquanto nao conseguir igualar com os novos posts, vou colocar no maximo um disco por dia no blog para baixar, mas logo vou poder colocar mais vezes novamente.
Obrigado a todos os visitantes, se der algum problema com alguma musica na hora de baixar, deixem um comentario, que irei consertar
E se alguem tem dicas de como melhorar o site eu gostaria de ouvir, que bandas preferem, de que maneira acham que o site deva ser administrado.
Hj o site esta completando 100 dias, e com mais de 1.700 visitas realizadas, acho que ele esta indo no caminho correto, mas sempre tentando melhorar…
vlw, Vicente



Site Meter

tudo de rock e metal

15 sábado dez 2007

Posted by bacchus30 in Uncategorized

≈ 2 Comentários

Ola a todos
Este sera um espaço reservado para tdos que curtem metal e até mesmo todas as vertentes do rock tambem poderem baixar os discos completos de suas bandas favoritas, alem de conhecerem outras que nunca haviam escutado anteriormente.
as musicas serao colocadas em WMA 32kbps, para que todos possam efetuarem os downloads independemente da conexao que utilizarem.
Dessa forma, estaremos divulgando ainda mais o nome do metal para mais e mais pessoas conhecerem e se interessarem a comprar os albuns que realmente curtirem e irem a shows das bandas que gostaram.
Bom Proveito


Site Meter

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • novembro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • fevereiro 2018
  • agosto 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • setembro 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • outubro 2013
  • setembro 2013
  • agosto 2013
  • julho 2013
  • junho 2013
  • maio 2013
  • abril 2013
  • março 2013
  • fevereiro 2013
  • janeiro 2013
  • dezembro 2012
  • novembro 2012
  • outubro 2012
  • setembro 2012
  • agosto 2012
  • julho 2012
  • junho 2012
  • maio 2012
  • abril 2012
  • março 2012
  • fevereiro 2012
  • janeiro 2012
  • dezembro 2011
  • novembro 2011
  • outubro 2011
  • setembro 2011
  • agosto 2011
  • julho 2011
  • junho 2011
  • maio 2011
  • abril 2011
  • março 2011
  • fevereiro 2011
  • janeiro 2011
  • dezembro 2010
  • novembro 2010
  • outubro 2010
  • setembro 2010
  • agosto 2010
  • julho 2010
  • junho 2010
  • maio 2010
  • abril 2010
  • março 2010
  • fevereiro 2010
  • janeiro 2010
  • dezembro 2009
  • novembro 2009
  • outubro 2009
  • setembro 2009
  • agosto 2009
  • julho 2009
  • junho 2009
  • maio 2009
  • abril 2009
  • março 2009
  • fevereiro 2009
  • janeiro 2009
  • dezembro 2008
  • novembro 2008
  • outubro 2008
  • setembro 2008
  • agosto 2008
  • julho 2008
  • junho 2008
  • maio 2008
  • abril 2008
  • março 2008
  • fevereiro 2008
  • janeiro 2008
  • dezembro 2007

Categorias

  • 25 Ta Life
  • 2Polos
  • 4Drive
  • A Sorrowful Dream
  • Aamonhammer
  • Ação Direta
  • Abandoned
  • Abbey ov Thelema
  • Abscess
  • Abstract Shadows
  • AC/DC
  • Accept
  • Acusticos & Valvulados
  • Adagio
  • Adiastasia
  • Aerosmith
  • Aeternus
  • Aethernaeum
  • After Forever
  • Age of Artemis
  • Agent Steel
  • Agonhymn
  • Ahkmed
  • Akael
  • Akashic
  • Al Atkins
  • Alcatrazz
  • Alesana
  • Alestorm
  • Alice Cooper
  • Alice In Chains
  • All to Get Her
  • Allegro
  • Allen/Lande
  • Alter Bridge
  • Alternative
  • Alunah
  • Amanda Somerville
  • Ambeon
  • Amen Corner
  • Amon Amarth
  • Amorphis
  • Amplifier
  • Anarkhon
  • Anathema
  • Ancesttral
  • Andi Deris
  • Andragonia
  • Andre Matos
  • Angel Witch
  • Angeli di Pietra
  • Angra
  • Anjos da Noite
  • Anlis
  • Anneke van Giersbergen
  • Annihilator
  • Ansata
  • Antestor
  • Anthares
  • Anthrax
  • Antidemon
  • Antimatter
  • Aor
  • Apocalypse
  • Aquaria
  • Aqueronte
  • Arandu Arakuaa
  • Arch Enemy
  • Arkona
  • Ars Nenia
  • As Dramatic Homage
  • As I Lay Dying
  • Assassin
  • Atacke Nuclear
  • Atheistc
  • Atmospheric Rock
  • Attack
  • Attomica
  • Attractha
  • Aura Noir
  • Avantasia
  • Avariel
  • Avastera
  • Ave Sangria
  • Avec Tristesse
  • Avenged Sevenfold
  • Ayreon
  • Azorrague
  • Azul Limao
  • Bad Religion
  • Badlands
  • Bandanos
  • Bandas Brasileiras
  • Baranga
  • Barão Vermelho
  • Bassinvaders
  • Bathory
  • Battlelore
  • Bauhaus
  • Behavior
  • Behemoth
  • Bella Morte
  • Bellini
  • Belphegor
  • Benedictum
  • Beyond the Grave
  • Beyond Twilight
  • Bifrost
  • Bioface
  • Biohazard
  • Bittencourt Project
  • Black Anvil
  • Black Flag
  • Black Label Society
    • Firewind
  • Black Messiah
  • black Metal
  • Black Sabbath
  • Blackmass
  • Blackness
  • Blasko
  • Blasphemer
  • Blaze Bayley
  • Blazing Dog
  • Blind Guardian
  • Blitzkrieg
  • Bloodforge
  • Blue Öyster Cult
  • Blues
  • Bluyus
  • Bolt Thrower
  • Bon Jovi
  • Borknagar
  • Brasil Papaya
  • Brave
  • BraveHeart
  • Broken Jazz Society
  • Bruce Dickinson
  • Brujeria
  • Brutallian
  • Bullet Course
  • Burning Witch
  • Burzum
  • By Blood Alone
  • Bywar
  • Cachorro Grande
  • Cadaveria
  • Caladmor
  • Canabicos
  • Candlemass
  • Canilive
  • Cannibal Corpse
  • Carcass
  • Carpathian Forest
  • Cartoon
  • Catamenia
  • Cathedral
  • Caue Leitao
  • Cavalera Conspiracy
  • Celestial Season
  • Celtic Frost
  • Centurias
  • Chakal
  • Chalice
  • Chaos Synopsis
  • Children of Bodom
  • Cinderella
  • Clamore
  • Clamus
  • Clan Of Xymox
  • Classic Rock
  • Claustrofobia
  • Clawn
  • Colera
  • Comando Nuclear
  • Communic
  • Confronto
  • Coroner
  • Corpse Ov Christ
  • Corubo
  • Coven
  • Cradle Of Filth
  • Cream
  • Creed
  • Creedence Clearwater Revival
  • Crematory
  • Cripple Bastards
  • Crossover
  • Crowbar
  • Cruachan
  • Crust
  • Crystal Ball
  • Cynic
  • Damageplan
  • Dark Avenger
  • Dark Funeral
  • Dark Illusion
  • Dark Metal
  • Dark Slumber
  • Dark Tranquility
  • Darkest
  • Darkest Hate Warfront
  • Darkthrone
  • Darkwell
  • Dayane Kin
  • Daydream XI
  • Dead Kennedys
  • Death
  • Death Angel
  • Death Metal
  • Deathcore
  • Deborah
  • December People
  • DeCifra me
  • Decimator
  • Deep Purple
  • Def Leppard
  • Deforme
  • Deicide
  • Delain
  • Delinquentes
  • Demons Wizards
  • Dennis Stratton
  • Depressive Rock
  • Destra
  • Destruction
  • Deus Otiosus
  • Devachan
  • Devon
  • Diablo
  • Dimmu Borgir
  • Dio
  • Disharmonic
  • Dissection
  • Distraught
  • Division Hell
  • Dokken
  • Doom Metal
  • Doro
  • Dorsal Atlantica
  • Doutores
  • Dr. Sin
  • Draconian
  • Dragonforce
  • Dragonheart
  • Dream Evil
  • Dream Theater
  • Drenched in Blood
  • Drowned
  • Dying Fetus
  • Dynahead
  • Eagles
  • Eclipse Hunter
  • Ecliptyka
  • Edenbridge
  • Edgard Scandurra
  • Edge of Sanity
  • Edguy
  • Edu Falaschi
  • El Tiro
  • Electric Blues Explosion
  • Electric Wizard
  • Elegeion
  • Elf
  • Eluveitie
  • Elvenking
  • Emilie Autumn
  • Emperor
  • End Of Green
  • Endrah
  • Ensiferum
  • Enthroned
  • Entombed
  • Entrevista
  • Entwine
  • Epica
  • Equilibrium
  • Eric Clapton
  • Eric Martin
  • Escape The Fate
  • Eterna
  • Eternal Tears Of Sorrow
  • Europe
  • Evanescence
  • Evelyn
  • Evereve
  • Evergrey
  • Evilwar
  • Evoken
  • Exciter
  • Exodus
  • Extreme
  • Extreme Noise Terror
  • Extreme Progressive Metal
  • Facinora
  • Factory of Dreams
  • Faith No More
  • Falconer
  • Falkenbach
  • Falling in Disgrace
  • Fantomas
  • Fanttasma
  • Fates Warning
  • Fúria Louca
  • Fear Factory
  • Fernando Schaefer
  • Fight
  • Figure of Six
  • Finntroll
  • Fire Shadow
  • Firetomb
  • Flashover
  • Florestas Negras
  • Folk Metal
  • Folk Rock
  • Forka
  • Forkill
  • Fortaleza
  • Fox N' Snakes
  • Frank Solari
  • Freedom Call
  • Frost
  • Funeral
  • Gamma Ray
  • Gemini Syndrome
  • Genesis
  • Genocidio
  • Gentle Giant
  • George Harrison
  • Girlschool
  • Glenn Hughes
  • Glory Fate
  • God Is An Astronaut
  • Godflesh
  • Godwatt Redemption
  • Gorgoroth
  • Gosotsa
  • Gothic Metal
  • Gothic Rock
  • Gothminister
  • Gotthard
  • Grave Digger
  • Greg Lake & Geoff Downes
  • Grim Reaper
  • Grindcore
  • Guilherme Costa
  • Guillotine
  • Guitar Hero
  • Guns N' Roses
  • Gverr
  • Hagbard
  • Haggard
  • Hammathaz
  • Hammerfall
  • Hangar
  • Hard Rock
  • Hardcore
  • Hargos
  • Harppia
  • Hartmann
  • Hawthorn
  • Headhunter
  • Headhunter DC
  • Headspace
  • Heaven And Hell
  • heavenly
  • Heavens Gate
  • Heavenwood
  • Heavy Metal
  • Heavy Rock
  • Hecatombe
  • Hellish War
  • Helllight
  • Helloween
  • Hexvessel
  • Hibria
  • Hicsos
  • High Fighter
  • Higher
  • Highlord
  • HIM
  • Holocausto
  • Holy Sagga
  • Hyades
  • Hypnos
  • Iberia
  • Iced Earth
  • Iluminato
  • Imago Mortis
  • Immaculate
  • Immolation
  • Immortal
  • Imperia
  • In Extremo
  • In Flames
  • In Memorian
  • Industrial
  • Infectious Grooves
  • Infinity Overture
  • Insidious Decrepancy
  • Instrumental
  • Intelectual Moment
  • Iommi
  • Ira!
  • Iron Butterfly
  • Iron Maiden
  • Iron Savior
  • JackDevil
  • Jailor
  • James Labrie
  • Jethro Tull
  • Joe Lynn Turner
  • Joe Satriani
  • John 5
  • John Lennon
  • Jorn
  • Journey
  • Joy Division
  • Judas Priest
  • Jugger
  • Juggernaut
  • Kalmah
  • Kamelot
  • Kandelabrum
  • Kansas
  • Kappa Crucis
  • Karisma
  • Kataklysm
  • Katatonia
  • Kid Joe
  • Kiko Loureiro
  • Killing Joke
  • King Bird
  • King Crimson
  • King Diamond
  • Kiss
  • Korpiklaani
  • Korzus
  • Kreator
  • Krenak
  • Krisiun
  • Krusader
  • KTU
  • Labore Lunae
  • Lachrimatory
  • Lacrimosa
  • Lacuna Coil
  • Lake Of Tears
  • Lapide
  • Last Sigh
  • Laudany
  • Leaves' Eyes
  • Led Zeppelin
  • Left Hand
  • legiao Urbana
  • Legion of the Damned
  • Letargia
  • Liege Lord
  • Liv Kristine
  • Lonely Kamel
  • Lordi
  • Louder
  • Lucifer's Friend
  • Lucifer's Heritage
  • Lux Divina
  • Luxuria de Lilith
  • Lynyrd Skynyrd
  • Machine Head
  • Madball
  • Maelström
  • Maestrick
  • Magnuss
  • Malefactor
  • Malevolent Creation
  • Mandragora Scream
  • Mantic Ritual
  • Manticora
  • Marcelo Bonfá
  • Marduk
  • Marenna
  • Maria do Relento
  • Marie Dolls
  • Marillion
  • Martriden
  • Marty Friedman
  • Massacration
  • Master
  • Masterplan
  • Matanza
  • Mayhem
  • Mägo de Oz
  • Mötley Crue
  • Megadeth
  • Melodic Black Metal
  • Melodic Death Metal
  • Mercyful Fate
  • Meshuggah
  • Metal
  • Metal Allstars
  • Metal Church
  • metalcore
  • Metalium
  • Metalizer
  • Metallica
  • Miasthenia
  • Michael Schenker
  • Mind Affliction
  • Mind Eraser
  • Ministry
  • Mistweaver
  • Mizantropia
  • Monster Coyote
  • Montechiari Project
  • Moonspell
  • Morbid Angel
  • Morbydia
  • Motorhead
  • Motorowl
  • Mr. Big
  • MUL
  • Munarheim
  • Mutilator
  • MX
  • My Dying Bride
  • Mystic Forest
  • Mystifier
  • Mythological Cold Towers
  • Napalm Death
  • Nargaroth
  • Nauseous Surgery
  • Nazareth
  • Neófito
  • Necrobiotic
  • Necropsya
  • Negative
  • Neronia
  • Nervochaos
  • Nervosa
  • Nevermore
  • New Metal
  • Nightwish
  • Nile
  • Nine Inch Nails
  • Nirvana
  • Noturna
  • Noturnall
  • Novembrs doom
  • Nuclear Assault
  • Nuclear Blast Allstars
  • Oasis
  • Obituary
  • Ocean Soul
  • Oceans of Slumber
  • Ocultan
  • Odisséia
  • Olam Ein Sof
  • Old Man's Child
  • Onnirica
  • Opera IX
  • Opeth
  • Opposite Sides
  • Orphaned Land
  • Orquidea Negra
  • Os Mutantes
  • Otep
  • Overdose
  • Overhead Rock
  • Ozzy Osbourne
  • Pagan Black Metal
  • Pagan Reign
  • Pain Of Salvation
  • Panic
  • Panndora
  • Pantera
  • Papa Roach
  • Paradise Lost
  • Paradox
  • Pato Fu
  • Paul Di'Anno
  • Paul McCartney
  • Paura
  • Pearl Jam
  • Pennywise
  • Pentacrostic
  • Perpetual Dusk
  • Pestilence
  • Pink Cream 69
  • Pink Floyd
  • Pitty
  • Place Vendome
  • Planet X
  • Plastique Noir
  • Poema Arcanus
  • Poison
  • Pop Javali
  • Pop/Rock
  • Porcupine Tree
  • Post Blues
  • Power Metal
  • Power/Progressive Metal
  • Powersteel
  • Prellude
  • Primal Fear
  • Primator
  • Primus
  • Pristina
  • Product of Hate
  • Progressive Death Metal
  • Progressive Doom Metal
  • Progressive Gothic Metal
  • Progressive Metal
  • Progressive Rock
  • Project46
  • Prologo
  • Psychotic Eyes
  • Puddle of Mudd
  • Punk Rock
  • Pythia
  • Queen
  • Queensrÿche
  • Queiron
  • Quiet Riot
  • Quinta Travessa
  • Quinteto Armorial
  • R-Vox
  • Rage
  • Rage Against The Machine
  • Ragnarok
  • Rainbow
  • Ramones
  • Rancid
  • Ratt
  • Ravenland
  • Razor
  • Reckoning Hour
  • Red Hot Chili Peppers
  • Rei Lagarto
  • Republica
  • Reverend Bizarre
  • Rhapsody
  • Rhyme
  • Ringo Starr
  • Riverside
  • Rock n' Roll
  • Rock Psicodélico
  • Rolling Stones
  • Rosa de Saron
  • Rotting Christ
  • Rudy Sarzo
  • Rush
  • Russel Allen
  • Rygel
  • Sacrario
  • Sacred Reich
  • Sacrificed
  • Salario Minimo
  • Santarem
  • Sarcofago
  • Satyricon
  • Savatage
  • Saxon
  • Saxorior
  • Scandinavian Metal Praise
  • Sceptic
  • Scorpions
  • Scream Silence
  • Semblant
  • Sentenced
  • Sentinela Celeste
  • Sepultura
  • Serenity
  • Sextrash
  • Shadowside
  • Shaman
  • Shape Of Despair
  • Sick Of It All
  • Siecrist
  • Silent Cry
  • Silent Force
  • Simbiose
  • Sinergy
  • Sirenia
  • Six Feet Under
  • Skelator
  • Skepticism
  • Skid Row
  • SKurL
  • Slaughter
  • Slayer
  • Slechtvalk
  • Slipknot
  • Slowtorch
  • Sludge Metal
  • Sodom
  • Solitary
  • Solitude Aeturnus
  • Sonata Arctica
  • Soul's Silence
  • Soulfly
  • Soulspell
  • Soundgarden
  • Source Of Deep Shadows
  • Southern Rock
  • Speed Metal
  • Spirit's Breeze
  • Spiritual Beggars
  • Status Quo
  • Steel Warrior
  • Steve Vai
  • Stone Temple Pilots
  • Stoner Metal
  • Stratovarius
  • Stress
  • Sunterra
  • Swallow The Sun
  • Symbols
  • Symphonic Black Metal
  • Symphonic Gothic Metal
  • Symphonic Metal
  • Symphonic Power Metal
  • Symphonic Progressive Metal
  • Symphony X
  • Tacere
  • Taka Minamino
  • Tank
  • Tankard
  • Tarja
  • Taurus
  • Tchandala
  • Technical Death Metal
  • Technical post-thrash
  • Tenente Cascavel
  • Terrordome
  • Testament
  • The 3rd and the Mortal
  • The 69 Eyes
  • The Agonist
  • The Beatles
  • The Clash
  • The Claymore
  • The Crown
  • The Cure
  • The Gathering
  • The Ghost and the Machine
  • The Great Kat
  • The Haunted
  • The Jimi Hendrix Experience
  • The Mist
  • The New Roses
  • The Sisters Of Mercy
  • The Who
  • Theatre of Tragedy
  • Theatres des Vampires
  • Theocracy
  • Therion
  • Thessera
  • Thin Lizzy
  • This Will Destroy You
  • Thorns Of Evil
  • Thrash Metal
  • Thy Light
  • Tiamat
  • Time Machine
  • Titãs
  • To Cast a Shadow
  • To-Mera
  • To/Die/For
  • Tool
  • Torture Squad
  • Trail of Tears
  • Tribuzy
  • Tristania
  • Tristis Terminus
  • Tristitia
  • Tuatha de Danann
  • Turisas
  • Twisted Sister
  • Type O Negative
  • U2
  • UFO
  • Uganga
  • Uli Jon Roth
  • Uncategorized
  • Unearthly
  • Ungodly
  • Untoten
  • Uriah Heep
  • Valhalla
  • Vampiria
  • Van Halen
  • Vanden Plas
  • Vandroya
  • Varios
  • Vectom
  • Veni Domine
  • Venin Noir
  • Venom
  • Vesania
  • Viking Metal
  • Vindex
  • Vingador
  • Vinnie Moore
  • Vinny Appice
  • Vintersorg
  • Vio-lence
  • Viper
  • Virgin Black
  • Virgin Steele
  • Vision Divine
  • Visions OF Atlantis
  • Vital Remains
  • Vociferatus
  • Voivod
  • Vulcano
  • Walls Of Jericho
  • Warrel Dane
  • Weapon
  • Whiplash
  • Whitesnake
  • Winter In Eden
  • Witchcraft
  • Witchery
  • Within Temptation
  • Wizards
  • Xandria
  • Y & T
  • Yes
  • Yngwie J. Malmsteen
  • Youthcorpse
  • Zeraphine
  • Zombie Cookbook
  • Zorak
  • Zumbis do Espaço
  • ZZ Top

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Cancelar
Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies