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~ Resenhas e entrevistas com bandas de Rock & Metal

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Arquivos de Categoria: Hard Rock

Entrevista com a banda Louder (Rio Grande do Sul)

10 terça-feira jan 2017

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Entrevista, Hard Rock, Heavy Metal, Heavy Rock, Louder

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O Brasil é celeiro de bandas de todos os estilos imagináveis, e a todo momento novos nomes, novas formações surgem para abrilhantar esse cenário. Mas, apesar disso, um dos estilos mais famosos no mundo (senão o principal de todos), o Hard/Heavy Metal, nem sempre produz bons produtos em nossas paragens, ficando às vezes um pouco defasado em relação aos gêneros mais extremos.

 O Louder é uma esperança de virada desta tendência, visto que a sonoridade do quinteto gaúcho é das mais interessantes. Formada por Kid Sangali – Vocais, Maurício Barbieri – Guitarras, Gio Attolini – Guitarras e Backing Vocais, Felipe Saretta – Bateria e Ricardo Ledur Gottardo – Baixo (que concedeu esta entrevista), a banda mostra um imenso potencial, mesmo com somente um EP lançado. Confiram o que a banda tem a dizer (e oferecer)…

 

Vicente – Antes de tudo, nos fale um pouco sobre como foi o inicio da banda. Como se deu a formação e chegaram ao nome de Louder?

Ricardo Gottardo: A banda aconteceu em função de um anseio pessoal do vocalista Kid Sangali de ter um trabalho autoral, a partir dai ele procurou músicos de confiança e com o mesmo desejo de compor. Além da afinidade musical, existe amizade de longa data o que facilitou o processo, uma vez que cada um, mesmo que com peculiaridades, acabe entendendo as ideias dos demais (não que isso seja garantia de falta de discussões, muito pelo contrário). O nome Louder, foi tanto ocasional quanto sincero, da mesma forma que o Black Sabbath na década de 60/70 tinha por meta tocar o mais alto possível, entendemos que está ai um dos pilares do rock, a potência musical.

 

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Vicente – Vocês lançaram ano passado o EP “Take one” (2016). Como foi o processo de composição e gravação do disco?

Ricardo: O processo de composição é diversificado, parte das composições foi feita individualmente por alguns integrantes, outra parte em “jams” que na prática mais pareciam laboratório de música. O Kid tem um método mais direto, em casa ao piano e com a voz desmedida nos entregou “Last Memory”. Eu sou um pouco mais metódico (para não dizer chato) e acabo já escrevendo as composições em partituras que ninguém dá muita bola, mas de certa forma já induz o resultado final, foi assim com “No More” e “Temple of Desire”. “Cooper’s Synapse” aconteceu num final de semana de isolamento, com a música fruto de experimento musical e a letra que é basicamente um ensaio literário do Gio a respeito de uma discussão que ele assistiu de outros membros da Louder. E “Blind Faith” foi uma composição coletiva, na onda roda de violão, e assim ela foi nascendo. A gravação foi no estúdio de um amigo nosso, o Maninho, um artista classe A no seu meio, que gentilmente cedeu suas instalações, tempo e talento para a gravação, mixagem, masterização e produção. A ideia original era manter uma sonoridade mais orgânica, porém, dando toques das referências das décadas de 80 e 90.

 

Vicente – E como avaliam o retorno obtido, tanto da mídia especializada quanto do público?

Ricardo: Olha, tratamos todo retorno de forma bastante positiva. Boa parte das críticas são muito favoráveis, especialmente quando considerado o tempo de banda, e o fato de ser o trabalho inicial da banda. Mesmo quando são apontados defeitos no nosso trabalho, o objetivo final é o aprimoramento de trabalhos futuros…

 

Vicente – “Take One” é uma celebração ao Heavy Rock. Essa sempre foi a sonoridade desejada pela banda, ou vocês acreditam que ainda estejam moldando seu som?

Ricardo: As referências são bastante evidentes no nosso trabalho, mas tal qual como qualquer trabalho, arte requer uma evolução constante, buscar ampliar a dramaticidade dinâmica, aumentar o peso, ou saber dosar de acordo com o momento musical. Apesar de nos orgulharmos muito do “Take One”, ele é apenas nosso primeiro passo.

© Ton Müller Photographer

Vicente – A faixa que encerra o álbum se chama “Blind Faith (Part I)”. Alguma razão especial para esse título, vocês já pensaram em uma continuação dessa música em especial?

Ricardo:Tanto sonoramente quanto poeticamente, acreditamos que, falar de qualquer valor pessoal é uma jornada, e não um circuito. Já pensamos em algumas possibilidades de caminhos, desde uma descida ao inferno quanto uma redenção, e até mesmo um retorno racional, tudo isso com sua identidade sonora própria.

 

Vicente – Todos sabemos das dificuldades que as bandas de Rock/Metal nacional enfrentam, principalmente quando fazem um som autoral. Como avaliam o atual cenário musical no Brasil?

Ricardo: Estávamos preparados para isso desde o momento que decidimos assumir o inglês como língua da banda. Comercialmente existem dificuldades, as casas que tocam rock refletem isso, sendo um tanto reticentes com apostas. Mas, muito além de desenvolver um produto, pensamos em entregar algo pessoal e verdadeiro, então preferimos assumir os riscos do mercado ao simplesmente sermos submetidos a ele.

© Ton Müller Photographer

Vicente – Qual foi aquele artista, ou banda, que fez com que decidissem enveredar para esse muitas vezes tortuoso caminho da música?

Ricardo: Bem, a Louder é formada por cinco integrantes com influências distintas. Então, fica mais claro enxergar que o Rock é rico, diversificado, e tem espaço para as mais diversas manifestações. Portanto, não quer dizer que estamos em busca de ocupar um espaço já criado, substituir alguém ou ser o “novo sei lá o quê”. Acreditamos apenas que a Louder pode ter seu lugar.

 

Vicente – Em poucas palavras, o que acham das seguintes bandas:

Aerosmith – Hard Rock sofisticado, que amadureceu com o tempo.

Bon Jovi – Muitas vezes injustiçado, Bon Jovi soube levar o seu rock às massas.

Iron Maiden – É a referência máxima definitiva do heavy metal. Não existe composição no gênero, que seja bem sucedida e não lembre de alguma maneira as estruturas utilizadas pelo Iron.

Guns n’ Roses – Axl e Slash. Sem mais.

Deep Purple – Purple, é mais que uma banda, é um gênero. Tantas formações, tantas linhas de composição e todas excepcionais.

 

Vicente – Por fim, deixe um recado para os fãs da banda e para todos aqueles que querem conhecer mais sobre o Louder.

Ricardo: O recado é simples, os clássicos serão sempre clássicos, mas nem por isso deixem de escutar novas músicas, buscar novas referências, novos conteúdos.  E quem quiser saber mais da Louder, e quem sabe nos colocar no rol dessas novas descobertas acessem https://www.facebook.com/LouderRockBand

Um abraço!

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Resenha Alter Bridge – The Last Hero (2016)

27 quinta-feira out 2016

Posted by bacchus30 in Alter Bridge, Alternative, Hard Rock, Rock n' Roll

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Três anos após o lançamento de seu último álbum, “Fortress”, eis que os americanos do Alter Bridge retornam com seu quinto álbum de estúdio, intitulado “The Last Hero”, um disco que tem tudo para elevar ainda mais o nome da banda no mercado musical.

A verdade é que a banda, em “The Last Hero” soube criar músicas potentes, com refrões marcantes e que fatalmente ficarão na cabeça dos fãs do Alter Bridge. É só escutar faixas como “Show me a Leader” e seus solos de guitarras inspirados,”Cradle to the Grave”, “Losing Patience (pusta refrão) , “The Last Hero” e comprovar isso.

Algumas faixas carregam num peso até mesmo surpreendente, como é o caso de “Poison in your Veins”, “Crowns on a Wire” e “Island of Fools”. E mesmo músicas com aquele forte apelo comercial, como a alegre e inspiradora “My Champion” e a baladinha “You Will Be Remembered”, possuem uma qualidade inquestionável.

“The Last Hero” nos apresenta também um Myles Kennedy inspiradíssimo nos vocais, na minha opinião muito superior ao seu desempenho na banda solo do Slash, além de guitarras matadoras em seus riffs e até mesmo nos solos presentes no álbum, além do trabalho competente da cozinha formada por Brian Marshall no Baixo e Scott Phillips na Bateria. Sem contar a bela produção de Michael Baskette, na contramão da capa mais simples do álbum.

No final das contas, dá para garantir que o Alter Bridge abraçou, neste disco, muito mais o lado Hard/Metal do que o Alternativo, o que certamente fará com que, muitos daqueles que não curtiam a banda anteriormente, comecem a olhar a mesma com outros olhos após “The Last Hero”.

Nota: 9,0

Formação:

Myles Kennedy – Vocais/Guitarras

Mark Tremonti – Guitarras/Vocais

Brian Marshall – Baixo

Scott Phillips – Bateria.

13 Faixas – 67:58

Tracklist:

01.Show Me A Leader
02.The Writing On The Wall
03. The Other Side
04. My Champion
05. Poison In Your Veins
06. Cradle To The Grave
07. Losing Patience
08. This Side Of Fate
09. You Will Be Remembered
10. Crows On A Wire
11. Twilight
12. Island Of Fools
13. The Last Hero

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Resenha Spiritual Beggars – Sunrise to Sundown (2016)

06 quarta-feira abr 2016

Posted by bacchus30 in Hard Rock, Spiritual Beggars, Stoner Metal

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O Spiritual Beggars é realmente uma banda/projeto diferente. Afinal, já são 22 anos desde o lançamento do Debut auto intitulado, e desde então foram 9 discos lançados, contando com este novo registro “Sunrise To Sundown”, que acaba de ver a luz do dia.

 

Considero o Spiritual Beggars a “mais famosa banda desconhecida do mundo”. E indubitavelmente é uma das mais legais em atividade no momento nascidas na década de 90. Capitaneadas pelo Guitar Michael Amott (Arch Enemy, Ex-Carcass) e o batera Ludwig Witt, além do sempre fiel escudeiro de Michael, Sharlee D’ Angelo (Arch Enemy, Ex-Mercyful Fate) no baixo, temos aqui o tecladista de longa data (desde 1998) Per Wiberg além do mais recente vocal Apollo Papathanasio (desde 2010 no Spiritual Beggars), este quinteto nos brinda com um grande trabalho em “Sunrise to Sundown”.

 

Se a banda sempre teve um lado Stoner muito forte, neste mais recente álbum isso mudou um pouco. Esse estilo continua fortemente enraizado no som deles, mas aqui o Hard/Classic Rock é uma presença constante, o que faz de “Sunrise to Sundown” um deleite para fãs de Deep Purple, Rainbow, Dio, Whitesnake e tantos outros.

 

O disco começa bem Stoner com a faixa-titulo, com riff marcante, mostrando ter sido uma ótima escolha para abertura. “Diamonds Under Pressure” tem um teclado bem ao estilo Deep Purple (até com uma semelhança em certos momentos com “Perfect Strangers”). “What Doesn’t Kill You” é mais rápida e pesada, mas com um refrão muito legal, e um grande “duelo” nos solos de guitarra e teclado, enquanto “Hard Road” é puro Hard Rock. A batida marcante inicial de “Still Hunter” mostra que temos ali outro Rockão dos bons. Já em “No Man’s Land” parece que Apollo resolveu incorporar Coverdale, tal a similaridade de sua voz com o eterno Whitesnake, e possui uma mudança de estilo interessante em sua metade, além de um solo matador de Amott.

 

“I Turn to Stone” possui algumas peculiaridades diferentes, com suas batidas tribais em contraste com a veia mais melódica da mesma, enquanto o peso retorna em “Dark Light Child”, guiada pela guitarra. “Lonely Freedom” tem um clima bem retro, até mesmo na sonoridade dos instrumentos e gravação, além de outro brilhante solo de Amott. “You’ve Been Fooled” vai na mesma linha, além de um refrão mais marcante, e “Southern Star” marca o fim do álbum em grande estilo, um Rock classudo com final emocionante.

 

Para finalizar, não há muito mais o que dizer sobre “Sunrise to Sundown”, além de que o mesmo já tem aquele lugar reservado nos álbuns mais interessantes lançados em 2016. Podem conferir sem receio algum de errar, a não ser que alguém espere ver algum resquício de Arch Enemy aqui, se assim o for, vieram ao lugar errado com toda certeza…

 

 

 

Nota: 9,0

Formação:

Michael Amott – Guitarras

Apollo Papathanasio – Vocais

Sharlee D’ Angelo – Baixo

Per Wiberg – Teclados

Ludwig Witt – Bateria

 

11 Faixas – 47:08

Tracklist:

  1. Sunrise To Sundown
  2. Diamond Under Pressure
  3. What doesn’t kill you
  4. Hard Road
  5. Still Hunter
  6. No Man’s Land
  7. I Turn To Stone
  8. Dark Light Child
  9. Lonely Freedom
  10. You’ve Been Fooled
  11. Southern Star

 

Resenha Marenna – My Uncondtional Faith (2015)

16 quarta-feira mar 2016

Posted by bacchus30 in Aor, Bandas Brasileiras, Hard Rock, Marenna

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Começo esta resenha com uma constatação: Após estes quase 4 anos de resenhas e entrevistas com bandas nacionais e internacionais, sempre fui muito cético ao analisar um EP, por um motivo muito simples: É muito mais fácil um artista ou banda gravar quatro músicas de nível mais elevado, do que dez músicas que não deixam a peteca cair. Mas no caso deste lançamento da banda Marenna, tenho que dar o braço a torcer e concordar, esse trabalho ficou sensacional.

“My Unconditional Faith” é um prato cheio para todos os admiradores de um Hard Rock/AOR, uma sonoridade com influência de bandas como Def Leppard, Van Halen, Journey, Europe e afins. Ou seja, o fã já sabe o que vai encontrar aqui, mas talvez não tenha a impressão correta da qualidade que encontrará neste disco.

E já no começo o bicho pega com a sensacional “You Need to Believe”, música que desde o principio já mostra sua qualidade, com refrão grudento, solos e melodias na medida certa e um ritmo contagiante do inicio ao fim, em resumo um hit imediato. Na verdade, todas as faixas constantes em “My Unconditional Faith” podem ser considerados hits, ou assim o deveriam ser, mas vivemos num país onde hit instantâneos só surgem no Funk e no Sertanejo. Mas estou divagando agora, quando o certo é elogiar “Like na Angel”, música com grande coro de vozes, e um desempenho sensacional de Rodrigo Marenna (outra constante aqui). “Keep on Dreaming” é puro AOR, com vocais marcantes, belo refrão e lembrou um pouco o trabalho de Michael Kiske em frente ao Place Vendome. E o EP encerra com a versão acústica de “You Need to Believe”, que se não difere tanto assim da versão elétrica, mantém o nível lá em cima, e mostrou ser um bom encerramento para “My Unconditional Faith”.

A constatação final é uma só, que o Marenna com um simples EP já demonstra estar pronto para vôos maiores, e ainda vamos ouvir falar muito deles, ou ao menos assim espero, pois sua qualidade impar não pode se perder pelo caminho, como já aconteceu com tantas e tantas bandas não apoiadas pelo nosso público nacional.

Nota: 9,0

Formação

Rodrigo Marenna (Vocal)

Faixas e músicos convidados :

1 – “You Need To Believe”
Sasha Z. (Guitarra) e Guilherme Mello (Bateria)
2 – Like An Angel
Geraldo Aita (Guitarra) e Matt Thofehrn (Bateria)
3 – Keep On Dreaming
Cesar Branco (Guitarra) e Guilherme Mello (Bateria)
4 – You Need To Believe (Acoustic)
Jonas Godoy (Guitarra/Baixo/Teclado) em todas as faixas

 

4 faixas – 17:21

Tracklist:

01.You Need to Believe
02. Like An Angel
03. Keep On Dreaming
04. You Need to Believe (versão acústica)

Resenha The New Roses – Dead Man’s Voice (2016)

15 terça-feira mar 2016

Posted by bacchus30 in Hard Rock, The New Roses

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O nome da banda, seu logo e a própria capa de “Dead Man’s Voice” já entregam o que podemos esperar deste que é o segundo álbum completo da banda alemã The New Roses. Muito Hard Rock, festa, mulheres e bebidas (nem sempre precisamente nessa ordem exata).

O que talvez não seja tão esperado é que, apesar das aparências, o estilo do The New Roses está muito mais próximo de um Cinderella, Faster Pussycat ou Blackstone Cherry do que do Guns n’ Roses, mesmo que existam similaridades entre as bandas. Mas é fato que a sonoridade do The New Roses é mais voltado para o Hard americano anos 80 do que o Hard Rock Europeu.

“Dead Man’s Voice” começa com a inicialmente estranha “Heads or Tails”, mas que depois desemboca em um Hard Rock tradicional, assim como “Thirsty”, mas essa com refrão e ritmo mais contagiante, um bom exemplo de como fazer um Hard no melhor estilo. “Partner in Crime” possui um ritmo mais cadenciado e menos festivo, mas que casou muito bem com o The New Roses, o mesmo acontecendo com a faixa titulo do disco, com um belo refrão e mostrando uma faceta um pouco diferente da banda. Já Believe possui um tom mais sério que o encontrado na maior parte de “Dead Man’s Voice”, e conta com um trabalho de respeito em seu instrumental e nos vocais de Timmy Rough, para mim um dos grandes destaques do álbum.

“Ride with Me” tem aquele jeito de hit imediato, enquanto “Hurt Me Once (Love Me Twice)” traz de volta aquele ar mais festivo do principio. “Not From This World”  puxa mais para o Hard/Blues, e conta com um belo solo de Norman Bites e um peso acima do comum para o estilo. O contraponto da única música que podemos considerar uma balada no disco “What If It Was You”, uma faixa bem trabalhada e que não soa de forma alguma piegas. Mas não se preocupem, que o Hard Rock volta com força total, na forma mais clássica possível em “Try (And You Know Why)”. “From Guns & Shovels” encerra o álbum de forma positiva e novo grande trabalho de Norman, mostrando que a banda realmente conseguiu fazer um disco acima da média, mesmo num estilo que já parecia ter dado tudo que podia nesses anos todos.

Enfim, estão todos convidados para a festa, mesmo que, para muitos, essa festa já terminou a mais de 20 anos. Escolham o seu lado da história…

 

Nota:8,0

Formação:

Timmy Rough – Vocais

Norman Bites – Guitarra

Hardy – Baixo

Urban Berz – Bateria

 

11 faixas – 43:44

Tracklist:

“Heads Or Tails”
“Thirsty”
“Partner In Crime”
“Dead Man’s Voice”
“I Believe”
“Ride With Me”
“Hurt Me Once (Love Me Twice)”
“Not From This World”
“What If It Was You”
“Try (And You Know Why)”
“From Guns & Shovels”

THE NEW ROSES 2015 official press 3_2000px-300dpi - copyright Severin Schweiger

 

Resenha Lucifer’s Friend – Live @ Sweden Rock (2016)

25 quinta-feira fev 2016

Posted by bacchus30 in Aor, Classic Rock, Hard Rock, Lucifer's Friend

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Após muitos anos com suas atividades encerradas, eis que em 2014 os veteranos alemães do Lucifer’s Friend anunciam seu retorno, uma volta comemorada por todos os fãs do Hard/Progressive Rock, AOR e toda a gama de sonoridades que os mesmos sempre tiveram em todos os seus anos de existência, desde o lançamento de seu debut auto intitulado, no agora muito distante ano de 1970.

De fato, o Lucifer’s Friend nunca se prendeu a um estilo em nenhum de seus lançamentos, passando de um lado mais Hard/Heavy do primeiro disco, para alguns momentos mais progressivos, psicodélicos, jazzísticos, dentre outros, em seus lançamentos posteriores. Com a saída de seu vocalista John Lawton em 1976, para ocupar o microfone do Uriah Heep, a banda aos poucos foi perdendo seu impacto, e mesmo o retorno do mesmo alguns anos depois não foi o suficiente para os mesmos manterem a banda ativa, encerrando suas atividades no ano de 1982.

Mas, histórias à parte, o retorno tão esperado por todos aconteceu, e este disco ao vivo gravado a partir da apresentação da banda no Sweden Rock Festival em junho de 2015 é a maior prova que a banda certamente não desaprendeu a fazer um grande show.

Das 12 músicas tocadas nesse show, três foram lançadas no ano anterior, na compilação “Awakening”, a ótima “Pray” e seus riffs contagiantes de guitarra, a viajante “Riding High”, além da mais simples e nem tão empolgante “Did Your Ever?” e seus teclados árabes.

Mas é obviamente nos clássicos que a casa vem abaixo, especialmente em músicas marcantes como a contagiante “Fire and Rain”, com suas melodias grudentas e belos solos de guitarra, a cadenciada e puxada para o Deep Purple “Keep Going”, com um grande trabalho de John Lawton nos vocais, a bela e tranqüila balada “Burning Ships”, a número um no repertorio do quinteto “Ride the Sky” e seu inconfundível teclado, e termina com a alegre e até certo ponto festiva “High Flying Lady”.

Mais de trinta anos depois da separação, e a banda ainda tem muita lenha para queimar, mostrando que a música não envelhece nunca…

 

Nota: 8,5

Formação:

John Lawton – vocais

Peter Hesslein – guitarra

Dieter Horns – baixo

Jogi Wichmann – teclado

Stephan Eggert – bateria

 

Tracklist:

  1. INTRO – AWAKENING
  2. PRAY
  3. FIRE AND RAIN
  4. IN THE TIME OF JOB
  5. KEEP GOING
  6. HEY DRIVER
  7. RIDING HIGH
  8. MOONSHINE RIDER
  9. DID YOU EVER?
  10. BURNING SHIPS
  11. RIDE THE SKY
  12. HIGH FLYING LADY

Resenha Cartoon – Unbeatable (2013)

10 quarta-feira dez 2014

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Cartoon, Entrevista, Hard Rock, Rock n' Roll

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Os anos setenta voltaram. Essa é a primeira frase que vem a cabeça ao escutarmos este que é o quarto disco da banda Cartoon, “Unbeatable”. Não há como negar ou duvidar que o Cartoon é daquelas bandas que honram o chamado Rock Clássico. E é produto nosso, devendo ser louvado por carregar essa bandeira, em meio ao sem fim de novos estilos e gêneros musicais. É bom escutar Rock feito por quem entende do assunto.

E não seria exagero imaginar “Unbeatable” como se fosse algo lançado na década de setenta, apesar da gravação perfeita apresentada, graças ao ótimo trabalho de Khadhu & Tomás Alem na produção.

O disco abre com “Down on the Road Ahead”, rockão perfeito para iniciar um show, daquelas que contagiam o ouvinte logo na primeira audição, inclusive com um “quê” de Rush em seu primeiro disco. Seguida por “The Golden Chariot”, que parece ter surgido de uma jam session e levada bem voltada para os teclados, mas mantém a boa impressão inicial. “Until I Found You” é uma balada daquelas que emocionam pela melodia e bom gosto. “She” volta a trazer a energia de volta, e possui uma linha de baixo espetacular, daquelas que fazem a gente “cantar” junto (aqui fica uma observação, quase uma reclamação, pois em grande parte das bandas de Rock e Metal este é um instrumento subestimado, quase escondido nas gravações, mas quando bem executado, traz um brilho todo especial a música.) “Bridge to Nowhere” é uma rápida instrumental, que não traz grande novidade, e é seguida pela boa “Promises”, com seu belo inicio acústico, que me fez lembrar alguma música do Legião Urbana (só não consegui ligar a qual música, não sou expert na banda). “Lazarus Feet”, esta com uma guitarra mais pesada e harmonia de vozes que chamam a atenção, e em sequencia surge a ótima “No Coming Back”, com seu refrão melódico e que gruda na cabeça logo na primeira audição. “Time is Running” é puro Jethro Tull em seu começo, com a flauta e a entonação no vocal de Khadhu, lembrando o grande Ian Anderson, e o disco fecha com chave de ouro, com “On the Judgement Day”, talvez a música com “cara” mais moderna de “Unbeatable”, levada bem Rock n’ Roll e grande refrão.

O disco é relativamente curto, com seus 34 minutos de duração, mas que engloba tudo que é bom na música: Criatividade, energia, melodia. E as letras, em sua maioria otimistas, ajudam no aspecto final. O disco ficou literalmente rodando sem parar por mais de uma semana no aparelho do meu carro, e querem saber: Dá vontade de ouvir cada vez mais…

 

“Unbeatable” é daqueles discos indispensáveis para todos que curtem o grande Rock clássico/Hard Rock dos anos setenta, isso feito por quem está a quase duas décadas na estrada e entende muito bem do assunto. Escutem e embarquem numa viagem de volta a era dourada da música…

 

Banda:

– Khadhu Capanema | Vocal, baixo, esraj, sitar, violões 6 e 12 cordas e harmônica.

– Bhydhu Capanema | Bateria, percussão, tabla e voz.

– Khykho Garcia | Guitarra, violoncelo, violões, baixo e voz.

– Raphael Rocha | Teclados, piano, sintetizadores, violão e voz.

 

Nota: 8,5

 

Tracklist:

1- Down on the road ahead (Khadhu Capanema)

2- The golden Charriot (Khadhu Capanema)

3- Until I found you (Khadhu Capanema)

4- She (Khadhu Capanema)

5- Bridge to nowhere (Khadhu Capanema)

6- Promises (Khadhu Capanema)

7- Lazarus’ feet (Khykho Garcia)

8- No Coming Back (Khadhu Capanema)

9- Time’s running (Khadhu Capanema)

10- On the Judgement day (Khadhu Capanema)

Entrevista com a banda Lonely Kamel (Noruega)

09 quinta-feira out 2014

Posted by bacchus30 in Entrevista, Hard Rock, Lonely Kamel, Stoner Metal

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Lonely Kamel

 

Você gosta de um Hard Rock com uma bela dose de Blues? Ou talvez um Stoner Metal total anos 70? Quem sabe um Doom Metal com pitadas psicodélicas? Se nenhum desses estilos te atrai, talvez tenha vindo ao lugar errado. Porém, se algum destes gêneros citados é seu favorito, vale a pena conhecer a banda norueguesa Lonely Kamel. Ainda relativamente desconhecida no Brasil, a banda acaba de lançar seu quarto álbum “Shit City”, e para falar sobre este novo lançamento, e também sobre a carreira da banda, que realizei esta entrevista com o guitarrista Lukas Paulsen. Confiram…

 

 

Vicente – Primeiramente, conte-nos um pouco sobre os nove anos de existência do Lonely Kamel…

 

Lukas Paulsen – Já nove anos? Primeiro disco saiu em 2008, entrei apenas um par de meses antes disso. Thomas e Stian começaram o Lonely Kamel numa jam bem básica, junto com diversos amigos que entravam e saíam. Eles eram chamados Ben Johnson no início. Eu entrei porque eles tinham uma abertura de show mais sério para o Orange Goblin. Em seguida, o baterista foi para San Diego, por isso eu recomendei nosso baterista atual. o Lonely Kamel verdadeiro existe desde em torno de 2007-2008. Depois que nós lançamos os nossos quatro álbuns.

 

Vicente – Vocês lançaram este ano seu mais recente álbum, “Shit City”. Como foi a gravação e as composições deste álbum?

 

Lukas Paulsen – Foi rápido e furioso. Ensaiamos muito e, em seguida, fizemos todo o álbum em 10 dias. Depois de 3 dias tínhamos gravado tudo, mais os vocais e algumas guitarras. Estamos utilizando nosso próprio equipamento, apenas alternando entre alguns amplificadores na guitarra. Só para combiná-los um pouco. A maioria das letras foi escrita durante esses 10 dias. Fico espantado de como o disco ficou bom.

 

Vicente – E a reação dos fãs, ainda que muito cedo, está sendo como você esperava?

 

Lukas Paulsen – Reação dos fãs tem sido ótima, todos os comentários têm sido muito bons.

 

Vicente – Qual foi a maior razão para o título “Shit City”?

 

Lukas Paulsen – Frustração. Ficar preso na mesma cidade de merda por muito tempo. Você quer sair, mas todos os seus amigos estão lá, seu trabalho e assim por diante. Confira a cidade de merda no vídeo lyric, no YouTube, e você terá a imagem correta de tudo.

 

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Vicente – Além disso, vocês lançaram os álbuns “Lonely Kamel”, “Blues for the Dead” e “Dust Devil”. Fale-nos um pouco sobre eles…

 

Lukas Paulsen – “Lonely Kamel” foi o primeiro registro. Foi gravado em 24 horas, durante um fim de semana no sábado o engenheiro de som estava sete horas atrasado. Durante essas horas eu toquei com um banjo e quando o cara finalmente chegou, nós gravamos a música Madras em apenas um take.

 

“Blues for the Dead” esteve esgotado por um longo tempo, o que é triste porque ele tem algumas músicas muito boas, com boas letras. Confira “The Trip”, “Blindfolded” e “No More Excuses”, por exemplo.

 

“Dust Devi”l foi o nosso primeiro registro em uma grande gravadora. Os rapazes do selo gostaram, mas achei que era um pouco obscuro demais. Eles queriam outra “Damn you’re Hot” e “Spacerider” eu acho. É por isso que eles assinaram conosco. Mas temos o nosso próprio caminho. Nós não fazemos isso para ganhar dinheiro ou ficar famosos, não somos aqueles que irão ganhar um milhão de dólares. Nós somos péssimos como empresários. Acho que poderíamos ser maiores se nós prestássemos mais atenção à promoção da nossa porcaria.

 

Vicente – Sua música é uma mistura de Hard, Heavy, Blues e Stoner Metal. Esta é a proposta desde o início do Lonely Kamel?

 

Lukas Paulsen – Sim, tem sido assim, mas também tem havido alguma psicodelia e Doom às vezes.

 

 

Vicente – Como está a cena na Noruega para o Rock e Metal?

 

Lukas Paulsen – A cena Hard Rock na Noruega tem estado bastante morta já há algum tempo, mas algumas bandas novas emergem do Undergroud. Metal foi grande por um longo tempo, mas não é tão popular na Noruega como as pessoas no exterior parecem pensar. As maiorias dos noruegueses têm mau gosto musical, como no resto do mundo. Infelizmente.

 

Vicente – Em poucas palavras, o que você pensa sobre essas bandas:

 

Led Zeppelin: melhor banda de todos os tempos.

Deep Purple: uma das três grandes no início de Hard Rock. Performances ao vivo incríveis.

Pink Floyd: Eu realmente amo a era Syd Barrett. Echoes é uma das melhores músicas de todos os tempos. Live at Pompeii é incrível. As três bandas que você mencionou até agora estão na minha lista dos dez melhores, sem dúvida.

Cathedral: Eu realmente não escutei muito o que o Cathedral fez. Voltando na década de noventa eu estava mais voltado para Warrior Soul e Led Zep. Eu vou para casa e pegarei seus discos na internet. Se eu gostar eu irei comprá-los. Eu odeio o Spotify. Você está convidado a baixar o Lonely Kamel e apreciar a música de forma ilegal, mas não deixe de comprar os álbuns, se você gostar deles.

 

Vicente – Por fim, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que conhecem ou queiram saber muito mais sobre a música do Lonely Kamel

Lukas Paulsen – Levem Ronaldinho de volta à seleção!

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Entrevista com a banda Electric Blues Explosion (Rio Grande do Sul)

06 segunda-feira out 2014

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Blues, Electric Blues Explosion, Entrevista, Hard Rock

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Nunca um nome surgiu de maneira tão singular e, ao mesmo tempo, encaixou-se tão bem a sonoridade de uma banda, pois o Electric Blues Explosion é verdadeiramente a explosão de um Blues elétrico, pesado, de técnica invejável e composições sólidas. E, para falar tudo sobre a banda e sua carreira, conduzi esta entrevista com o criador, vocalista e guitarrista Rodrigo Campagnolo, que fala também sobre suas influências, o tempo que passou tocando na Inglaterra e seus planos futuros. Confiram e, para aqueles que nunca ouviram, não deixem de ir atrás e conhecer o grande som do Electric Blues Explosion, pois vale a pena…

 

 

Vicente – Inicialmente, conte-nos como foi o começo da trajetória da Electric Blues Explosion?

 

Rodrigo Campagnolo – A Electric começou na verdade comigo tocando com trilhas, somente eu e minha guitarra, tocando algumas músicas de blues e blues/rock com o auxilio de backing tracks. Depois de alguns meses assim, eu resolvi convidar um baterista e um baixista para formarmos um trio e poder executar aquelas músicas como uma banda de verdade. Esse formato “trio” durou quase um ano. Vários músicos passaram pela banda ao longo desses oito anos. A Electric hoje está na sua sétima formação.

 

Vicente – Como foi nomear a banda, pois segundo você não foi algo exatamente bem planejado, certo?

 

Rodrigo Campagnolo – Ainda lá no início, antes de termos um nome, estávamos com nosso primeiro show marcado, e o dono do bar onde iríamos tocar, meu amigo, disse brincando: “poxa, vocês tocam blues, mas é mais pesado, podia ser algo como electric… blues…” e eu completei “… explosion” – e começamos a rir! Eu disse “não, não, vamos pensar em algo melhor que isso e te aviso”. Uma semana depois saiu no jornal sobre o show e lá estava o nome Electric Blues Explosion… Aí já era tarde (risos)… Acabou ficando… Mas acho que o nome acabou definindo muito bem o som que fazemos.

 

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Vicente – Vocês lançaram seu segundo disco “Strenght to Go On” no ano passado. Como foi a gravação do mesmo?

 

Rodrigo Campagnolo – Gravamos as baterias e alguns teclados num estúdio alugado. Guitarras e baixos foram gravados no meu home studio e demais teclados no home studio do tecladista. As vozes, violões, harmônicas e washboard, bem como a mixagem e a masterização foram no estúdio Digital Master, do meu amigo e parceiro de longa data em gravações, Juliano Boz.

 

Vicente – E a resposta que obtiveram dos fãs e da mídia especializada, foi à esperada?

 

Rodrigo Campagnolo – Foi muito mais do que o esperado. O trabalho vem nos dando um reconhecimento enorme na mídia especializada e o número de pessoas curtindo nosso trabalho e virando fãs da banda vem crescendo muito. Estou muito contente com tudo isso.

 

Vicente – “Strenght to Go On” traz, como habitual da banda, uma variação muito grande nas faixas, ainda que todas calcadas no Blues/Rock. Essa sempre foi a intenção do Electic Blues Explosion, não prender-se a uma única e simples fórmula?

 

Rodrigo Campagnolo – Eu nunca consegui compor músicas seguindo fórmulas, o que quer que essa palavra signifique. Componho música pelo prazer que isso me dá, e as composições são um espelho da minha alma e da alma dos integrantes da banda. Nossas influências são infinitas, então as possibilidades de criação também são. Temos uma direção e um estilo, mas o que acontece entre a primeira e a última nota não dá para prever até que a música esteja finalizada.

 

Vicente – Como foi a escolha do local e do repertório do DVD que acompanha “Strenght to Go On”? A qualidade do áudio e vídeo ficou muito boa, e ainda assim podemos considerar que foi um show intimista, certo?

 

Rodrigo Campagnolo – Quanto ao local, escolhemos por estar disponível na data que precisávamos. O set list do DVD tem as músicas do nosso primeiro cd e as do segundo – pelo menos a maioria delas. Divulgamos a gravação do DVD apenas para os amigos mais chegados, fãs e familiares. A sala de teatro que usamos para a gravação suporta até 220 pessoas sentadas, e eu queria que essas pessoas assistissem a gravação confortavelmente, para poderem apreciar as músicas e todas as nuances que eles oferecem. Diferente de um show num bar, por exemplo, onde o pessoal está de pé, fazendo festa e bebendo. Por isso considerei intimista, pois o público presente pôde captar uma boa performance da banda nos mínimos detalhes.

 

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Vicente – Além disso, vocês lançaram em 2011 o “Draw the Line”. Conte-nos um pouco sobre ele.

 

Rodrigo Campagnolo – Este foi nosso primeiro cd. Por mais ou menos um ano, vínhamos executando nos shows uma música própria – Draw The Line – a primeira composição que apresentei para a banda. Durante esse tempo, sempre que tocávamos essa música, pessoas nos procuravam pedindo de quem era, não imaginando que fosse nossa. Isso me fez perceber que estávamos maduros para tentarmos mais algumas composições. O CD foi gravado independente, de uma maneira bem simples e de certa forma às pressas, pois eu estava de viagem marcada para a Inglaterra e queria aproveitar para masterizar o CD lá. E deu certo. Quando retornei ao Brasil, prensamos o cd e fizemos o lançamento. Isso foi final de 2011.

 

Vicente – Vamos falar um pouco sobre sua passagem pelo LiveWire. Como foi essa experiência?

 

Rodrigo Campagnolo – LiveWire era a banda cover que meu amigo Fernando Costa tinha na Inglaterra. Eu passei quase um ano lá, tocando com eles. Fiz 58 shows, aproximadamente, por toda a Inglaterra. Conheci muitos músicos e muitas pessoas fantásticas, conheci outra cultura, pude ver alguns shows interessantes como, por exemplo, Joe Bonamassa (com quem tive o prazer de conversar após o show). Foi uma experiência maravilhosa que me fez crescer muito como músico e principalmente como pessoa. Muitas das músicas de “Strength To Go On” foram compostas enquanto eu estava lá.

 

Vicente – Estando lá fora, qual foi a principal diferença que percebeu no cenário musical inglês para o sempre complicado cenário nacional?

 

Rodrigo Campagnolo – Bom, pra começar, a valorização do músico. Somos tratados de uma maneira bem diferente daqui pelos donos das casas de shows, bares, contratantes e até mesmo o público. Fora isso, é mais ou menos igual – você tem que ralar, carregar seu equipamento, montar, desmontar. Poucas casas oferecem equipamento bom para a banda. O público, na noite, quer escutar cover… Nesse aspecto é igual aqui… Porém financeiramente lá é melhor. E claro, a principal diferença é que lá, pagode, sertanejo universitário, axé e funk tem um nome só – ROCK N’ ROLL!!!!!!!

Nas rádios é Queen, The Police, Whitesnake, Deep Purple, Foo Fighters, Ac/Dc, The Killers, Kings of Lion, Clapton, U2, Led Zeppelin, Gary Moore… só sonzeira!!!

 

Vicente – E os planos futuros da banda? Como está a agenda de shows da Electric Blues Explosion?

 

Rodrigo Campagnolo – No momento estamos passando, mais uma vez, por uma reformulação. Estamos sem tecladista pela primeira vez em anos, no formato trio novamente. Com o show adaptado para essa realidade, no momento acho que, tendo dois trabalhos de estúdio e um DVD, temos que ir pra estrada mostrar esse trabalho. Fazer o maior número de shows possível, levar nossa música para quem gosta. Temos muito palco pra tocar antes de pensarmos em novas composições e gravações. Adoro o palco. É ali que realmente nos realizamos, na frente do público, mostrando o que sabemos fazer de melhor, que é tocar ao vivo! Temos alguns shows agendados em Caxias nos próximos meses, alguns na região da serra e em novembro estaremos tocando no Mississippi Delta Blues Festival, o MDBF – maior festival de blues do sul do país, ao lado de várias atrações nacionais e internacionais. E adoraríamos tocar nos diversos festivais de blues que acontecem pelo Brasil durante todo o ano.

 

Vicente – Qual foi aquele artista ou banda que ouviu e te fizeram pensar “pronto, é isso que quero fazer da minha vida”?

 

Rodrigo Campagnolo – Eu poderia dizer Jimi Hendrix, Van Halen, Ac/Dc, Metallica e Yngwie Malmsteen (sim, Malmsteen!!).

 

Vicente – Em poucas palavras, o que acha dos seguintes guitarristas:

 

Gary Moore: foi o cara que me trouxe para o blues/rock. Quando vi Blues Alive pela primeira vez, deixei de lado a fritação desenfreada na guitarra e dei o primeiro passo para me tornar quem sou hoje como músico. Recomendo a todos os guitarristas.

 

Steve Vai: prefiro Joe Satriani, mas adoro Steve Vai! No Whitesnake ele foi fantástico e tenho todos os seus discos solos.

 

Jimmy Page: um dos inovadores de sua época.

 

Stevie Ray Vaughan: escutei a exaustão e escuto ainda hoje. Gostaria de tocar 10% do que ele tocava. Minha inspiração para timbre, composição, voz, guitarra… tudo! Gostaria de ter visto ao vivo.

 

Eric Clapton: Clapton is God. Ponto final.

 

Vicente – Uma mensagem para os fãs e amigos que curtem o trabalho da Electric Blues Explosion e para aqueles que gostariam de conhecer melhor seu som e apostam na música feita em nosso país.

 

Rodrigo Campagnolo – A Electric não seria nada sem as pessoas que apreciam a boa música e que acreditam nos talentos nacionais. Se você conhece algum bar ou festival e gostaria que a Electric tocasse nele, entre em contato com a gente:

 

campa-guitar@hotmail.com

Visite nossa página: facebook.com/electricbluesexplosion

Escute nossas músicas: soundcloud.com/electricbluesexplosion

Veja nossos vídeos: youtube.com/campagnologuitar

Espero poder sempre fazer boas músicas para vocês. Keep rocki

n’!!!!!!

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Resenha Attractha – Engraved (2013)

11 quinta-feira set 2014

Posted by bacchus30 in Attractha, Bandas Brasileiras, Hard Rock, Heavy Metal, Progressive Metal

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Uma primeira audição despretensiosa de “Engraved” já é o bastante para se ter convicção que estamos diante de uma banda acima da média, tanto em sua musicalidade quanto na técnica de seus integrantes.

De fato, a técnica dos membros do Attractha Marcos de Cunha (Vocal), Ricardo Oliveira (Guitarra), Guilherme Momesso (Baixo) e Humberto Zambrin (Bateria) é o que mais chama atenção no principio, pois todos dominam com perfeição o que fazem. Mas e somente técnica pode manter um trabalho em alta?

Logicamente que não, e nisso também a banda mandou muito bem, pois as faixas que compõem este EP são voltadas para a composição em si, e não uma mera demonstração do “olha mãe o que sei fazer”. Desde o inicio do disco, com a música “Darkness”, com riff inspirado e bateria arrasadora, vemos que a banda preocupou-se com todos os detalhes, tanto na composição quanto na produção e gravação de “Engraved”. Após surge a melhor música do disco, “The Choice” uma faixa que engloba tudo que uma música deve ter: peso, melodia, ótimo refrão, vocal e instrumental inspirado. Depois temos a balada pesada “Blessed Life”, que não soa nem um pouco piegas, e termina com “Beginning” com um grande trabalho de Guilherme no baixo (um grande trunfo da gravação, que deixou o baixo em destaque), um vocal inspirado de Marcos e um solo espetacular de Ricardo.

Você curte Hard, Heavy e Prog Metal? Pode correr atrás sem pensar duas vezes, e se tiver um show dos caras perto de sua cidade, é uma grande pedida para quem curte uma boa música…

 

Nota: 8.0

 

Tracklist:

  1. Darkness
    02. The Choice
    03. Blessing Life
    04.
    Beginning

Resenha Kappa Crucis – Rocks (2013)

17 quinta-feira jul 2014

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Hard Rock, Kappa Crucis

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Às vezes é complicado a gente deixar de lado gostos pessoais, e que estes não interfiram na resenha de determinado disco, tentando assim manter o máximo de imparcialidade possível. Entretanto, algumas vezes o negócio é mandar esse tipo de pensamento as favas e dizer: Esse álbum do Kappa Crucis é bom pra car*#*o…

Se fosse necessário fazer uma comparação do som da banda, poderíamos dizer que seria uma junção de Led Zeppelin, King Diamond, The Doors, Deep Purple e um quê de Occult Rock, tudo temperado com um forte clima de Horror Show. E o mais incrível disso tudo, é que essa mistura de sonoridades cria um estilo todo peculiar, soando acima de tudo original, algo que, convenhamos, está difícil de encontrar atualmente.

Desde o principio, com a música “What Comes Down”, cujo teclado cria todo um aspecto mais fantasmagórico, vemos que “Rocks” nos traz algo além do simples rock/metal. Os ótimos riffs e arranjos das músicas, o peso e a melodia encontrados em todas as dez faixas fazem com que o disco seja daqueles que podemos ouvir dezenas de vezes sem enjoar, sempre encontrando detalhes diferentes.

Não há como negar que o mestre King Diamond seja uma das maiores referências para o guitarrista/vocalista G. Fischer neste disco, algo visível em todo o transcorrer de “Rocks”, mas ainda mais nítida na faixa “Between Night and Day”, onde o inicio com a guitarra e os vocais remetem o ouvinte diretamente ao rei (se você não souber, poderia jurar tratar-se de uma nova música dele), e cujo final é de uma melancolia digna de uma banda Gothic/Doom (olha a porção Occult Rock aí). Já músicas como “School of Life” e “When the Legs are Wheels” são repletas de riffs e andamentos típicos do Hard Rock, sem contar “Flags and Lies”, cuja jam final lembra e muito as bandas de Southern Rock da década de 70.

E também não posso deixar de destacar as grandes “Mecathronic (com um ótimo solo de guitarra e um trabalho de teclado primoroso), “Strange Soul” e a que, dentro do possível, poderíamos considerar a “balada” do disco, a melódica e bela “Invisible Man”, que transparece um ar de tristeza, sendo um dos melhores momentos de “Rocks”.

Destaques individuais não existem, pois todos fazem seu trabalho de forma primorosa, sendo que o legal do disco é justamente a união dos talentos de G. Fischer (Vocal/Guitarra), F. Dória (Bateria), R.Tramontin (Baixo) e A. Stefanovitch (Teclado). União está que nos traz um dos grandes álbuns dos últimos anos realizado no Brasil. Imperdível para quem gosta de música sem barreiras…

 

Nota: 9,5

 

Tracklist:

 

01. What Comes Down
02. Mecathronic
03. School of Life
04. Invisible Man
05. Strange Soul
06. Flags and Lies

07.Nobody Knows

08.Between Night and Day

09.When the Legs are Wheels

10.The Braves and the Fools

 

Entrevista com a banda Pink Cream 69 (Alemanha)

21 quarta-feira maio 2014

Posted by bacchus30 in Entrevista, Hard Rock, Heavy Metal, Pink Cream 69

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Outra banda surgida na grande safra dos anos 80 na Alemanha, onde bandas como Helloween, Blind Guardian, Pink Cream 69 entre tantas outras, surgiram para o público, ávido pelo Rock/Metal germânico. E aqui está, quase três décadas depois, ainda fazendo sua música de qualidade para todos os fãs. Para falar disso, sobre a carreira da banda realizei esta entrevista com Dennis Ward, baixista e fundador da banda, que também faz parte do Unisonic.

 

Vicente – Depois de mais de 25 anos de existência, como você vê a trajetória da banda?

DW: Vamos apenas fazendo o que sempre fizemos em todo esse tempo, fazer os shows, sair em turnê, gravar os discos. Isso é o que nós fazemos!

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Vicente –Seu último álbum foi “Cerimonial”. Como foi a composição e gravação deste álbum?

DW: Como de costume, só colocamos no papel as idéias, cada um em sua casa, separadamente, e gravamos algumas Demos. Então trabalhamos nos arranjos conjuntamente. Depois, preparamos as faixas e gravamos uma série de coisas, como guitarras e vocais dobrados, simultaneamente em nossos estúdios privados.

 

Vicente – E a reação dos fãs, é a que vocês esperavam?

DW: A reação foi muito positiva. O nosso único desejo é ter alguns bons festivais para tocar este ano.

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Vicente –No início Pink Cream 69 tinha uma sonoridade e letras mais “alegres”, mas “Cerimonial” foi um álbum mais “sério”, inclusive meio melancólico e mais pesado em algumas partes. Isso foi feito propositadamente?

DW: Bem, o único álbum “feliz” que eu considero é o nosso primeiro. Desde então, temos ido sempre muito mais para o lado sério de tudo, para ser honesto. E o que foi dito na letra da música ‘Special’ é uma sátira completa da adoração da mídia social que muitas pessoas têm. No passado, nós fizemos isso muitas vezes… Com canções como “Eletrified” ou “High as a Mountain”.

 

Vicente –“Cerimonial” traz Chris Schmidt na bateria. Qual é a maior diferença para o antigo baterista, Kosta Zafiriou?

DW: Ele se senta mais baixo do que Kosta (risos), e ele tem o cabelo mais escuro e mais tatuagens. A grande diferença é que Chris é um pouco mais dinâmico e “swingy” enquanto Kosta é mais reto, uma batida mais rock. Ambos são ótimos!
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Vicente –Entre “Cerimonial” e “In10sity” se passaram seis anos. O que aconteceu nesse tempo todo?

DW: Nós demos uma pausa e eu comecei com o Unisonic! Tivemos o suficiente para fazer.

 

Vicente –Vocês já tocaram em muitos países no mundo, em todos esses anos. Você acha que esses dias são melhores ou piores para as bandas em geral e, especialmente, para o Pink Cream 69?

DW: Os tempos são diferentes, sempre foi e sempre vai mudar. Para alguns, para melhor, para alguns, para pior. É em relação ao que você faz fora disso que faz a diferença. Eu, no entanto, sinto perder as mini-saias dos anos 80 (risos)

 

Vicente –Pink Cream 69 já tocou aqui no Brasil há alguns anos atrás. Quais são as melhores lembranças desse show?

DW: Muitas caipirinhas e fazendo um show às 2:30 da manhã (risos)
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Vicente –Como é a cena na Alemanha com relação ao Rock e Metal?

DW: Não é tão diferente. Há um monte de clubes para tocar na Alemanha, mas o amor pela música é igual, eu diria.
Vicente –Em poucas palavras, o que você pensa sobre essas bandas:

Gotthard:
DW: Grande banda de hard rock com uma boa atitude.

Aerosmith:
DW: A minha juventude, o meu passado e muitas grandes memórias que estarão comigo toda a minha vida. Grande banda!

Helloween:
DW: Os reis da velocidade. Eles realmente se enraizaram como uma lenda na cena do metal.

Scorpions:
DW: Simplesmente a melhor banda de hard-rock de todos os tempos a sair da Alemanha.

Pretty Maids:
DW: Ainda firme depois de tantos anos e continua forte! Grande banda ao vivo.

 

Vicente –Finalmente, por favor, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que realmente curtem o som do Pink Cream 69:

DW: Olá pessoal! Estamos ansiosos para voltar ao Brasil para fazer a festa com todos os amigos que fizemos ao longo dos anos! Fãs brasileiros são os melhores!

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Entrevista com o vocalista Eric Martin (Mr. Big)

11 terça-feira fev 2014

Posted by bacchus30 in Entrevista, Eric Martin, Hard Rock, Mr. Big

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Músicas como “To Be With You”, “Addicted To That Rush”, “Wild World”,  entre tantas outras, faziam a cabeça nos anos noventa daqueles que apreciavam o Hard Rock classudo feito pelo quarteto americano Mr. Big, formado por músicos sempre respeitados pela técnica apurada que possuíam, trazendo uma classe extra ao som da banda. O tempo passou, modas vieram e se foram rapidamente, mas que infelizmente deixaram marcas em muitas das bandas do gênero, como fica bem evidente nesta entrevista. Mas o vocalista Eric Martin, com ou sem seus companheiros, continua apresentando músicas que se tornaram clássicas com o grupo e outras tantas de sua carreira solo. E ele estará “aportando” no Brasil agora em março para alguns shows. E sobre suas outras vindas ao Brasil, sua trajetória e suas maiores influências é que ele fala nessa rápida entrevista concedida.   

Vicente – Nos últimos anos, você criou um real relacionamento com o Brasil, fazendo grandes shows aqui. Qual é a sua melhor lembrança dos eventos anteriores por aqui?

Eric Martin – O show do Mr. BIG na praia de Santos, em São Paulo foi, provavelmente, o maior concerto que já fizemos em nossas vidas. Havia 10.000 fãs em uma noite quente, com apenas a lua cheia para iluminar todos nós. Meus fãs brasileiros ainda falam sobre aquela noite mágica. Além disso, teve um no Blackmore em São Paulo com a minha banda solo “The Road Vultures”, completamente lotado, quente como o inferno, sem ar-condicionado e quase desmaiei de exaustão pelo calor… Mas de alguma forma a multidão me trouxe de volta à vida e nós detonamos naquela noite juntos.

Vicente – O que você espera desses novos shows aqui, juntamente com Jeff Scott Soto em março? E o que os fãs daqui podem esperar de Eric Martin?

Eric Martin – Jeff e eu somos grandes amigos, uma alma gêmea, quase como irmãos. Trabalhamos bem juntos.. A julgar pelo punhado de show que temos feito, parece que temos o mesmo tipo de multidão; que amam a diversão, enérgica, os fãs maníacos pelo Rock. Digo isso como algo muito bom. Eu tenho certeza que vamos trabalhar em algumas músicas para tocar juntos em um poderoso bis.

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Vicente – Você lançou em 2012 “Mr. Rock Vocalist”. Como se deu a gravação e a composição deste álbum?

Eric Martin – Sim, eu sei que é muito estranho falar sobre um álbum em particular. Eu gostei da série Mr. Vocalist no começo, mas este último foi o mais difícil de fazer. Deixe-me explicar: os 3 primeiros cds eram canções populares cantadas por mulheres e que eu tinha que escrever as letras (com base no original) e cantá-las em minha própria interpretação. Os compositores (as) das músicas originais femininas concordaram para que eu fizesse qualquer coisa que eu queria. No álbum MRV foi como arrancar os dentes. Todos os compositores / editores / vocalistas me deram tal fudida dificuldade que levou todo o divertimento para longe… Tornou-se como um trabalho. Eu amei alguns dos guitarristas convidados no álbum como John 5 e Richie Kotzen, eu gostei de trabalhar com Marty Fredrickson (produtor do Aerosmith) de novo e algumas das músicas eram legais. Mas o meu parceiro de composições Andre’ Pessis e eu arrancamos os cabelos fazendo aquele álbum, a ponto de nunca querer fazer isso de novo. Ahhh, mas nunca diga nunca né? Eu ainda estou me sentindo um pouco amargo sobre isso.

Vicente – E a reação dos fãs foi como você esperava?

Eric Martin – Eu realmente não tinha nenhuma expectativa… Eu fiz a sessão de fotos para o álbum e no dia seguinte eu fui em direção a outra coisa e, ironicamente, nunca ouvi uma palavra sobre isso.

Vicente – Eu sei que você respondeu este tipo de perguntas tantas vezes ao longo destes anos, mas como você vê agora a sua trajetória no Mr. Big? Qual é a sua melhor e a pior lembrança da época?

Eric Martin – Os melhores tempos foram no início, quando estávamos apenas começando, tínhamos grandes sonhos e nós estávamos tão encantados com o que estávamos criando como músicos. Os piores momentos foram as mudanças musicais da metade dos anos 90 nos Estados Unidos. Grunge ou qualquer que seja a definição acabou com um monte de bandas e chutou alguns de nós ao meio-fio. Não foi nada bonito, as gravadoras grandes que nos amavam viraram as costas para nós… É tudo um negócio eu entendo. Mas eu acho que isso nos feriu como uma banda de irmãos…

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Vicente – Em poucas palavras, o que você acha sobre esses vocalistas:

Robert Plant: ele canalizou toda aquela alma do blues, e uivou e lamentou a sua própria maneira especial. Cada cantor na minha cidade queria ser ele.

Steven Tyler: pirata, sem vergonha… O Imperador de Satanás. Eu amo esse cara.

Dio: Dio para mim foi um Paul Rodgers medieval, uma das grandes almas do nosso tempo.

Axl Rose: Eu não tenho nada para dizer aqui… Eu espero não perder fãs com isso, mas eu nunca consegui sentir nada. Embora fosse uma grande banda… Ei, eu sou da velha escola você sabe – Plant, Rodgers, Tyler, Redding…

Ian Gillan: Salve! Senhor Powerhouse

Vicente – Finalmente, por favor, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que curtem toda a sua carreira

Eric Martin – Vocês são tudo se vocês gostam de toda a minha carreira (você sabe que eu amo vocês)… A verdade vos libertará. Eu sei que alguns de vocês pensaram que a minha decisão de cantar na série MRV, bem como a música tema de Power Rangers não era a melhor direção… Estou aqui para dizer-lhes que eu fiz isso para os meus fãs no Japão e os meus filhos precisavam de sapatos novos. Mas se você ama MR. BIG e meus discos solo, este ainda divertido maníaco (Este sentimento soa familiar) e servo do rock and roll gostaria de agradecer do fundo deste coração que ainda continua batendo.

Vejo vocês em breve garotos.

Entrevista com a Banda King Bird (São Paulo)

12 segunda-feira ago 2013

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Entrevista, Hard Rock, Heavy Rock, King Bird

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Nessa onda Revival do Rock/Metal nacional que estamos vivenciando, de um lado trazendo de volta bandas clássicas e importantes da nossa história musical, de outro com grupos simplesmente entrando na carona e muitas vezes completamente descaracterizados da sua áurea época, fica difícil para uma banda não originária das décadas de 80/90 conseguir firmar seu nome de forma efetiva na cena pesada nacional. Difícil, mas não impossível, como prova a banda paulista King Bird, que conquistou os fãs com seu som voltado para o Hard/Southern Rock e o Heavy Metal. Nestes mais de 10 anos de carreira, João Luiz (Vocal), Silvio Lopes (Guitarra), Fábio César (Baixo) e Marcelo Ladwig (Bateria) mostram porque o bom e velho Rock nunca deve morrer. Nessa entrevista eles falam sobre a carreira da banda, o EP “Beyond the Rainbow”, a bela homenagem ao grande Dio, o novo disco que deve pintar em breve e outras curiosidades. Ao final confiram o vídeo para a música “Beyond the Rainbow”.

 

 

Vicente – Antes de tudo, como vocês consideram a trajetória da banda até este momento? Como foi o começo para o King Bird?

Silvio: Como todo trabalho com rock pesado no Brasil, no começo não é tão fácil achar lugares pra tocar e pessoas que acreditem no potencial da banda. Mas o que nos abriu muitas portas foi o nosso primeiro EP Gods’ Train, que foi muito bem aceito logo de cara. De lá pra cá continuamos na estrada, já lançamos mais 3 trabalhos de estúdio e estamos gravando nosso quinto trabalho. Como dizem os sábios do AC/DC “it’s a long way to the top if you wanna rock and roll”… E continuamos na nossa jornada!

Vicente – Vocês lançaram no ano passado o EP “Beyond the Rainbow” Como foi a gravação e a composição de “Beyond the Rainbow”?

João Luiz: A composição foi algo muito natural. Compor uma música em homenagem ao Dio não foi algo planejado… A gente tava em estúdio compondo músicas novas e esse som surgiu a partir de um riff do Fábio, nosso baixista. A gente foi compondo a música e na verdade só alguns dias depois, meio que fechando os arranjos foi que veio a idéia de escrever uma letra homenageando o Dio, porque achamos que o som lembra bastante a fase do Dio no Black Sabbath.

Marcelo: Gravamos este EP com o produtor Henrique “Baboom” Canale e gostamos muito do resultado final.

foto-1Vicente – E o retorno do pessoal, foi o imaginado por vocês?

Fábio: Cara, acho que foi além do que esperamos. As pessoas identificam de cara que essa música tem muito a ver com o Dio, mas sem deixar de ser uma composição do King Bird, saca…

Silvio: Principalmente depois que lançamos o clipe, a repercussão foi ainda maior. É uma grande honra pra gente que esse trabalho homenageando um cara tão importante como o Dio tenho sido muito bem aceito pela crítica e pelo público.

Vicente – No Ep, além da grande homenagem ao eterno Dio, vocês regravaram as músicas “24 Hours” e “Don’t be Late”. Algum motivo em especial para a escolha destas músicas?

Marcelo: Essas duas músicas acabaram ganhando versões um pouco diferentes por tocarmos ao vivo e tivemos vontade de registrá-las em estúdio. Por exemplo, já fizemos algumas apresentações acústicas e o pessoal curte bastante essa versão acústica de “Don’t be late”.

Vicente – Fale-nos um pouco sobre como foi gravar o vídeo de “Beyond the Rainbow”?

João Luiz: Olha, foi um trabalho muito legal que contou com a direção do nosso brother Marcos Chaves. Tivemos um período aí de planejamento e preparamos tudo pra que pudéssemos gravar em apenas uma noite o clipe. Nunca tínhamos feito uma produção nesse nível e posso te dizer que a gente curtiu muito fazer esse clipe e o resultado ficou mesmo acima do esperado.

Fábio: Sentimos que a música ganhou o complemento visual que merecia.

Vicente – E o novo disco, poderia nos adiantar alguma coisa sobre a gravação e a própria composição do mesmo?

Silvio: Bom, esse disco tem algumas composições que já vínhamos trabalhando há algum tempo, mas que sentimos que precisavam ter a maturação devida antes de começarmos a gravar. Na minha opinião esse será provavelmente o disco mais eclético que já compusemos. Tem sons bem pesados, na praia do som “Beyond the Rainbow”, mas tem bastante Rock’n’Roll, Hard Rock e Southern Rock…

Fábio: Como sempre não nos prendemos em uma fórmula ou objetivo, cada vez mais a gente deixa rolar as composições naturalmente e mantemos aquilo que é unânime, saca, aquilo que todos da banda curtem.

Vicente – Vocês comentaram que o mesmo seria mais pesado e, ao mesmo tempo, mais eclético que os anteriores, certo? Qual acredita ser afoto-5 principal diferença para os demais discos do King Bird?

Marcelo: Pois é, como o Silvio já comentou achamos que esse disco está mais maduro. Até pelo tempo que já estamos juntos na estrada o entrosamento pra composição e arranjo das novas músicas vem rolando mais facilmente. Acho que é isso, um trabalho mais maduro.

Vicente – Atualmente fala-se muito dos problemas do cenário nacional quanto ao Rock e Metal. Vocês consideram que a cena nacional realmente piorou, ou tudo é uma questão de ponto de vista, de fazer um trabalho sério e o mais profissional possível?

João Luiz: Aí você tocou num ponto chave, bicho! Dificuldade pra se fazer som pesado no Brasil sempre vai ter, mas tem muita gente que mais reclama do que trabalha de verdade, de forma séria e buscando entender o público e os desafios. Cara é difícil, mas na boa… É viável. A gente acredita nisso.

Vicente – Em poucas palavras, o que acham das seguintes bandas:

AC/DC: A genialidade do simples com o extremo bom gosto. Uma banda com uma personalidade única.

Dio: Mestre dos mestres. Uma das vozes mais incríveis do mundo.

Led Zeppelin: A banda que extrapolou o Blues e o Progressivo, possivelmente inventaram o “Hard Rock”.

Deep Purple: Várias bandas em uma só, todas geniais em seus registros de estúdio e ao vivo.

Black Sabbath: A banda que mais influenciou banda de som pesado na história. Monstros.

Vicente – Uma mensagem para os fãs e amigos que curtem o trabalho da banda King Bird e apostam no Rock/Metal nacional.   

Silvio: A gente agradece a todos os fãs e amigos que tem nos apoiado nestes já 11 anos de banda. Nós temos trabalhado pra devolver pra todos que acreditam e curtem o nosso som um trabalho com muita qualidade, profissionalismo e principalmente tesão. Tanto em estúdio quanto no palco queremos transmitir o máximo dessa energia positiva e dessa vontade de fazer rock’n’roll que a gente recebe das pessoas a nossa volta. A gente quer mais, sempre mais. O Rock’n’roll é vício que a gente não quer curar, a gente quer contaminar!!

“Beyond the Rainbow”: https://www.youtube.com/watch?v=o6qJfsZBwW4

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Entrevista com a banda Y & T (Estados Unidos)

15 segunda-feira jul 2013

Posted by bacchus30 in Entrevista, Hard Rock, Heavy Metal, Y & T

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O Y & T (ou Yesterday & Today, como preferirem) possui uma longa e prolifera carreira em seus quase quarenta anos de existência. São doze discos de estúdio, cinco discos ao vivo, sem contar singles e compilações. Apesar disso, infelizmente, a banda ainda não teve a oportunidade de apresentar-se no Brasil, apesar dos rumores sobre uma possível vinda agora em 2013. Nesta entrevista com o líder, fundador, guitarrista e vocalista Dave Meniketti, ele fala sobre a vontade da banda de tocar aqui, faz um resumo da carreira do Y & T, sobre o mais recente disco da banda (Facemelter) e comenta sobre a trágica morte de seu grande companheiro de banda, o baixista Phil Kennemore.   

Vicente – No próximo ano Y & T vai comemorar 40 anos de existência. Como você vê a trajetória da banda?

Dave Meniketti – Imagino que a banda vai continuar a fazer, de 50 a 70 shows por ano, e lançar novos CDs de tempos em tempos. Não há razão para imaginar que as coisas vão mudar.

 

Vicente –  Seu último álbum de estúdio foi “Facemelter”. Como foi o processo de composição e gravação deste álbum?

Dave Meniketti – Foi tudo muito natural e as peças juntaram-se muito mais fácil do que esperávamos. Foi, infelizmente, o último registro que tive o prazer de co-escrever com o meu parceiro de composição, Phil Kennemore, o que torna esse CD uma versão especialmente importante para mim. Os fãs consideraram o material muito bom e as músicas se encaixam perfeitamente no set list com as demais músicas clássicas do Y & T.

Download1Vicente – E a reação dos fãs foi a que você esperava?

Dave Meniketti – Como explicado acima, ainda melhor do que esperávamos. Foi um sucesso e o primeiro CD nosso que os fãs não disseram que não havíamos atingido o brilhantismo do Black Tiger, Mean Streak ou Earthshaker. Facemelter realmente parece ter seu lugar como um disco altamente respeitado do Y & T.

Vicente – No ano passado vocês lançaram “Live at the Mystic”. Conte-nos um pouco sobre este álbum.

Dave Meniketti – O primeiro CD com o novo baixista Brad Lang, e soa verdadeiramente como um disco ao vivo. É assim que a banda tem soado durante a última década e é legal finalmente ter algo lançado que demonstra isso. Também fomos capazes de selecionar algumas faixas diferentes para incluir neste CD, uma vez que a gravação ocorreu em dois shows, e nós mudamos o set list todas as noites. Este é um benefício que faz com que este CD ao vivo seja considerado ainda mais importante para o fã do Y & T, pois tem músicas que nunca apareceram em outro disco ao vivo da banda. A banda estava pegando fogo nesses shows e acho que as gravações mostram um pouco desse valor emocional.

Vicente – Talvez um novo álbum em breve?

Dave Meniketti – Sim, um projeto que estamos trabalhando agora, na verdade.

Vicente –  Y & T é conhecido pelos grandes shows ao vivo. De onde vocês tiram força para continuar fazendo estas grandes performances?

Dave Menikketti – Eu não tenho certeza de onde vem essa força, mas a banda só tem uma coisa certa sobre isso, que não importa quem esteve na banda ao longo dos anos, essa energia continua. Não é algo que eu possa explicar facilmente, você tem que ver por si mesmo. Eu sempre fui o tipo de músico que toca com paixão, uma emoção crua e isso se espalha para todos ao meu redor. Você nunca vai deixar um show do Y & T sem deixar de sentir que o dinheiro gasto valeu a pena. É uma conexão emocional todas as noites.

Vicente –  Houve aqui alguns rumores sobre shows no Brasil, mas, infelizmente, nada realmente aconteceu, certo?

Dave Meniketti – Correto. Este ano era para ser o nosso primeiro ano no Brasil, mas o agente parece que não conseguiu atrair o interesse de outros locais para fazer valer a pena a ida para o Brasil. Eu acho que muitos proprietários de clubes estão com medo de dar uma oportunidade para uma banda que nunca tocou antes no país. Eu ainda acho que podemos contornar esses problemas e tenho esperanças de que o Y & T venha a tocar aí no próximo ano.

Vicente –  Vocês já tocaram em muitos países no mundo em todos estes anos. Você acha que esses dias são melhores ou piores para o Y & T?

Dave Meniketti – De alguma forma eu acho que esses dias são melhores para o Y & T. Nós não temos tanto potencial para um rápido crescimento como banda, mas tem havido uma base de fãs consistente e novos fãs que vem a cada ano. A banda tem sido muito bem sucedida em crescer a um ritmo lento, mas constante, já que estamos tocando num ritmo constante novamente nos últimos 10 anos. Uma das vantagens para as turnês nos dias de hoje é que são geridas por minha esposa, e entre ela, eu e os membros da banda, somos capazes de percorrer o caminho que preferirmos, em vez de fazer tudo de qualquer maneira, como nos anos 70 e 80.

Vicente – Em 2011 vocês sofreram com o falecimento do Phil Kennemore. Como foi receber essa notícia e quais são as boas DSC_6979lembranças dos momentos com ele?

Dave Meniketti – Phil descobriu que tinha câncer de pulmão na primeira semana de uma turnê de oito semanas pelos EUA. Ele tinha dores nas costas e mal era capaz de andar sem ter que tomar um monte de medicação para a dor naquele momento. Todos nós achamos que podia ser um problema mais agudo do nervo, mas nada além disso. Mas, como ele não estava ficando melhor, paramos na estrada para que os médicos de uma equipe de esportes pudessem dar uma olhada nele. Foi então que ele descobriu de onde a dor nas costas estava vindo. Tivemos que mandá-lo para casa no dia seguinte para o tratamento do câncer e pedimos a Brad Lang que viesse terminar as restantes sete semanas da turnê. Ele permaneceu e é nosso baixista, desde então, comemorando seu 3 º ano com a gente no próximo mês (Agosto).

Tenho tantas boas recordações dos tempos que eu toquei e como um amigo do Phil que eu não sei por onde começar. Ele e eu, basicamente, crescemos juntos e passamos 37 anos no Y & T como melhores amigos, fomos a equipe criativa que escreveu a maioria das nossas músicas ao longo das décadas.   Ele era um cara com muito talento, especialmente quando se tratava das letras, e um homem especial com muita paixão pela vida e por esta banda. Um cara divertido e louco, ele foi uma perda para todos que já tiveram o prazer de estar perto dele.

Vicente – Quando você começou na música, quais foram suas maiores influências, que te inspiraram a ser um músico profissional?

Dave Meniketti – Algumas delas foram do que chamamos de “Invasão Britânica”. Bandas como Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, Bad Company, etc, mas também para mim, algumas bandas americanas como o Allman Brothers, Grand Funk Railroad, Aerosmith, Montrose, Mountain etc, foram inspiradoras na época. Eu também sempre fui muito voltado ao blues de artistas denominado Reis (king) (BB, Albert, Freddie) e um monte de cantores e bandas como James Brown, Donny Hathaway, Stevie Wonder, etc Todos estes estilos variados e diferentes de música R & B, e, tudo isso junto, moldaram o estilo da banda ao que o Y & T é hoje.

Vicente – Em poucas palavras, o que você acha sobre essas bandas:

Ozzy Osbourne: um cara legal e, junto com seus parceiros do Black Sabbath, foi responsável por algumas das grandes músicas de heavy metal dos nossos tempos.

AC / DC: Meus favoritos de todos os tempos! Eu ainda considero as nossas turnês com eles nos anos 70 e início dos anos 80 como uma das melhores turnês que já tivemos. Ouvindo essa banda, você não pode ficar sem balançar a cabeça e ter um grande sentimento.

Aerosmith: Nós crescemos ouvindo esses caras, juntamente com algumas outras bandas americanas clássicas dos anos 70. Grandes melodias e uma grande base voltada ao Blues.

Alice Cooper: Não tenho muito como dar uma opinião sobre a sua música, mas eu gosto de sua abordagem e o carisma, e sempre teve grandes músicos tocando com ele. Um ato de classe, é como eu entendo.

Led Zeppelin: Zeppelin mudou a cena rock quase tão dramaticamente como Hendrix fez no final dos anos 60. Para um bando de caras britânicos que tentavam fazer a sua versão do R & B americano, o Zeppelin fez algo exclusivamente seu, e vai ficar na história do rock como uma das mais influentes bandas.

Vicente – Finalmente, por favor, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que curtem e querem saber mais sobre a música do Y & T

Dave Meniketti – Eu adoraria mais do que tudo ir tocar para as pessoas apaixonadas do Brasil e, juntos, ter uma noite musical especial para se lembrar. Esperamos que isto finalmente venha acontecer no próximo ano. Aguentem firme aí.

Entrevista com o guitarrista Michael Schenker (Alemanha)

07 sexta-feira jun 2013

Posted by bacchus30 in Entrevista, Hard Rock, Michael Schenker, Rock n' Roll, Scorpions, UFO

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Em resumo, Scorpions (Lonesome Crow e Lovedrive), UFO ( Phenomenon, Force It, No Heavy Petting, Lights Out, Obsession, Walk on Water, Covenant, Sharks), sem contar o Michael Schenker Group e outros tantos albuns solo. Nestes mais de 40 anos de carreira ( o primeiro disco do Scorpions ele gravou quando tinha apenas 16 anos) Michael Schenker fez de tudo um pouco, e sempre o que desejava fazer, ganhando o respeito de todos no mundo musical. Prestes a tocar no Brasil com o projeto Temple of Rock/Lovedrive, com ex-companheiros das citadas bandas, no que será, sem dúvida alguma, um evento inesquecível, Michael concedeu esta entrevista onde fala sobre como surgiu o projeto, o que espera dos shows no Brasil e os planos futuros da sua carreira. E, quem puder, participar dessa celebração do rock é quase uma obrigação. Afinal, é a história do Rock ao nosso alcance…

 

Vicente – Você vai tocar aqui no Brasil no mês de junho, juntamente com seus velhos parceiros de banda. Como nasceu este projeto chamado Lovedrive?

Michael Schenker – Alguns anos atrás Herman e eu nos tornamos vizinhos de modo que começamos a tocar, fazer algumas jams juntos. Queria tocar coisas do UFO que eu não tocava a um bom bocado de tempo. Pete também foi ao bairro e por isso decidimos tocar adiante um projeto ao vivo executando canções populares do meu passado. Simultaneamente, eu estava trabalhando no meu próximo álbum de estúdio. Quando Herman e Pete ouviram a demo eles queriam fazer a seção rítmica nele. Eventualmente começamos uma turnê sob o nome do meu álbum, Temple Of Rock. Pete não se saiu bem e então eu perguntei a Herman o que Francis estava fazendo. Nós descobrimos que ele estava disponível e muito interessado em fazer a turnê européia no ano passado. Agora nós somos 3 membros originais do disco Lovedrive do Scorpions.

Foi assim que nós acabamos chamando a turnê de Temple of Rock / Lovedrive Reunion Tour.

Vicente – O que você espera desses shows aqui? E o que os fãs daqui podem esperar do Lovedrive?

Michael Schenker – Eu realmente tento não criar expectativas, mas espero que os fãs apreciem a nossa banda, tanto quanto nós. Eu sei que os fãs do Brasil agitam muito, então deverá ser um evento incrível. Uli estará se apresentando com a sua própria banda bem como se juntará a nós (Temple Of Rock) em nosso set tocando músicas do Tokyo Tapes, de seus dias com Herman e Francis com o Scorpions e o Temple Of Rock vai tocar muita coisa do Lovedrive, bem como MSG, UFO e coisas novas, desde o primeiro disco, Temple of Rock, e alguma coisa do segundo álbum – que sai em novembro…

Vicente – Para você, quais são as músicas que nunca podem estar fora dos seus shows em especial?

Michael Schenker – Com esta formação: Lovedrive, Another Piece Of Meat, Holiday, Coast to Coast, Rock You Like A Hurricane, Blackout, Armend and Ready, Into the Arena, Rock Bottom, Doctor Doctor e muitas outras músicas clássicas.

 

Vicente – Você já tocou em muitos países no mundo nos últimos anos. Você acha que esses dias são melhores ou piores para as bandas em geral?

Michael Schenker – Eu realmente não sei como é para as outras bandas. Eu nunca fui parte de um movimento, mas é muito divertido estar de volta no circuito de rock n roll celebrando a era do rock clássico.

Vicente – Depois de muitos álbuns e músicas marcantes, o seu nome ficará na memória de muitos fãs ao redor do mundo para sempre. Quais são os seus maiores objetivos a partir de agora, talvez algo que você ainda não alcançou em todo esse tempo?

Michael Schenker – Eu tenho um novo álbum que sairá com a minha banda Temple Of Rock. Este será o próximo objetivo. Será rápido e pesado.

 

302176_250629078315068_1123513091_nVicente – O seu último álbum de estúdio foi “Temple of Rock”. Como você vê o álbum depois de todo esse tempo? Como foi a gravação de “Temple of Rock”?

Michael Schenker – Meu primeiro álbum Temple Of Rock foi uma situação interessante. Quando eu comecei não sabia o que eu ia fazer, mas se transformou em um álbum incrível com participações de grandes músicos. Até mesmo William Shatner acabou nele, mas o meu novo álbum do Temple Of Rock está fantástico. Com Doogie White cantando surpreendentemente e com Francis e Herman (A seção rítmica original do Scorpions em Rock You Like a Hurricane) e Wayne “Neptune” Findlay, nosso “7String” e o homem dos teclados (meu companheiro de muitos anos com o MSG) está emocionante e eu não posso esperar para o lançamento em Novembro. A turnê mundial vai começar em seguida…

 

Vicente – Este álbum traz um “time dos sonhos” do Hard Rock, com grandes músicos participantes. Como foi a seleção de todos eles para “Temple of Rock”?

Michael Schenker – O primeiro álbum do Temple Of rock com todos estes grandes músicos não foi fácil de organizar, mas deu tudo certo com a grande ajuda do meu representante Dr.Kauffmann e o co produtor e cantor Michael Voss, no fim deu tudo certo.

Vicente – Como foi o início de Scorpions para você?

Michael Schenker – Emocionante! Foi a primeira gravação que fiz e foi mágico.

 

 

Vicente – Sua saída foi o inicio de sua participação em outra banda lendária, UFO. Quais são suas melhores lembranças daquela época?

Michael Schenker – UFO foi um grande passo no desenvolvimento da minha música. Álbum após álbum mantive esse desenvolvimento e cada álbum deixou uma marca nas minhas lembranças. Eu me recordo de tudo como um grande episódio na minha música

Vicente – Quando você começou na música, quais foram suas maiores influências, que te inspiraram a ser um músico profissional?

Michael Schenker – A primeira vez que vi esta guitarra que está aqui no quarto e toquei em suas cordas, eu sabia que isso era isso. Jimmy Page, Jeff Beck, Eric Clapton, Leslie West, Rory Gallagher, Johnny Winter e todos os grandes guitarristas do final dos anos 60 foram as minhas inspirações finais.

Vicente – Em poucas palavras, o que você pensa sobre estes guitarristas:

Jimi Hendrix: grande

Pete Townshend: ritmo

George Harrison: Não é o tipo de coisa que eu queria fazer.

Jimmy Page: Fantástico

Ritchie Blackmore: Grande

 

Vicente – Finalmente, por favor, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que gostam de toda a sua carreira.

Michael Schenker – Obrigado pelo seu grande apoio durante todos estes anos e para todos os próximos que virão.Keep on rockin’  e vejo vocês no show

 

20/06 – Goiânia/GO
Local: Bolshoi Pub
Ingressos: Lojas Fran’s Café

21/06 – Belo Horizonte/MG
Local: Music Hall – Av. do Contorno, 3239 – Santa Efigênia
Ingressos: Cogumelo Record – Av. augusto de Lima 555, lj 32 -Centro
Patti Songs – Galeria Praça Sete, lj 52 – Centro
Pelo site Ticket Brasil
Menores de 16 anos, somente acompanhados dos pais ou responsável legal.

22/06 – São Paulo/SP
Data – 22 de junho, às 22h; a abertura da casa será às 20h
Local – HSBC Brasil – Rua Bragança Paulista, 1281, Chácara Santo Antonio, São Paulo
Ingressos e vendas
De R$130,00 a R$280,00
Bilheteria do HSBC Brasil – de segunda a sábado, das 12h às 22h e domingos e
feriados, das 12h às 20h
Pontos de venda na capital, interior e outros estados: consultar
http://www.ingressorapido.com.br
Censura: 14 anos (desacompanhados). Menores dessa idade somente acompanhados
dos pais ou responsáveis.
Duração: Aproximadamente 1h30 Aceita dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa, Mastercard, Credicard e Diners)
Acesso para deficientes físicos.

 

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Entrevista com Amanda Somerville (Estados Unidos)

26 sexta-feira abr 2013

Posted by bacchus30 in Amanda Somerville, Entrevista, Gothic Metal, Hard Rock, Heavy Metal

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A primeira vez que vi (e ouvi) Amanda Somerville foi num vídeo de “Cry for the Moon” do Epica, onde ela fazia belos vocais de apoio. Após isso comecei a conhecer um pouco mais sua carreira e, devo confessar, me surpreender com suas habilidades, não somente como cantora, mas como instrumentista e compositora. Desde então ela já trabalhou com bandas e artistas como Avantasia e Michael Kiske, além de sua própria banda, Trillium. Para saber mais, fiz esta entrevista com a simpática vocalista americana sobre toda sua carreira e seus vários projetos, onde ela revela inclusive que logo teremos uma segunda parte da dupla Kiske/Somerville…

 

Vicente – Primeiramente vamos falar sobre o Trillium. Quais são os maiores objetivos para a banda em 2013?

Amanda Somerville – 2011 e 2012 foram realmente focados no Trillium, mantendo o projeto na ativa, na estrada, as canções escritas e gravadas, o álbum lançado e turnê. Embora ainda seja uma prioridade minha, tem tantas outras coisas acontecendo em 2013 que eu só vou estar mudando meu foco de volta para o segundo álbum do Trillium a partir deste verão. Muito ansiosa por isso!

375909_10150371719442961_1753849179_nVicente – Vocês lançaram em 2011 o debut “Alloy”. Como foi a gravação e as composições deste álbum?

Amanda Somerville – Foi muito emocionante, uma vez que tudo se desenvolveu a partir da idéia de meu próximo álbum solo ser mais voltado para o Metal/Hard Rock, e torná-lo um álbum completo e com sua própria identidade neste estilo de música. Todas as minhas composições são um grande investimento emocional, e também todo o trabalho duro que é o processo de criação no estúdio é muito gratificante. Este foi mais um passo completamente novo para mim, então eu adorei cada segundo.

Vicente – E a reação dos fãs foi a que vocês esperavam?

Amanda Somerville – Eu não sou de criar grandes expectativas. Eu gosto de ir em frente e me sentir satisfeita, tentando não me preocupar muito com o que acontece. Mesmo se for algo negativo, você pode transformá-lo em algo positivo, usando isso para crescer, aprender, e se tornar uma pessoa melhor, ou um músico melhor. Neste caso, no entanto, eu estou muito feliz com a reação das pessoas!

 

Vicente – Em breve você vai estar aqui no Brasil tocando com o Avantasia. O que você espera desse show?

Amanda Somerville – (Risos) Veja a resposta anterior para o meu pensamento sobre as expectativas! No entanto, isso tem que ser dito, eu sempre tive experiências maravilhosas e acolhedoras no Brasil. Estou muito ansiosa para estar ai novamente!

 

Vicente – Inclusive você tem uma longa participação em bandas como Avantasia, Epica e Kamelot.22741_283799352960_6664667_n Fale-nos um pouco sobre isso…

Amanda Somerville – Bem, eu sou abençoada por ter diversas formas de talento e isso resultou em uma carreira multifacetada, como compositora, produtora e tocando ao vivo e em estúdio. Basicamente, todo o aspecto de minhas ambições tem sido tomado de uma forma ou de outra, e é sempre uma novidade, sempre emocionante, e me sinto muito realizada.

Vicente – Você criou a história em “Silverthorn”, álbum do Kamelot, certo?

Amanda Somerville – Sim! Eu escrevi a história baseada em um conceito que Sascha e Tommy me mostraram.

Vicente – Uma coisa que é surpreendente é sua “comunhão” com os seus fãs, através de seus vídeos. Os “Somervillains”, como você os chama. Não é comum esse tipo de atenção de um artista para aqueles que realmente admiram o seu trabalho. E tudo isso de uma maneira muito natural, e não forçada como de muitos outros artistas…

Amanda Somerville – Obrigado! É bom saber que isso é apreciado. Estou verdadeiramente honrada que as pessoas gostem do meu trabalho e quero ser parte disso. Eu tento dar aos meus Somervillains (eu tenho problemas com o termo fã, (risos)) o mesmo que gostaria de ter de um artista que eu admiro. Você sabe, é só por causa dessas pessoas que eu posso continuar a ter uma carreira na música, por isso eles merecem o meu maior respeito e atenção. Esta é a maneira que eu posso dar isso a eles, além de minha música…

303091Vicente – E o Álbum “Kiske / Somerville”?

Amanda Somerville – Michi e eu vamos fazer um segundo álbum! Nós dois estamos realmente ansiosos por isso. Nós vamos começar a trabalhar nisso, provavelmente este ano ainda.

Vicente – Você participou do último álbum da banda brasileira Soulspell. Como foi o convite para este projeto?  

Amanda Somerville – Muito simples, na verdade, eles me perguntaram se eu gostaria de participar, eu verifiquei seu material e gostei muito, então eu me tornei parte de tudo!

Vicente – Quando você começou na música, quais foram as suas maiores influências, que inspiraram você?

Amanda Somerville – Minha família foi a minha maior influência. Minha avó paterna é uma pianista clássica e cantora e ela me ensinou a ler música e tocar piano. Meu pai é um cantor/ compositor folk e minha mãe canta, toca saxofone, flauta e um pouco de piano e nós sempre estávamos tocando e cantando juntos. Era realmente todo dia. Meu tio-avô do lado da minha mãe da família foi um músico de jazz conhecido que tocava piano com Sammy Davis Jr. E assim por diante!

Vicente – Por fim, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que amam e queiram saber muito mais sobre a sua música e sua carreira.

Amanda Somerville – Obrigada por todo o seu apoio e incentivo ao longo dos anos! Esta é uma indústria extremamente dura e que pode realmente me derrubar algumas vezes, mas encontrar todas as pessoas maravilhosas no Brasil e ler os vossos comentários e mensagens sempre me dá força e energia para continuar fazendo o que eu sinto que fui colocada neste mundo para fazer: música para vocês!

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Entrevista com a Banda Dark Illusion (Suécia)

26 segunda-feira nov 2012

Posted by bacchus30 in Dark Illusion, Entrevista, Hard Rock, Heavy Metal

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No inicio da década de 80 o rock e metal na Suécia ainda não tinha todo o potencial dos dias atuais, onde principalmente o Hard Rock e o Death Metal melódico conquistaram seu espaço no mundo inteiro. E foi nesse cenário ainda pouco divulgado que surgiu o Dark Illusion, que parecia trilhar um belo caminho na música, mas que nos tradicionais percalços na trajetória, acabou por encerrar suas atividades em 85, retornando alguns anos atrás, mais como um projeto que propriamente uma banda. Nessa entrevista com o guitarrista Tomas Hultqvist, ele conta mais sobre todas as fases do Dark Illusion, sendo bem realista quando ao futuro, mas sem perder a paixão pela música.

Vicente – Primeiramente, como você vê a trajetória da banda depois de todos esses anos?

Tomas Hultqvist – Muito honestamente, é uma “trajetória” que nunca pegou velocidade. No inicio imaginei que o Dark Illusion teria sido perfeito, mas não deu certo para nós. “Miss Fortune” não sorriu em nossa direção, por assim dizer. E é assim que tem sido desde então. Embora nos últimos anos nós conseguimos espremer um par de bons álbuns. E esse é o nosso maior sucesso. Mas o único sucesso que tivemos até agora.

Vicente – A primeira vida do Dark Illusion foi entre 82-85, e novamente a partir de 2003. O que aconteceu em todos esses anos?

Tomas Hultqvist – Bem, a “primeira vida”, foi a única vida. O que aconteceu a partir de 2003 e nos anos seguintes poderia ser mais bem descrito como um “projeto”. Embora, quando você olha para o nosso álbum parece que há uma “banda” real no registro. Que não é a verdade. Os membros da banda, ou titulares do projeto, se assim você preferir, são eu mesmo e Niklas Tengblad. Embora Thomas Vikström (vocalista de um sem fim de bandas, como Therion e Candlemass) sempre foi muito positivo sobre trabalhar conosco no caso de que algo diferente pudesse ocorrer, como a gravação de um vídeo ou um show (que não aconteceu) ou uma gravação de um novo álbum. Que, atualmente, é muito incerto se vai se tornar uma realidade. E as razões para isso são:   falta de tempo, falta de dinheiro e a mudança do mercado musical, que torna muito difícil para quem está disposto a investir em um projeto como o Dark Illusion. Voltando à sua pergunta: Nos anos entre 1985 e 2003, nada realmente aconteceu. Houve alguma atividade musical feito por mim, mas nada registrado. Ainda assim, eu estava sempre a tocar guitarra e escrever novas músicas, tentando aparecer com algo novo. Mas nenhuma atividade em banda durante este período negro.

Vicente – Você lançou em 2009 “Where the Eagles Fly”. Como foi a gravação deste álbum?

Tomas Hultqvist – Tudo correu muito bem. Apesar de ter sido um trabalho muito rápido. Tivemos muito pouco tempo no estúdio, então tudo foi feito em um take, além do fato que baterista e o vocalista nunca tinham ouvido nenhuma das músicas antes do dia da gravação. (Uma maneira muito estranha de trabalhar juntos no estúdio) Mas com tudo isso levado em consideração acho que fizemos um bom trabalho com as músicas. Muito graças ao nosso técnico / engenheiro Chris Laney, que, com sua longa experiência em trabalhar no estúdio, ficamos com a certeza de que tudo foi feito da maneira mais eficiente. Sua experiência nos ajudou a manter o foco. Ele também é um músico muito talentoso. Assim como os outros caras. Ainda assim, há sempre coisas aqui e ali, pequenos erros e assim por diante em certas músicas que você gostaria de ter sido dada uma segunda chance. Mas toda a mixagem foi feita em equipamento analógico, por isso não era possível mudar qualquer coisa uma vez que a mixagem foi finalizada. Mas eu amo o som analógico do álbum. Eu gosto do som mais do que o do nosso primeiro disco. Apesar de muitas pessoas preferirem o primeiro registro porque é, talvez, um pouco mais pesado. Liricamente eu estou muito mais feliz com “Where the Eagles Fly” mais a sequencia de canções.  Eu nunca estive feliz com “Beyond the Shadows”, havia canções nele que não deveriam ter estado lá, que ferem a banda (ou projeto). Faz 3 anos agora, desde que “Where the Eagles Fly” saiu. E os três anos se passaram muito rapidamente. E nenhum trabalho gravado por nós tem visto a luz do dia desde então.

Vicente – E a reação dos fãs foi a que você esperava?

Tomas Hultqvist – Eu estava esperando uma resposta melhor. Mas eu tinha um sentimento em meu coração que não seria tão fácil na segunda vez. O primeiro disco vendeu muito bem em nossos termos. O segundo obviamente não, a venda de discos caiu em geral, mas que não era a única explicação. Nós cometemos alguns erros quando escolhemos músicas para gravar no álbum. Algumas músicas que podem ser descritas como “bregas” acabaram na lista a serem gravadas. E por isso eu sou o único responsável. Essas músicas fizeram todo o álbum ficar mal em um determinado sentido. Inicialmente, estava indo para gravar um álbum repleto de faixas pesadas, mas aquelas pequenas faixas comerciais soam perdidas, e, infelizmente, você nunca pode construir uma base de fãs dessa forma. É como um suicídio comercial. Como se estivéssemos apontando para o mesmo truque que fez o Def Leppard. Ou Bon Jovi. Isso já foi feito antes e nunca funcionou. Quão estúpidos poderíamos chegar?   Então, por causa do revés comercial com “Where the Eagles Fly” (embora a maioria das músicas serem muito boas na minha opinião), tem sido muito difícil colocar o Dark Illusion em ação novamente. Eu acho que, tanto eu como Niklas Tengblad ficamos queimados por causa disso. Não estamos mortos ainda. Então, ainda há uma possibilidade de aparecerem mais coisas.

Vicente – Como é a sua composição normalmente? O que vem primeiro, a letra ou a música?

Tomas Hultqvist – Eu escrevo todas as músicas para este projeto. E  sou muito conduzido pelos riffs. Eu sempre começo com um grande riff e sigo daí em diante. Em algumas músicas que eu comecei a escrever um refrão mais cativante. Às vezes, só aparece na minha cabeça, geralmente quando eu estou dirigindo um carro. E, em seguida, adiciono o restante da estrutura da música depois disso. Assim, em geral, eu diria que, em primeiro lugar eu preciso de um monte de riffs legais e um titulo bacana. A letra completa é sempre feita após isso. Algumas vezes apenas antes da gravação. Muitas vezes envolvendo um monte de estresse. Tentando obter cada palavra maldita. A letra é, de longe, a parte mais difícil, e exige mais trabalho. A música geralmente vem à vida muito fácil (mas nem sempre) As músicas “My heart cries out” e “Pay the price” levaram um monte de tempo e esforço para serem escritas.

Vicente – Qual seria a formação ideal do Dark Illusion para você?

Tomas Hultqvist – No momento não temos uma formação, essa é a verdade. Já se passaram três anos desde que terminamos de gravar “Where the Eagles Fly”, e nenhum trabalho foi realizado desde então. Eu não tenho nenhuma idéia do que os outros caras estão fazendo, ou se eles estariam dispostos ou disponíveis para trabalharmos juntos novamente. E quando eu digo “nós” eu quero dizer Eu e Niklas Tengblad. Mas se decidirmos gravar novamente com o Dark Illusion, ambos estamos convencidos de que vamos precisar de um cantor muito bom para o projeto. Claro, Vikström será sempre a nossa primeira escolha, mas se ele não estiver disponível teremos que chamar outro cara. Mas ele vai ter que ser tão bom quanto Vikström. E não é fácil de encontrar vocalistas desse calibre aqui na Suécia. Só posso pensar em dois ou três caras assim. Talvez quatro. E eu não tenho idéia se qualquer um deles estará disposto a participar. Vamos ver o que acontece. Encontrar um baterista e um baixista não é muito difícil. Estamos falando de músicos de estúdio dai. Isso é o que nós vamos estar procurando. Sabemos de alguns.

Vicente – Quais seriam suas próximas metas então?

Tomas Hultqvist – Eu tenho idéias o suficiente para outro álbum. Idéias realmente boas em minha opinião. Mas nada finalizado.

Se realizarmos as gravações provavelmente vamos colocá-las como downloads. CDs não vendem muito nos dias atuais. Eles parecem estar fora de moda. Na verdade o vinil está tornando-se popular novamente. Provavelmente muito em breve ultrapassará o CD como o formato mais vendido. Assim, em um cenário onde tivermos  novas músicas em nossas mãos, provavelmente vamos lançar alguns Cds ou vinis para enviar para as estações de rádio, revistas, etc. Mas sem esperança em vender grandes quantidades deles. Esses dias estão, definitivamente, mortos. Então, como você provavelmente pode entender, eu não estou esperando ganhar dinheiro em um novo projeto musical. Seria muito dinheiro gasto e com mínimo retorno. Mas eu como artista ainda me sinto feliz com isso. Enquanto o pessoal continuar a ouvir a música, eu vou ficar bem.   Assim, o próximo objetivo, ou plano, se assim posso dizer, seria começar a trabalhar em algumas coisas novas, trazer alguns músicos talentosos e partir para o estúdio e colocá-la na fita. Isso seria muito divertido. Eu não tenho feito isso há um bom tempo já. Minha mentalidade agora é que eu quero fazer um disco quase “Speed Metal”.

Vicente – Quando você começou na música, quais foram as suas maiores influências, que inspiraram você?

Tomas Hultqvist – Primeiras influências incluem The Beatles, passando por Mott the Hoope e Bad Company. A “Glam Era” na década de 70. Kiss e The Sweet eram favoritos óbvios. Então eu comecei a ouvir o álbum do UFO. E isso foi realmente uma revelação. Michael   Schenker definiu o padrão de como um bom guitarrista pode tocar. E ele ainda é um dos meus favoritos. E, juntamente com o grande vocal do Phil Mogg e letras inteligentes fez-se uma equipe fantástica. UFO, Scorpions, Rush e Judas Priest são os meus favoritos a partir desta época. Então o Punk veio e teve um grande impacto em mim também. Em seguida o novo Metal: Iron Maiden, Saxon, Dio, Accept, Ozzy Osbourne… Você consegue imaginar tudo…

Vicente – Nos últimos anos, surgiram na Suécia uma grande quantidade de bandas de Hard/Heavy Rock. O que você acha sobre isso?

Tomas Hultqvist – Eu acho que é ótimo. Suécia realmente marcou seu lugar nos últimos anos. Hammerfall e Dream Evil são as precursoras óbvias. Estas bandas são realmente uma inspiração para todos nós. Eu realmente gosto de seus sons de guitarra. Especialmente do Dream Evil. Mas Hammerfall é a maior delas. E é compreensível. Eles foram os primeiros a seguir esta “nova direção” do metal.

Vicente – O que você conhece do Rock e Metal no Brasil?

Tomas Hultqvist – Eu só conheço o álbum do Sepultura, Chaos AD. Não é meu tipo favorito de música, mas o álbum realmente mudou o curso do metal  para sempre. Eles levaram o som do Metallica um passo adiante com esse disco. Um amigo meu ouve o tempo todo. Este foi provavelmente um dos melhores álbuns lançados naquele ano. Em todo o mundo. Provavelmente, um dos registros mais importantes da época. Refuse / Resist é uma grande canção. Esses caras são HEAVY!

Vicente – Em poucas palavras, o que você pensa sobre essas bandas:

Dio: banda Essencial. Ronnie é um dos vocalistas mais influentes de todos os tempos. E um momento muito trágico também. Seus melhores discos com o grupo Dio são os quatro primeiros álbuns na minha opinião. Depois disso, a qualidade da composição decaiu. Ele estava bem com os caras do Sabbath. O “Dehumanizer” foi um dos melhores esforços posteriores de Ronnie. Então, é claro, “Heaven & Hell” e “Mob Rules” são clássicos eternos. Eles soam tão bons hoje como a 30 anos. Clássicos. Ronnie era também um cara muito legal, que viveu por sua música e para seus fãs. Ninguém nunca vai tomar o seu lugar.

Stratovarius: Eu sei que eles são da Finlândia, mas eles têm um tecladista sueco. O nome sugere que eles têm uma sonoridade clássica, sendo o Stratovarius uma das marcas mais exclusivas de violinos. Mas eu não posso lembrar se eu ouvi alguma de suas músicas. Então, tenho de confessar não estar familiarizado com o Stratovarius.

HEAT: Um grupo de suecos. Eu vi quando eles apareceram na eliminatória sueca para o Eurovision Song Contest. Sua canção “Thousand Miles” tornou-se um grande sucesso e desde aquele momento eles tocaram muito nas rádios aqui da Suécia. Então seu vocalista saiu, e eu não sei o que aconteceu com eles. Mas eu acho que eles ainda estão tocando. Mas não tenho ouvido falar muito deles ultimamente, então é realmente difícil para eu tecer um veredicto sobre eles.

Saxon: Banda clássica, com um vocalista clássico: Biff Byford. Eles me inspiraram muito. Tanto musicalmente quanto nas letras. Eu curto tanto a fase antiga como a nova do Saxon.   Mesmo o disco “Destiny” tem alguns momentos bons, embora seja provavelmente o mais fraco de todos. Mas os seus últimos lançamentos não tenho encontrado tempo para ouvir. Mas o que eu ouvi gostei. “Batallions of Steel” é uma grande canção. Uma das melhores já criadas. O ponto negativo com o Saxon é que talvez eles estejam produzindo em demasia. São muitos álbuns deles em um espaço muito curto de tempo. Algumas vezes eu gostaria que eles pudessem investir mais na qualidade que na quantidade. Porque todos os anos há um álbum novo do Saxon. E eu não tenho tempo para ouvir todos eles. Último disco que eu realmente escutei a fundo foi “Unleash the Beast”. E é um grande disco. Um dos melhores.

Iron Maiden: Uma das minhas bandas favoritas também. Eles nunca saem do estilo. São quase como uma instituição nos dias de hoje. Quando o Iron Maiden chega à cidade, todo mundo vai para o show. Eu sendo a única exceção talvez (eu os vi muitas vezes já). Eles são novamente uma das quatro maiores bandas do mundo. Os outros três: Kiss, Metallica e AC / DC. Possuo seu catálogo inteiro. Com a exceção dos álbuns mais recentes, que eu não tenho encontrado tempo para ouvir. Mas o Iron Maiden é sempre o Iron Maiden. E eu nunca me canso deles. Eles têm um grande número de canções clássicas.

Vicente – Por fim, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que conhecem ou queriam saber muito mais sobre a música do Dark Illusion.

Tomas Hultqvist – Olá a todos os brasileiros que possivelmente estão lendo isso. Eu espero que esteja tudo indo muito bem. Sei que possuem um clima quente e adorável. Se vocês quiserem conhecer o Dark Illusion eu sugiro que vocês procurem o nosso primeiro disco “Beyond the Shadows”. As músicas top nesse álbum são “Night Knight”, “Child of the Night” e “Warlord of the Night”. Cada música com a palavra “night” contida no título serve (risos). No segundo registro “Where the Eagles Fly” Eu sugiro que vocês procurem a palavra “survive” no título. Então vocês tem “Only the strong will survive” e “Land of street survivor”. Divirtam-se!

Entrevista com a Banda Fúria Louca (Maranhão)

23 sexta-feira nov 2012

Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Entrevista, Fúria Louca, Hard Rock

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O Hard Rock viveu seu ápice na segunda metade da década de 80, sofrendo no inicio da década seguinte do mesmo mal que afligiu outros estilos musicais: O Grunge.

Com isso boa parte das grandes bandas do estilo encerraram suas atividades, ou aos poucos foram alterando seu som e assim por diante. Nos últimos anos, porém, o estilo vem ressurgindo com força (um processo parecido com o Thrash Metal, guardada as devidas proporções e diferenças entre os estilos). E no Brasil a coisa começou a mudar também, e é ai que chegamos na banda da entrevista de hoje, o Fúria Louca, que faz o Hard/Heavy clássico, seja nas letras quanto na música em si, a banda agradará os fãs do estilo e, por que não, de todos que curtem uma boa música, sem a pretensão de mudar o mundo, mas sim trazer prazer para quem a  escuta. Confiram mais do Fúria Louca…

 

Vicente – Inicialmente, conte-nos um pouco sobre a trajetória do Fúria Louca?

Henrique Sugmyama (vocal): A Fúria Louca nasceu há 7 anos na capital maranhense, São Luís, trazendo consigo o propósito de resgatar os tempos em que o Heavy Metal fazia álbuns clássicos com muito jeans, couro e bebidas. Sem essa de se levar a sério demais, preferimos um riff enérgico a obras conceituais super inteligentes. Nossas músicas são simples e diretas e tem o propósito único de sempre poder celebrar uma noite de Rock n Roll.

Vicente – Para quem ainda não sabe, como surgiu a ideia de batizar a banda com este nome?

Henrique Sugmyama: Pergunta muito interessante. Na verdade, “Fúria Louca” surgiu como uma piada frente a interminável moda das bandas se batizarem com nomes em inglês com significados muito distantes. A maioria dos nossos ouvintes de primeira viagem não digerem esse nome, mas trocá-lo seria muito menos significativo do que ver a surpresa das pessoas ao notarem que Fúria Louca trata-se muito mais do que um nome estranho. Soa assim no começo, mas você acostuma e depois adota.

 

Vicente – Vocês lançaram este ano seu primeiro disco. Como foi a gravação do mesmo, rolou tudo como esperavam?

Henrique Sugmyama: Foi uma prova de que as bandas independentes de hoje não devem esperar por alguma intervenção de engravatados ou alguém muito importante. Entre a banda e ajuda de parceiros, gravamos 10 músicas de maneira livre e já estamos trabalhando em nosso segundo álbum. Pra sobreviver e se perpetuar nesse meio, você deve usar as armas que tem e não abaixar a cabeça para os que se dizem grandes.

Vicente – E o retorno dos fãs?

Henrique Sugmyama: Sempre ótimo! Depois que lançamos o CD e o divulgamos pela internet, recebemos muitos retornos positivos que não se limitaram apenas ao Brasil. É realmente muito empolgante, temos conhecido muita gente legal.

Vicente – Normalmente como ocorre o processo de composição da banda, vocês criam a música em si primeiro e depois as letras, ou não há uma “fórmula” que sigam?

Henrique Sugmyama: Não há uma fórmula básica. Às vezes tudo começa com um riff, uma melodia cantada ou até mesmo um título. As musicas do CD, por exemplo, foram todas criadas apenas com o auxílio de um violão. Tudo depende do momento

Vicente – Vocês disponibilizaram o disco completo para download. A que se deve essa atitude? Acreditam que essa “nova realidade” mais prejudica ou traz benefícios às bandas que lutam por seu espaço?

Henrique Sugmyama: A internet é uma vitrine livre e muito democrática, nosso objetivo é espalhar o nosso nome o máximo possível, sendo assim, nada mais infinito que a própria web. Essa realidade pode ser prejudicial a quem insiste em permanecer nos moldes do mercado antigo, em contrapartida pode trazer muitos benefícios aos que se adaptam da maneira correta. Nosso CD também está à venda, já o download, que é FREE, tem nos gerado bastante mídia espontânea e viralização nas redes. Disponibilizar as músicas de graça nem sempre significa prejuízo.

Vicente – Uma grande sacada da banda foi incluir o songbook com as letras em inglês e a tradução das mesmas. De quem foi a ideia?

Henrique Sugmyama: Temos muito prazer em responder as perguntas a respeito das nossas letras, pois são composições feitas com muito zelo. A idéia do songbook surgiu disso, já que disponibilizamos o CD completo, por que não as letras também? Queremos envolver cada vez mais os fãs e compartilhar nossas verdades com eles.

Vicente – O som da banda é aquele Hard Rock pesado, sem tanto espaço para baladas. Como vocês vêem essa cena nos dias de hoje. Quais novas bandas estão chamando a atenção de vocês, tanto no Brasil como no exterior?

Henrique Sugmyama: Fazer música com influência da escola oitentista em pleno século 21 pode parecer perda de tempo, mas nunca fomos taxados de demodê ou musicalmente desgastados. O que vemos hoje são roqueiros de diversas idades, novos ou velhos, sedentos por bandas que traduzam Rock n’ Roll com atitude e veracidade. Nesse quesito é satisfatório ver que temos alguns tesouros em nossa terra como Carro Bomba, B.I.T.E, Baranga, Sioux 66, Motorocker, Slippery, entre outras. Das gringas, Airbourne, Enforcer e Black Stone Cherry.

Vicente – Quais são as suas maiores influências?

Henrique Sugmyama: Basicamente clássicos do Heavy Metal e Hard Rock. Accept, Motley Crue, AC/DC, WASP, Cinderella, Krokus e The Rods.

Vicente – Como vocês vêem o cenário no nosso país nesse momento? Acreditam que piorou ou houve uma pequena melhora na divulgação e espaço para shows?

Henrique Sugmyama: O cenário mudou completamente com essa nova realidade digital, hoje o social do Rock não se faz mais em bares, casas de show ou lojas de discos. Todo o engajamento vem das redes sociais, com as milhares de opiniões e formadores de opiniões. É daí que surgem as oportunidades pra tocar e divulgar suas música

Vicente – Em poucas palavras, o que acham das seguintes bandas:

Tiago Guinevere (baixo)

Ratt  O Ratt é o Accept americano, o maior símbolo dessa geração da Califórnia e a maior fábrica de hits e de riffs de guitarra daquela geração.

W.A.S.P Pra resumir, quando digo que o Fúria Louca faz o Heavy clássico, me perguntam o quão verdadeiro é esse termo. Eu respondo que tentamos ser tão Heavy Metal quanto o WASP.

Alice Cooper Junto ao KISS, é uma das carreiras mais camaleônicas do rock. Gosto mais da fase do Alice Cooper Group nos anos 70. Naqueles moldes viajantes do glam rock, fizeram músicas geniais como Halo of Flies e Desperado. A atmosfera dessa fase era muito “doida”.

Motley Crue Gigante e Imortal. É a representação da música urbana, que cheira aos mais decadentes bares das zonas do baixo meretrício.

Gotthard Não é bem a nossa praia, por ser elegante em demasia. Reconheço mais as power ballads

Vicente – Uma mensagem para os fãs e amigos que curtem o trabalho do Fúria Louca e para aqueles que gostariam de conhecer melhor seu som e apostam no Rock e Metal nacional.

Henrique Sugmyama: Nascemos em meio ao caos do underground para trazer de volta os tempos áureos da música pesada. Chega de enfiar subgêneros e seriedade no Rock n Roll, queremos diversão, descompromisso e celebração. Enquanto existirem irmãos e irmãs que valorizem essas regras, a Fúria Louca terá sua fonte de energia. Essa é a nossa verdade, essa é a verdade de quem nos acompanha. UP THE FÚRIAS!

 Website:  http://furialouca.com.br/

Entrevista com Joe Lynn Turner (Estados Unidos)

04 terça-feira set 2012

Posted by bacchus30 in Entrevista, Hard Rock, Joe Lynn Turner

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Entrevista, Hard Rock, Joe Lynn Turner

Outra lenda do Rock. Assim pode ser definido o cantor Joe Lynn Turner, que mostrou sua grande voz em discos e shows de bandas como Deep Purple, Rainbow, Rising Force Yngwie Malmsteen, dentre tantas outras mais. E muito deste repertório poderá ser conferido no Brasil, em um show que será realizado no dia 26 de Setembro em São Paulo, ocasião em que todos poderão conferir grandes clássicos do Deep Purple e Rainbow, como o próprio Joe revela na entrevista a seguir:

Vicente – Você vai tocar no Brasil em Setembro. O que você espera deste show aqui?

JLT: Bem… Desta vez é diferente. Vou tocar com o Walter da Rata Blanca e sua banda… Então tudo vai ser novo! Mas eu espero que os fãs venham e apóiem o show! Eu espero ver todos que amam a música lá!

 

Vicente – E o que os fãs podem esperar de você?

JLT: (risos) um grande show, é claro…

Vicente – Qualquer indício de que você vai tocar aqui neste show? Uma pequena parte do setlist?

JLT: Queremos fazer os clássicos! Não há quase ninguém mais a cantá-los, e você poderá vir e ouvir estas músicas fabulosas! Deep Purple e Rainbow.

Vicente – Você já tocou em muitos países no mundo em todos estes anos. Você acha que esses dias são melhores ou piores para as bandas em geral?

JLT: Parece que os artistas que tocam rock clássico na veia do Rainbow e Deep Purple, são apreciados como “superstars” em alguns países como o Brasil, Argentina, Rússia e outros países do leste europeu, os países escandinavos, Turquia, Bulgária. Isto significa que há oportunidades mais lucrativas para esse tipo de artistas tocar nesses locais e não perder dinheiro. Infelizmente, alguns grandes países, incluindo os EUA, não têm muitas oportunidades para artistas como eu, de tocar ao vivo da maneira que realmente gostaríamos.

Vicente – Fandango, Rainbow, Deep Purple, Yngwie Malmsteen Rising Force e uma grande carreira solo. Quando você olha para trás, o que você acha sobre toda sua carreira na música?

JLT: Eu sou humilde e grato por ter tido tanto sucesso fazendo o que eu absolutamente amo! Muitas pessoas têm grandes trabalhos ou situações de emprego, mas eles não “amam” o seu trabalho. Estou muito feliz. Adicione a isso o fato de que eu me tornei um membro de uma banda, Deep Purple, que foi uma das minhas maiores influências como um jovem músico, e eu posso dizer que eu tive uma grande carreira… E, graças aos fãs como os da América do Sul, ainda forte!

 

Vicente – Quando você começou na música, quais foram as suas maiores influências, que lhe inspiraram a ser um músico profissional?

JLT: Não eram muitas, mas eu tenho que dizer, Jimi Hendrix foi a maior influência de rock para mim. Também fui influenciado pelo Free e Paul Rodgers. Fico muito lisonjeado quando as pessoas comparam a minha voz cantando  com a dele às vezes. Eu também tenho raízes no Gospel e muita Soul Music! O cara que realmente me vendeu a idéia de se tornar um “astro do rock” foi Mark Farner do Grand Funk Railroad. Quando os vi atuar em Nova Iorque como um jovem músico, eu soube então naquele exato momento, que era isso que eu queria fazer para ganhar a vida!

Vicente – Eu sei que você já respondeu esse tipo de pergunta muitas vezes, mas conte um pouco sobre o seu tempo com:

Fandango: JLT: Foi o meu primeiro contrato e turnê oficial. Eu posso dizer que eu iniciei de uma forma profissional com esta banda! Foi um aprendizado e uma incrível experiência! Na minha opinião, Fandango foi uma banda muito subestimada.

Rainbow: JLT: Rainbow foi à banda que me fez uma “estrela”. Trabalhar com todos os membros do Rainbow com que eu trabalhei durante meu tempo com a banda foi ótimo, eram músicos incríveis, compositores, produtores! Ritchie Blackmore e eu tivemos uma ótima química, no palco e no estúdio, que nunca será esquecida.

Deep Purple: JLT: Eu cresci tocando em uma banda chamada Ezra e uma grande parte do nosso show era de covers do Deep Purple. Deep Purple foi uma influência enorme e para mim ter sido o vocalista do DP foi como um sonho que se tornou realidade.

Rising Force Yngwie Malmsteen: JLT: Eu continuo a dizer que Odissey é um dos melhores álbuns de Yngwie e é um dos melhores que eu pude fazer parte… Um destaque da minha carreira. Nós também tivemos algum sucesso importante em turnê, incluindo vários shows esgotados na Rússia.

Glenn Hughes: JLT: Eu chamo Glenn de um dos meus “irmãos”. Glenn é extremamente talentoso e foi inspirador trabalhar com ele. Acho que ambos fizemos algumas das nossas melhores músicas de nossas carreiras juntos, com o Hughes Turner Project.

Vicente – Por fim, deixe uma mensagem para todos os brasileiros que realmente curtem a sua carreira.

JLT: Agradeço a todos do fundo do meu coração e alma por seu apoio contínuo, paixão e amor! Estou ansioso para ver todos vocês em breve!

Pink Cream 69 – Thunderdome – 2004

12 quinta-feira jul 2012

Posted by bacchus30 in Hard Rock, Pink Cream 69

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Hard Rock, Pink Cream 69

Quinta-feira é sempre o dia mais corrido para conseguir postar algo aqui, então fiquem com este que é o nono disco de estúdio da banda alemã, que em 2012 está completando 25 anos de carreira. É o mais puro Hard Rock europeu, sem muito espaço para baladas “FM”, muito aconselhado para quem curte o estilo em questão.

Nota:9,0

Obs: Estou usando agora o Jumbofiles, vamos ver como vai ficar a partir de agora, já que cada dia traz uma novidade. Se gostarem do disco, comprem o original, dessa forma ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Tracklist:

  1. “The Last Stance” – 0:56
  2. “Thunderdome” – 4:25
  3. “Gods Come Together” – 4:46
  4. “Carnaby Road” – 4:49
  5. “Here I Am” – 4:38
  6. “That Was Yesterday” – 4:44
  7. “Shelter” – 4:48
  8. “Retro Lullaby” – 4:02
  9. “My Sharona” – 4:21 (Berton Averre/Doug Fieger)
  10. “As Deep As I Am” – 5:32
  11. “Another Wrong Makes Right” – 5:05
  12. “See Your Face” – 3:58
  13. “Carved In Stone” – 3:33
  14. “The Edge of Sorrow” – 3:46

Download:

Easyshare:http://www.crocko.com/C1CBC4D1B0284227BEB72133CC7D2CAB/Pink_Cream_69_-_Thunderdome.rar

Jumbofiles:http://jumbofiles.com/xbrs1tbigci6/Pink Cream 69 – Thunderdome.rar.html

Entrevista com a Banda Ibéria (Portugal)

15 sexta-feira jun 2012

Posted by bacchus30 in Entrevista, Hard Rock, Iberia

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Entrevista, Hard Rock, Iberia, Portugal

ENTREVISTA COM A BANDA IBERIA

Banda

Ibéria

Local

Portugal

Gênero

Hard Rock

Ano de Formação

1984

 

No dia que o witheverytearadream completa exatos quatro anos e meio, nada como celebrar publicando esta entrevista feita com uma das maiores (senão a maior) banda de Hard Rock de Portugal. O Ibéria, que começou sua trajetória lá atras, nos anos 80, passou mais de uma década parado, e retornou em 2009, lançando o ótimo Revolution em 2011. A atual formação da banda conta com Miguel Freitas (Vocal), Toninho (Guitarra), Jorge Sousa (Guitarra), David Sequeira (Bateria) e João Sérgio (Baixo), membro fundador que falou tudo sobre a trajetória da banda. No fim da entrevista consta um link para baixar a música She Devil e para assistir o clipe Angel. Espero que gostem tanto quanto eu apreciei ter essa conversa.

O Ibéria é uma das mais importantes bandas de Hard Rock em Portugal, tendo sido formada há mais de 25 anos. Como vocês vêem a trajetória da banda após todos estes anos?

 É difícil em poucos parágrafos definir aqui toda uma vida de 25 anos, sendo que estivemos cerca de 13-14 anos parados. No entanto parecem-me longinquos os dias em que começamos a tocar nas nossas guitarras, nos bancos de rua, os primeiros concertos, a gravação da primeira demo-tape, o primeiro disco, os primeiros tops na radio. Tivemos momentos marcantes (o fato de termos sido a primeira banda Portuguesa a passar na BBC-Radio One, no Friday Rock Show) e maus (a suspensão da atividade da banda em 95-96). Todos eles foram determinantes para o crescimento da banda como grupo (após o retorno), como individuos e como músicos, especialmente. Foi um percurso atribulado, mas estou consciente que temos ainda um longo caminho a percorrer.

A banda encerrou suas atividades em 1996, ressurgindo em 2009. O que aconteceu durante esse período?


Durante esse período todos os antigos membros do Ibéria tiveram projetos paralelos, sendo que alguns posteriormente deixaram a música. Por minha vez, eu nunca parei verdadeiramente de tocar: andei em grupos como o EDP, Dizzy e cheguei a tocar em bandas covers como o X-Stand, entre outros. Entretanto o nome Ibéria estava adormecido, mas não esquecido. Houve interesse por parte da editora Espacial em relançar os 2 primeiros albuns em cd, re-masterizados e com esse interesse surgiu a hipotese de voltar a ter a banda no palco. Dai a termos juntado o line-up atual foi um passo. Felizmente conseguimos e aqui estamos.

Após o retorno, vocês lançaram “Revolution” em 2011. Como foi a gravação deste disco?

Após o retorno em 2009, havia um interesse grande pelo que iriamos fazer a seguir. Tinhamos alguma pressão sobre nós e sabiamos que não poderiamos fazer um disco mediocre, sob pena de sermos completamente arrasados pela critica. Reunimos um bom número de canções, a meu ver, e adaptamos 4 temas antigos que nunca tinham sido gravados anteriormente, incluindo o Hit dos finais de 80 “Hollywood”. Foi muito complicado, porque em 2009/2010 houve acontecimentos pessoais que complicaram a vida de alguns de nós (sobretudo um câncer no meu filho de 9 anos..) e atrasamos as gravações do disco. Gravavamos aos pedaços, íamos ouvindo e retomavamos ao estúdio quando era possivel. Foi um disco gravado com muito suor, sangue e lágrimas, é certo, e tivemos um enorme trabalho por parte do produtor Tó Carvalho, que foi de extrema dedicação a este projeto. Sem ele, teria sido impossivel a gravação de Revolution e devemos-lhe muito. Penso que o resultado foi o melhor.

E o mais importante, a reação dos fãs ao material?

A reação foi excelente! Temos recebido reações não só de Portugal, mas muitas críticas positivas do estrangeiro, principalmente EUA, Japão, Alemanha, Brasil, Austrália, Argentina, França, Holanda, Espanha, Italia, Russia, Roménia, Coreia e até da China. Sucederam-se pedidos de entrevistas para toda à parte, sairam reviews por toda à parte e houve um interesse grande no Ibéria, o que nos deixou muito contentes e motivados! O trabalho da Avantegarde Management e do Filipe Marta aqui foi muito importante, foi graças a ele que o disco rompeu fronteiras e voltamos a ser ouvidos pelo mundo afora.

Vocês lançaram dois clássicos do Rock português, Ibéria e Heroes of the Wasteland. Conte-nos um pouco sobre eles.

“Iberia” foi o primeiro filho e, como tal, éramos inexperientes, mas cheios de garra e vontade de progredir. Tem 10 bons temas e penso ser mais homogêneo que o “Heroes”. Foi ele o início de tudo, a seguir do Single Hollywood, foi ele que nos abriu as portas ao exterior e a promessa de uma carreira de sucesso. Já “Heroes” é um disco mais pesado, mais dark. Enveredamos por uma onda mais próxima da NWOBHM e a produção não foi tão cuidadosa como no primeiro álbum. Sofremos com um periodo de agitação enorme dentro da banda, como o João Alex tendo de ir cumprir serviço militar obrigatório, a saida do Tony Cê da bateria e o afastamento de F. Landum devido a compromissos maiores na gravadora e com o Da Vinci, banda que atingiu uma enorme notoriedade quando ganhou o “Festival da Canção Português” e foi á Eurovisão. Tudo isso pos por terra os planos iniciados com o “Ibéria” e a mudança não agradou á gravadora. Mas ainda assim “Heroes” tem boas canções e tornou-se quase um album de culto em Portugal e no meio metálico internacional, onde as cópias em vinil atingiram vendas fabulosas! Foram 2 marcos, cada um com a sua importancia relativa.

Você é o único membro que está desde o inicio da banda. Como você vê a formação atual da banda?

Sou eu e o Toninho – guitarra – (apesar de ter saido no momento da gravação do álbum Ibéria), os únicos desde o inicio da banda. Temos uma excelente equipe desde 2009 nas pessoas do Miguel Freitas (Voz), Jorge Sousa (Guitarra) e David Sequeira (bateria) e penso que temos os músicos certos para o Iberia, porque além das suas boas capacidades técnicas, vivenciam a banda e respiram o nosso estilo, isso faz toda a diferença e isso nota-se nas apresentações ao vivo.

Ainda tem contato com os antigos membros?

Claro que sim! Ibéria é uma grande familia e estamos em permanente contato. Apesar de alguns dos músicos terem abandonado a musica (os casos do Tony Cê, do Tony Duarte e do Victor Brás), os membros restantes continuam ligados de uma forma ou de outra á musica e temos o exemplo do F. Landum, que é o produtor português mais conceituado dos últimos 20 anos! Conversamos normalmente com alguma frequencia e todos eles foram sondados quando do retorno e deram o seu aval ao regresso! Pode-se dizer que não houve ninguém do Ibéria que não desejasse que a banda seguisse em frente, o que nos deixa ainda mais felizes e empenhados em seguir com o Ibéria.

Como está a cena Portuguesa para o Rock e Metal hoje em dia? Há espaço adequado para shows de bandas locais?

Foi muito estranho voltar ao fim de alguns anos e verificar que muitas coisas (infelizmente) estão na mesma de quando as “deixamos”, o que não deixa de ser preocupante. Há ainda muita falta de espaço apropriado para shows, o panorama (tirando algumas exceções) resume-se a pequenos festivais, shows em bares, etc… O que mudou para melhor foi a qualidade dos estúdios e dos técnicos, o que é um avanço de fato. Hoje se fazem grandes trabalhos em Portugal e temos material e pessoal qualificado para isso.

O que vocês conhecem das bandas de Rock e Metal do Brasil?

Sou-vos sincero: muito pouco… Tirando os nomes maiores (Sepultura, Cavalera Conspiracy, Angra, etc), muito pouco chega a Portugal (como deve chegar pouco aí, proveniente de Portugal, com certeza!). Penso que deveria de haver um intercâmbio maior nesse sentido e a distância física aí é uma desvantagem enorme no que concerne ao intercâmbio de bandas para shows, etc…

Em poucas palavras, fale um pouco sobre as seguintes bandas:

Gotthard: Muito bons, penso que os 3 milhões de cópias vendidas falam por si… retornaram agora com um novo vocalista, após a morte de Steve Lee em 2010. Gosto muito do som deles.

Pink Cream 69: Outra boa banda de Hard Rock, estes alemães.. Com uma carreira cheia ao longo de 25 anos, merecem todo meu o respeito!

Motley Crue: Os filhos pródigos do Glam rock. Nem precisamos falar muito, tornaram-se um dos maiores ícones do rock’n’roll em todo o mundo.. Já conquistaram o seu lugar na história do rock!

Van Halen: Outros monstros sagrados. Uma das maiores influências do Ibéria, o Van Halen não se enquadram em especie alguma de “Metal”: como eles proprios dizem “tocamos BIG ROCK”.. tão big que são inimitáveis. Grandes como só eles podem ser, influenciaram gerações de músicos e continuam a cativar fãs em todo o mundo.

Moonspell: A maior banda todos os tempos de Metal oriunda da Lusitânia. Conseguiram estar onde estão através de muito trabalho, dedicação, talento, persistência e de serem eles próprios, re-inventando-se a cada album. São excelentes músicos, que sabem o que querem (e como querem!) e além disso são excelentes amigos.. passaram muito além da “Finisterra” e irão mais longe.. assim lhes permitam, porque eles merecem-no

Quais são as suas principais influências?

Em relação a bandas são Iron Maiden, AC/DC, Led Zeppelin, Beatles, e tantos outros. Com relação aos baixistas são muitos: Steve Harris, Gene Simmons, Neil Murray, Geezer Butler, Geddy Lee, Roger Glover, Glenn Hugges, etc.

Deixem um recado para os fãs Brasileiros, tanto aqueles que já conhecem, como para aqueles que desejam conhecer mais sobre o Ibéria:

Ouçam a banda, comprem o nosso álbum e se puderem assistam aos nossos concertos! Estamos aqui com o objetivo de tocar rock’n’roll para vocês, de outra maneira não faria sentido a nossa existência! Rock On!!

Link para baixar She Devil:http://jumbofiles.com/5kovtv781jwb/06 – – She Devil.mp3.html

Link clipe Angel: http://www.youtube.com/watch?v=34UxZe_nWXA

Contatos: http://www.iberiarocks.com/

http://www.facebook.com/IberiaOfficial

Europe – Last Look at Eden – 2009

04 sexta-feira maio 2012

Posted by bacchus30 in Europe, Hard Rock

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Europe, Hard Rock

Antes de comentar o disco em si, aos poucos estou substituindo os discos que estão com os links quebrados, postando eles no Jumbofiles, com todos os problemas enfrentados com o Mediafire, 4shared e Rapidshare. Parece ser um bom host, sem contar que não é necessário esperar aquele tempo tradicional para fazer o download. Vai levar um bom tempo para reupar tudo, mas conto com a compreensão de todos. Se existir algum disco em especial que gostariam que reupasse com maior urgencia, podem pedir…

O Europe é uma daquelas bandas que sofrem por serem conhecidas mais por determinada música que por toda sua carreira. A banda, que sempre foi mais conhecida pela onipresente The Final Countdown e a balada Carrie, nesse novo disco executa o mais puro hard Rock, pesado (para o estilo), com otimos solos e vocal em plena forma, sendo um disco que vai surpreender quem conhece a banda apenas pelas já citadas músicas. Os destaques principais ficam para as faixas: Last Look at Eden, Gonna Get Ready, New Love in Town, The Beast, Mojito Girl, No Stone Unturned e Only Young Twice

Nota:9,0

Obs: Estou usando agora o Jumbofiles, vamos ver como vai ficar a partir de agora, já que cada dia traz uma novidade. Se gostarem do disco, comprem o original, dessa forma ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Tracklist:

  1. “Prelude” – 0:52
  2. “Last Look at Eden” – 3:55
  3. “Gonna Get Ready” – 3:35
  4. “Catch that Plane” – 4:46
  5. “New Love in Town” – 3:33
  6. “The Beast” – 3:23
  7. “Mojito Girl” – 3:44
  8. “No Stone Unturned” – 4:48
  9. “Only Young Twice” – 3:51
  10. “U Devil U” – 4:10
  11. “Run with the Angels” – 4:03
  12. “In My Time” – 6:15

Download:

Easyshare:http://www.crocko.com/5940AAF22C844C408611A72D3F4422DC/Europe_-_Last_Look_At_Eden.rar

Jumbofiles:http://jumbofiles.com/tv66pxij241s/Europe – Last Look At Eden.rar.html

Led Zeppelin – How the West Was Won – 2003

01 domingo abr 2012

Posted by bacchus30 in Hard Rock, Led Zeppelin

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Grande ao vivo do igualmente grande Led Zeppelin, um registro para quem gostaria de conhecer o poderio e tecnica da banda ao vivo. Gravado em várias datas durante o ano de 72.

Houve um problema com minha conta no mediafire, então enquanto isso irei postar o disco completo no Easyshare e no 4shared. Se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Nota: 9,0

Tracklist: 

Disco um
  1. “LA Drone” (Page/Jones)  – 0:14*
  2. “Immigrant Song” (Page/Plant)  – 3:42***
  3. “Heartbreaker” (Page/Plant/Jones/Bonham)  – 7:25***
  4. “Black Dog” (Page/Plant/Jones)  – 5:41***
  5. “Over the Hills and Far Away” (Page/Plant)  – 5:08***
  6. “Since I’ve Been Loving You” (Page/Plant/Jones)  – 8:02*
  7. “Stairway to Heaven” (Page/Plant)  – 9:38****
  8. “Going to California” (Page/Plant)  – 5:37*
  9. “That’s the Way” (Page/Plant)  – 5:54**
  10. “Bron-Y-Aur Stomp” (Page/Jones/Plant)  – 4:55*
Disco dois
  1. “Dazed and Confused” (Page)  – 25:25**
    • “Walter’s Walk” (Page/Plant)
    • “The Crunge” (Bonham/Jones/Page/Plant) (cut)
  2. “What Is and What Should Never Be” (Page/Plant)  – 4:41*
  3. “Dancing Days” (Page/Plant)  – 3:42***
  4. “Moby Dick” (Bonham/Jones/Page)  – 19:20**
Disco três
  1. “Whole Lotta Love” (Page/Plant/Jones/Bonham and Dixon)  – 23:08**
    • “Boogie Chillun” (Hooker/Besman)  – 2:37*
    • “Let’s Have a Party” (Jessie Mae Robinson)  – 1:52**
    • “Hello Mary Lou” (Gene Pitney / Cayet Mangiaracina)  – 3:08*
    • “Going Down Slow” (Oden)  – 8:39*
  2. “Rock and Roll” (Page/Plant/Jones/Bonham)  – 3:56*
  3. “The Ocean” (Page/Plant/Jones/Bonham)  – 4:21**
  4. “Bring It On Home” (Dixon)  – 9:30**
    • “Bring It On Back” (Page/Plant/Jones/Bonham)

Download:

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Def Leppard – High ‘n ‘Dry – 1981

12 segunda-feira dez 2011

Posted by bacchus30 in Def Leppard, Hard Rock

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Apesar de ser conhecida como uma banda de Hard Rock, no seu inicio a banda tocava um Heavy Rock, com alguns lampejos de Heavy Metal mesmo, como pode-se comprovar neste High ‘N’ Dry, seu segundo disco. sendo que a banda foi formada em 1977. Destaque para Another Hit and Run, Bringin’ on the Heartbreak, Switch 625 (um instrumental muito legal) e On Through the Night

Nota:8,5

Obs: o disco completo esta no Mediafire e no Easyshare, enquanto que música por música esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Tracklist: 

  1. “Let It Go” (Joe Elliott, Pete Willis, Steve Clark) – 4:43
  2. “Another Hit and Run” (Elliott, Rick Savage) – 4:59
  3. “High ‘n’ Dry (Saturday Night)” (Elliott, Clark, Savage) – 3:27
  4. “Bringin’ On the Heartbreak” (Elliott, Willis, Clark) – 4:34
  5. “Switch 625” (Clark) – 3:03
  6. “You Got Me Runnin'” (Elliott, Willis, Clark) – 4:23
  7. “Lady Strange” (Elliott, Willis, Clark, Rick Allen) – 4:39
  8. “On Through the Night” (Elliott, Clark, Savage) – 5:06
  9. “Mirror, Mirror (Look into My Eyes)” (Elliott, Clark, Savage) – 4:08
  10. “No No No” (Elliott, Willis, Savage) – 3:13

Download:

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Mötley Crue – Dr. Feelgood – 1989

18 terça-feira out 2011

Posted by bacchus30 in Hard Rock, Mötley Crue

≈ 2 Comentários

Um bom disco de Hard, que saiu após os dois de maior repercussão da banda, Theatre of Pain e Girls, Girls, Girls, é um disco relativamente mais Rocker que muitos que saiam na época, mas com as tradicionais baladinhas(Hard Rock sem ao menos uma baladinha não é a mesma coisa), destaque para a muito legal Dr. Feelgood, além de Kickstart My Heart, Without You e Don’t Go Away Mad (Just Go Away)

Nota:8,5

Obs: o disco completo esta no Rapidshare e no Easyshare, enquanto que música por música esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Tracklist: 

1. “T.N.T. (Terror ‘N Tinseltown)”   0:42
2. “Dr. Feelgood”   4:50
3. “Slice of Your Pie”   4:32
4. “Rattlesnake Shake”   3:40
5. “Kickstart My Heart”   4:48
6. “Without You”   4:29
7. “Same Ol’ Situation (S.O.S.)”   4:12
8. “Sticky Sweet”   3:52
9. “She Goes Down”   4:37
10. “Don’t Go Away Mad (Just Go Away)”   4:40
11. “Time for Change”   4:45

Download:

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Led Zeppelin – Houses of the Holy – 1973

16 terça-feira ago 2011

Posted by bacchus30 in Hard Rock, Led Zeppelin

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Um dos discos que mais gosto de Led, até mesmo por ter sido um dos primeiros que escutei (ainda em vinil, que tinha uma grande capa, que foi perdida com o advento do cd, acabei de sentir o peso da idade nesse comentário), com grande destaque para as ótimas The Song Remains The Same, The Rain Song, Over The Hills And Far Away e No Quarter 

Nota:9,0

Obs: o disco completo esta no Rapidshare e no Easyshare, enquanto que música por música esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Tracklist: 

       
1. “The Song Remains the Same”   Page, Plant 5:32
2. “The Rain Song”   Page, Plant 7:39
3. “Over the Hills and Far Away”   Page, Plant 4:50
4. “The Crunge”   Bonham, Jones, Page, Plant 3:17
 
       
5. “Dancing Days”   Page, Plant 3:43
6. “D’yer Mak’er”   Bonham, Jones, Page, Plant 4:23
7. “No Quarter”   Jones, Page, Plant 7:00
8. “The Ocean”   Bonham, Jones, Page, Plant 4:31

Download:

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Ratt – Out of the Cellar – 1984

08 sexta-feira abr 2011

Posted by bacchus30 in Hard Rock, Ratt

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Banda Americana de Hard Rock das antigas (formada em 1976) , neste que é seu primeiro disco completo de estúdio. E o que se houve neste Out Of The Cellar é Hard de primeira grandeza, sem nenhuma balada, mas sim com músicas fortes e diretas, com destaque para as faixas Wanted Man, Round And Round, Back For More, The Morning After e Scene Of The Crime.

Nota:8,5

Obs: o disco completo esta no Rapidshare e no Easyshare, enquanto que música por música esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Tracklist: 

1. “Wanted Man”   Joey Cristofanilli, Robbin Crosby, Stephen Pearcy 3:37
2. “You’re in Trouble”   Crosby, Warren DeMartini, Pearcy 3:16
3. “Round and Round”   Crosby, DeMartini, Pearcy 4:22
4. “In Your Direction”   Pearcy 3:30
5. “She Wants Money”   Juan Croucier 3:04
6. ” Lack of Communication”   Croucier, Pearcy 3:52
7. “Back for More”   Crosby, Pearcy 3:42
8. “The Morning After”   Crosby, DeMartini, Pearcy 3:30
9. “I’m Insane”   Crosby 2:54
10. “Scene of the Crime”   Crosby, Croucier 4:54

Download:

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Bon Jovi – Slippery When Wet – 1986

22 sexta-feira out 2010

Posted by bacchus30 in Bon Jovi, Hard Rock

≈ 3 Comentários

Apesar de muitos não irem muito com a cara do Bon Jovi, deveriam pensar em “quem vê cara não vê música”. Ainda mais quando se trata deste que é seu terceiro disco, que é sim um ótimo disco de Hard Rock, com músicas poderosas e que grudam na cabeça da pessoa quase que imediatamente, com clássicos como You Give Love A Bad Name, Livin’ On A Prayer, Wanted Dead Or Alive, Without Love, Never Say Goodbye e Wild In The Streets

Nota:9,0

Obs: o disco completo esta no Rapidshare e no Easyshare, enquanto que música por música esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Tracklist:

1. “Let It Rock”   Jon Bon Jovi, Richie Sambora 5:25
2. “You Give Love a Bad Name”   Bon Jovi, Sambora, Desmond Child 3:44
3. “Livin’ on a Prayer”   Bon Jovi, Sambora, Child 4:09
4. “Social Disease”   Bon Jovi, Sambora 4:18
5. “Wanted Dead or Alive”   Bon Jovi, Sambora 5:08
6. “Raise Your Hands”   Bon Jovi, Sambora 4:16
7. “Without Love”   Bon Jovi, Sambora, Child 3.30
8. “I’d Die for You”   Bon Jovi, Sambora 4:30
9. “Never Say Goodbye”   Bon Jovi, Sambora 4:48
10. “Wild in the Streets”   Bon Jovi 3:54

Download:

4shared:http://www.4shared.com/dir/EAFWu0ye/Bon_Jovi_-_Slippery_When_Wet.html

Rapidshare:http://rapidshare.com/files/424619277/Bon_Jovi_-_Slippery_When_Wet.rar

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Poison – Flesh & Blood – 1990

02 segunda-feira ago 2010

Posted by bacchus30 in Hard Rock, Poison

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Uma banda que ficou mais marcada pelos cabelos e poses que exatamente pela sua música, o que é uma pena, pois a banda Americana formada em 1983, e que vendeu mais de 10 milhoes de cópias somente nos Estados Unidos, tem boas músicas, e nesse seu terceiro disco se destacam principalmente as faixas Unskinny Bop, Life Goes On, Ride Wind e Something To Believe In

Nota:8,0

Obs: o disco completo esta no Rapidshare e no Easyshare, enquanto que música por música esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

Tracklist:

  • Strange Days of Uncle Jack (1:40)
  • Valley of Lost Souls (3:58)
  • (Flesh & Blood) Sacrifice (4:41)
  • Swampjuice (Soul-O) (1:26)
  • Unskinny Bop (3:48)
  • Let It Play (4:21)
  • Life Goes On (4:46)
  • Come Hell or High Water (5:01)
  • Ride the Wind (3:51)
  • Don’t Give up an Inch (3:43)
  • Something to Believe In (5:29)
  • Ball and Chain (4:22)
  • Life Loves a Tragedy (5:13)
  • Poor Boy Blues (5:18)
  • Download:

    4shared:http://www.4shared.com/dir/11GRjW9b/Poison_-_1990_-_Flesh_And_Bloo.html

    Rapidshare:Poison_-_1990_-_Flesh_And_Blood.rar

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    Cinderella – Long Cold Winter – 1988

    05 segunda-feira jul 2010

    Posted by bacchus30 in Cinderella, Hard Rock

    ≈ 1 comentário

    Mesmo sendo mais julgada pelo visual extremamente Glam, essa banda Americana tem bons momentos para mostrar, como neste Long Cold Winter, seu segundo album, onde os principais destaques, como não poderia deixar de ser, são as baladas Don’t Know What You Got(Till It’s Gone) e Coming Home, além das mais agitadas Gipsy Road e Take Me Back.

    Nota:8,5

    Obs: o disco completo esta no Rapidshare e no Easyshare, enquanto que música por música esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda, e não se esqueçam de fazer um comentário, não custa nada, vlw

    Tracklist:

  • “Bad Seamstress Blues/Fallin’ Apart at the Seams” – 5:19
  • “Gypsy Road” – 3:55
  • “Don’t Know What You Got (Till It’s Gone)” – 5:54
  • “The Last Mile” – 3:51
  • “Second Wind” – 3:59
  • “Long Cold Winter” – 5:24
  • “If You Don’t Like It” – 4:10 (Tom Keifer/Eric Brittingham)
  • “Coming Home” – 4:56
  • “Fire and Ice” – 3:22
  • “Take Me Back” – 3:17
  • Download:

    4shared:http://www.4shared.com/dir/cTUyjM7H/Cinderella_-_1988_-_Long_Cold_.html

    Rapidshare:Cinderella_-_1988_-_Long_Cold_Winter.rar

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    Uriah Heep – Demons and Wizards – 1972

    27 terça-feira abr 2010

    Posted by bacchus30 in Hard Rock, Uriah Heep

    ≈ 1 comentário

    Talvez o mais famoso album da banda britanica formada no distante ano de 1969, e que para mim nunca recebeu o verdadeiro reconhecimento que a qualidade de sua música deveria ter, mas o mundo da música e na própria vida é assim, nem sempre o melhor vence ou conquista seu espaço.

    E aqui a banda tem muito do Deep Purple, seja no vocal, no sempre presente teclado ou na ótima guitarra de Mick Box(único da formação original que continua até hoje na banda), com destaque para The Wizard, Traveller In Time, Circle Of Hands e The Spell(não sei por que  ao escrever essas Blind Guardian veio a minha cabeça…)

    Nota:9.0

    Tracklist:

  • “The Wizard” (Clarke/Hensley) – 2:59
  • “Traveller in Time” (Box/Byron/Kerslake) – 3:25
  • “Easy Livin'” (Hensley) – 2:37
  • “Poet’s Justice” (Box/Hensley/Kerslake) – 4:15
  • “Circle of Hands” (Hensley) – 6:25
  • “Rainbow Demon” (Hensley) – 4:25
  • “All My Life” (Box/Byron/Kerslake) – 2:44
  • “Paradise” (Hensley) – 5:11
  • “The Spell” (Hensley) – 7:21
  • Download:

    4shared:http://www.4shared.com/dir/38120044/ef8bd8cd/URIAH_HEEP_-_Demons__wizards.html

    Rapidshare:URIAH_HEEP_-_Demonds___wizards.rar

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    Van Halen – Van Halen I – 1978

    27 terça-feira abr 2010

    Posted by bacchus30 in Hard Rock, Van Halen

    ≈ Deixe um comentário

    Primeiro disco da banda, onde ja demonstravam todo o bom humor e letras estilão Hard Rock mesmo, com muita mulher e…..bom o resto todo mundo sabe…

    Esse disco é muito bom, com uma série de clássicos do genero, como Runnin’ With The Devil, Eruption(super citada por 10 entre 10 guitarristas de Hard Rock como inspiração), You Really Got Me, Ain’t Talkin’ About Love, I’m The One e Fell Your Love Tonight

    Nota:9.0

    Tracklist:

  • “Runnin’ with the Devil” – 3:34
  • “Eruption” – 1:42
  • “You Really Got Me” (Ray Davies) – 2:38
  • “Ain’t Talkin’ ‘bout Love” – 3:49
  • “I’m the One” – 3:46
  • “Jamie’s Cryin’” – 3:29
  • “Atomic Punk” – 3:03
  • “Feel Your Love Tonight” – 3:42
  • “Little Dreamer” – 3:23
  • “Ice Cream Man” (John Brim) – 3:19
  • “On Fire” – 2:57
  • Download:

    4shared:http://www.4shared.com/dir/38119284/7a1276f5/Van_Halen_-_I.html

    Rapidshare:Van_Halen_-__1978__Van_Halen.rar

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    Queen – The Miracle – 1989

    04 domingo abr 2010

    Posted by bacchus30 in Hard Rock, Queen

    ≈ Deixe um comentário

    Banda que dispensa muitas apresentações. bom disco, um dos últimos lançados por eles, com destaque para as mais que famosas I Want It All e Breakthru, mas também se destacam The Miracle, Rain Must Fall e Scandal

    Nota:8.5

    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…

    Obs: o disco completo esta no rapidshare e no Easyshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw

    Tracklist:

    1.”Party” (Mercury/May/Deacon) – 2:24

    2.”Khashoggi’s Ship” (Mercury) – 2:48

    3.”The Miracle” (Mercury) – 5:02

    4.”I Want It All” (May) – 4:41

    5.”The Invisible Man” (Taylor) – 3:57

    6.”Breakthru” (intro – Mercury, o restante – Taylor) – 4:08

    7.”Rain Must Fall” (Mercury) – 4:23

    8.”Scandal” (May) – 4:42

    9.”My Baby Does Me” (Mercury/Deacon) – 3:23

    10.”Was It All Worth It” (Mercury) – 5:45

    11.”Hang On In There” (Mercury) – 3:46

    12.”Chinese Torture” (May/Mercury) – 1:45

    13.”The Invisible Man” [12″ Version] (Taylor) – 5:28

    Download:

    4shared:http://www.4shared.com/dir/35429909/b695e502/Queen-1989_The_Miracle.html

    Rapidshare:http://rapidshare.com/files/370550191/Queen-1989_The_Miracle.rar

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    Guns ‘N’ Roses – The Spaghetti Incident? – 1993

    28 domingo mar 2010

    Posted by bacchus30 in Guns N' Roses, Hard Rock

    ≈ 1 comentário

    Ultimo registro da formação clássica da banda, um album de covers que se dizia ser de bandas Punks, mas que na verdade tinha muito pouco do genêro, mas tem coisas legais aqui como Since I Don’t Have You, Raw Power e Hair Of The Dog, alem da curiosidade do grande número de músicas cantadas pelo Baixista Duff, talvez por ser da banda o membro com mais características “Punk”, como este disco deveria soar…

    Nota:7.5

    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…

    Obs: o disco completo esta no rapidshare e no Easyshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw

    Tracklist

    1. Since I Don`t Have You

    2. New Rose

    3. Down On The Farm

    4. Human Being

    5. Raw Power

    6. Ain`t It Fun

    7. Buick MacKane (Big Dumb Sex)

    8. Hair Of The Dog

    9. Attitude

    10. Black Leather

    11. You Can`t Put Your Arms Around A Memory

    12. I Don`t Care About You

    Download:

    4shared:http://www.4shared.com/dir/34681308/a8becab3/Guns_N_Roses-_the_spaghetti_in.html

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    Aerosmith – Aerosmith – 1973

    05 sexta-feira mar 2010

    Posted by bacchus30 in Aerosmith, Hard Rock

    ≈ 1 comentário

    Uma das mais importantes bandas de Hard Rock em seu primeiro disco, sendo tambem a primeira vez que aparecem no Blog, e para quem se acostumou com o vocal característico de Steven Tyler, vai achar um pouco diferente neste 1 disco deles, pois é menos agudo que o tradicional, e tem muito rock bom aqui, como as faixas Dream On (clássica), One Way Street, Mama Kin e Movin’ Out 

    O blog vai entrar de férias durante uma semana, assim como eu, passear um pouco, desestressar outro tanto, faz bem, mas depois volta com força total (espero que eu também)…

    Nota:9.0

    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…

    Obs: o disco completo esta no rapidshare e no Easyshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw

    Tracklist:

    01. Make It

    02. Somebody

    03. Dream On

    04. One Way Street

    05. Mama Kin

    06. Write Me A Letter

    07. Movin’ Out

    08. Walkin’ The Dog

    Download:

    4shared:http://www.4shared.com/dir/32278213/20ace73a/Aerosmith_-_1973.html

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    Andi Deris – Done By Mirrors – 1999

    16 terça-feira fev 2010

    Posted by bacchus30 in Andi Deris, Hard Rock

    ≈ Deixe um comentário

    Finalmente a cruzada contra o carnaval chega ao fim, junto com a folga do feriadão, e novamente a escravidão se inicia…

    Se alguem espera ouvir o mais puro Helloween aqui, esquece, pois é completamente diferente, praticamente não há nada de metal nas músicas deste Done By Mirrors, mas quem curte a voz de Andi Deris, vai gostar, principalmente de  A Little Bite More Each Day, Back Again e Child Of My Fear

    Nota:7.5

    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…

    Obs: o disco completo esta no rapidshare e no Easyshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw

    Tracklist:

    01. Let Your Love Fly Free

    02. Dangerous

    03. The Best You Don’t Need Pay For

    04. Harvest

    05. Free

    06. Did It All For You

    07. A Little Bit More Each Day

    08. I Don’t Believe In The Good

    09. Patient

    10. Back Again

    11. Child Of My Fear

    12. Do You Really Wanna Know

    Download:

    4shared: http://www.4shared.com/dir/31194560/b1315f28/Andi_Deris_-_1999_-_Done_By_Mi.html

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    Guns N’ Roses – Chinese Democracy – 2008

    08 sexta-feira jan 2010

    Posted by bacchus30 in Guns N' Roses, Hard Rock

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    Vapt-vupt, ultimo disco do Guns, após 430 anos de espera, não é como os primeiros, mas tambem não chega a ser uma porcaria, é sim um disco comum, com seu bons momentos como em Shackler’s Revenge, Better (para mim a melhor do disco), There Was A Time e Madagascar. Sim o tempo dos rocks tipo Welcome To The Jungle e Nightrain se foram, mas ainda existem boas melodias aqui, então divirtam-se
    Nota:8.0
    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…
    Obs: o disco completo esta no rapidshare e no Easyshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw
    Tracklist:

    1. Chinese Democracy
    2. Shackler’s Revenge
    3. Better
    4. Street Of Dreams
    5. If The World
    6. There Was A Time
    7. Catcher In The Rye
    8. Scraped
    9. Riad ‘N The Bedouins
    10. Sorry
    11. I.r.s
    12. Madagascar
    13. This I Love
    14. Prostitute

    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/27266166/5eec4a91/GR-CD.html
    Rapidshare:GR-CD.rar
    Easyshare:http://www.easy-share.com/1908922873/GR-CD.rar

    Extreme – Pornograffitti – 1990

    02 quarta-feira dez 2009

    Posted by bacchus30 in Extreme, Hard Rock

    ≈ 2 Comentários

     
     
     
     
    Quem nunca foi pentelhado com a música More Than Words na vida? o tipo de música legalzinha, uma melodia agradavel, mas de tanto ser tocada e tal, se torna enjoativa, a ponto de vc nunca mais querer ouvir no resto de sua existencia…
    Tudo bem, estou exagerando um bocado, mas com certeza tem mais gente que pensa assim dessa banda americana de Hard Rock formada em 1985, formada por otimos músicos e que não se resume a somente esta música em particular, só escutar este seu segundo disco, principalmente em faixas como Get The Funk Out, More Than Words(sim cara, ela é boa sim), a faixa-titulo Pornograffitti e Song For Love
    Nota:8,5
    Tracklist:

    “Decadence Dance” – 6:49
    “Li’l Jack Horny” – 4:51
    “When I’m President” – 4:21
    “Get The Funk Out” – 4:24
    “More Than Words” – 5:34
    “Money (In God We Trust)” – 4:11
    “It (‘s a Monster)” – 4:24
    “Pornograffitti” – 6:15
    “When I First Kissed You” – 4:00
    “Suzi (Wants Her All Day What?)” – 3:38
    “He-Man Woman Hater” (with intro) – 6:20
    “Song For Love” – 5:55
    “Hole Hearted” – 3:39

    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/24615263/262c2b32/Extreme_-_1990_-_Pornograffitt.html
    Rapidshare:Extreme_-_1990_-_Pornograffitti.rar
    Easyshare:http://www.easy-share.com/1908579600/Extreme – 1990 – Pornograffitti.rar

    Skid Row – Skid Row – 1989

    15 domingo nov 2009

    Posted by bacchus30 in Hard Rock, Skid Row

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    Banda americana formada em 1986 e que no fim da decada de 80 e inicio da decada seguinte, chegou a rivalizar com o Guns no gosto do público, mas que depois acabou caindo no ostracismo, e hj em dia até continua em atividade com uma nova formaçao, mas sem o mesmo sucesso dos primeiros anos…
    Este é seu auto-intitulado primeiro disco, bem Hard Rock mesmo, com destaque para as músicas Sweet Little Sister, 18 And Life, Youth Gone Wild e I Remember You
    Nota:8.5
    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…
    Obs: o disco completo esta no rapidshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw
    Tracklist:
    01. Big Guns (3:36)
    02. Sweet Little Sister (3:10)
    03. Can’t Stand The Heartache (3:24)
    04. Piece Of Me (2:48)
    05. 18 And Life (3:50)
    06. Rattlesnake Shake (3:07)
    07. Youth Gone Wild (3:18)
    08. Here I Am (3:10)
    09. Making A Mess (3:38)
    10. I Remember You (5:10)
    11. Midnight/Tornado (4:17)
    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/23146920/d5eb7ec5/Skid_Row_-_1989.html
    Rapidshare:Skid_Row.rar

    Led Zeppelin – Coda – 1982

    30 sexta-feira out 2009

    Posted by bacchus30 in Hard Rock, Led Zeppelin

    ≈ Deixe um comentário

     
     
     
     
     
    Disco postumo de uma das maiores bandas da história do Rock, lançado 2 anos após a morte do grande baterista John Bonham em 1980, que trouxe o fim tambem do Led, se tratando de uma coletanea de músicas nao lançadas anteriormente.
    Enfim, apesar de não o maior disco da banda, até por nao se tratar realmente de um disco planejado como um todo, mas tem os destaques de Walter’s Walk, Wearing And Tearing e Hey What Can I Do, alem do grande solo de Bonham em Bonzo’s Montrelux.
    Nota:7.5
    Tracklist:
    1. We’re Gonna Groove
    2. Poor Tom
    3. I Can’t Quit You Baby
    4. Walter’s Walk
    5. Ozone Baby
    6. Darlene
    7. Bonzo’s Montrelux
    8. Wearing And Tearing
    9.Baby Come Home
    10.Travelling Riverside Blues
    11.White Summer
    12.Hey What Can I Do
    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/22430554/f52cccb4/Led_Zeppelin-Coda.html
    Rapidshare:Led_Zeppelin_-_CODA__1982_.rar

    Europe – Almost Unplugged (Live) – 2008

    19 segunda-feira out 2009

    Posted by bacchus30 in Europe, Hard Rock

    ≈ Deixe um comentário

     
    Uma banda muito famosa por uma música, que todo ser humano (ou animal) já escutou em algum lugar ou alguma vez na vida, The Final Countdown (que aparece aqui tb, mas numa versao diferente que a original), mas que possui outras boas músicas, alem contar com músicos qualificados, não tem nada de peso, mas sim de refrões grudentos e muita melodia que caracteriza o estilo…
    Formada em 1979 na Suécia, neste Almost Unplugged, que como o proprio nome entrega, é quase acústico, a banda mostra a sua capacidade ao vivo, com uma série de boas músicas e alguns covers que ficaram matadores como em Wish You Were Here (PINK FLOYD cover), Love to Love (UFO cover), Since I’ve Been Lovin’ You (LED ZEPPELIN cover) e Suicide (THIN LIZZY cover).
    Nota:9.0
    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…
    Obs: o disco completo esta no rapidshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw
    Tracklist:1.Got To Have Faith
    2.Forever Travelling
    3.Devil Sings the Blues
    4.Wish You Were Here (PINK FLOYD cover)
    5.Dreamer
    6.Love to Love (UFO cover)
    7.The Final Countdown
    8.Yesterday’s News
    9.Since I’ve Been Lovin’ You (LED ZEPPELIN cover)
    10.Hero
    11.Suicide (THIN LIZZY cover)
    12.Memories
    13.Superstitious
    14.Rock the Night
    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/21770696/f72d923e/Europe-Almost_Unplugged.html
    Rapidshare:Europe-Almost_Unplugged.rar

    Gotthard – Dial Hard – 1994

    27 domingo set 2009

    Posted by bacchus30 in Gotthard, Hard Rock

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    Uma aula de Hard Rock este disco da banda suiça, daqueles que valem a pena ouvir e comprar, sem muito espaço para baladas, mas recheado de músicas que realmente empolgam até mesmo quem não é o maior fã do estilo…
    Formada em 1989 com o nome de Krak (pessima escolha de nome por sinal), mudando posteriormente para Gotthard, e possui um dos melhores vocalistas de Hard atuais, Steve Lee, que já participou inclusive do Ayreon.
    Bom, o negócio é música, então escutem Higher (pesada), She Goes Down, get It While You Can, Dirty Devil Rock e I’m On My Way(a única baladinha mesmo), além de possuir dois covers, Come Togheter dos Beatles e Rock N’ Roll do Led Zeppelin
    Nota:9.0
    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…
    Obs: o disco completo esta no rapidshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw
    Tracklist:
    1. Higher
    2. Mountain Mama
    3. Here Comes The Heat
    4. She Goes Down
    5. I’m Your Travelin’ Man
    6. Love For Money
    7. Get It While You Can
    8. Come Together
    9. Dirty Devil Rock
    10. Open Fire
    11. I’m On My Way
    12. Good Time Lover(Bonus)
    13. Rock And Roll(Bonus)
    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/20644204/6a01d511/Gotthard_-_Dial_Hard__1994_.html
    Rapidshare:Gotthard_-_Dial_Hard__1994_.rar

    Nazareth – Hair Of The Dog -1975

    02 quarta-feira set 2009

    Posted by bacchus30 in Hard Rock, Nazareth

    ≈ 1 comentário

    Banda escocesa de Hard Rock formada no distante ano de 1968, e assim como um sem numero de bandas já dinossauras, teve um sem numero de discos e formações com o passar dos anos, ainda estando na ativa até hj…
    Este disco engloba a fase (e formação) mais famosa e produtiva da banda, lançado em 1975, é o sexto disco, sendo considerado, senão o melhor, com certeza um dos melhores da banda.
    É um prato cheio pra quem gosta de Aerosmith, Guns N’ Roses e afins, e destaque para as faixas Hair Of The Dog, Miss Misery e Guilty
    Nota:9.0
    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…
    Obs: o disco completo esta no rapidshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw
    Tracklist:
    01.Hair Of The Dog
    02.Miss Misery
    03.Guilty
    04.Changin’ Times
    05.Beggars Day & Rose In Heather
    06.Whisky Drinking Woman
    07.Please Don’t Judas Me
    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/19631314/ec31e075/Nazareth-Hair_of_the_Dog.html
    Rapidshare:Nazareth-Hair_of_the_Dog.rar

    Anjos da Noite – Anjos da Noite (1989)

    21 sexta-feira ago 2009

    Posted by bacchus30 in Anjos da Noite, Bandas Brasileiras, Hard Rock

    ≈ 1 comentário

     
     
     
    Primeiro disco desta banda paulistana completamente calcado no tradicional Hard Rock, só que cantado em portugues, e que neste disco contava com Eduardo Ardanuy (Dr. Sin) nas guitarras.
    As músicas sao otimas e os músicos competentíssimos, como o estilo exige, e apesar de em portugues as vezes se aproxima muito do Rock/Pop de tantas bandas nacionais, o nivel é outro, só ouvir as faixas Liberdade, Ano 2000, Anjos da Noite e Vou Buscar a Luz
    Nota:9.0
    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…
    Obs: o disco completo esta no rapidshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw
    Tracklist:
    Liberdade
    Eu Quero é Mais
    Sonhos Perdidos
    Mistérios
    Ano 2000
    Anjos da Noite
    Tudo Porque…
    Como as Ondas
    Vou Buscar a Luz
    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/19152712/82ab876a/Anjos_da_Noite.html
    Rapidshare:Anjos_da_Noite.rar

    Scorpions – Love at First Sting – 1984

    09 quinta-feira jul 2009

    Posted by bacchus30 in Hard Rock, Scorpions

    ≈ 2 Comentários

     
     
    Olha os alemão ai de novo mais uma vez….
    Baita disco, cheio de classicos como Rock You Like A Hurricane(quem nunca escutou esta música, provavelmente o maior sucesso da banda), Coming Home, Big City Nights(daquelas pra todo mundo cantar junto) e Still Loving You(essa todo mundo conhece tb)
    Nota:9.0
    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…
    Obs: o disco completo esta no rapidshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw
    Tracklist:
    1.Bad Boys Running Wild03:53
    2.Rock You Like A Hurricane04:10
    3.I’m Leaving You04:13
    4.Coming Home04:58
    5.The Same Thrill03:30
    6.Big City Nights04:02
    7.As Soon As the Good Times Roll05:02
    8.Crossfire04:33
    9.Still Loving You06:27
    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/17330533/fca0e66d/Scorpions-Love_At_First_Sting.html
    Rapidshare:Scorpions-Love_At_First_Sting.rar

    Guns N’ Roses-Live Era ’87-’93

    20 sábado jun 2009

    Posted by bacchus30 in Guns N' Roses, Hard Rock

    ≈ Deixe um comentário

     
     
     
     
     
     
     
     
    Nota:9.0
    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…
    Obs: o disco completo esta no rapidshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw
    Tracklist:

    Disco #1
    1. Nightrain
    2. Mr. Brownstone
    3. It’s So Easy
    4. Welcome to the Jungle
    5. Dust ‘n Bones
    6. My Michelle
    7. You’re Crazy
    8. Used to Love Her
    9. Patience
    10. It’s Alright
    11. November Rain
    Disco #2
    1. Out Ta Get Me
    2. Pretty Tied Up
    3. Yesterdays
    4. Move to the City
    5. You Could Be Mine
    6. Rocket Queen
    7. Sweet Child O’Mine
    8. Knockin’ On Heaven’s Door
    9. Don’t Cry
    10. Estranged
    11. Paradise City

    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/16710808/fa1e5b7/Guns_N_Roses-Live_Era_1987-1993.html
    Rapidshare:Guns_N__Roses-Live_Era_1987-1993.rar

    Slaughter – Stick It to Ya – 1990

    04 quinta-feira jun 2009

    Posted by bacchus30 in Hard Rock, Slaughter

    ≈ Deixe um comentário

     
    Agora um Hard Rock pra quem gosta…
    O Slaughter é uma banda americana formada em 1988, e este é seu primeiro disco, com destaque para as faixas Up All Night, Spend My Life, Fly To The Angels e Mad About You e You Are The One
    Nota:8.0
    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…
    Obs: o disco completo esta no rapidshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw
    Tracklist:
    Eye to Eye – 3:57
    Burnin’ Bridges – 4:07
    Up All Night 4:16
    Spend My Life – 3:21
    Thinking of June (Instrumental) – 1:05
    She Wants More – 3:55
    Fly to the Angels – 5:05
    Mad About You – 4:05
    That’s Not Enough – 3:25
    You Are the One – 3:55
    Gave Me Your Heart – 3:51
    Desperately – 3:34
    Loaded Gun – 4:18
    Fly to the Angels (Acoustic Version) – 3:22
    Wingin’ It – 1:11
    Mad About You
    She Wants More
    Up All Night
    Fly To The Angels

    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/16173637/f5013fbc/Slaughter_-_1990_Stick_It_To_Ya.html
    Rapidshare:Slaughter_-_1990_Stick_It_To_Ya.rar

    Joe Satriani-Professor Satchafunkilus and the Musterion of Rock – 2008

    23 sábado maio 2009

    Posted by bacchus30 in Hard Rock, Joe Satriani

    ≈ 1 comentário

     
     
    Quem nao conhece? se por acaso tiver alguem que esteve desligado do mundo nos ultimos 20 anos, se trata de um dos maiores guitarristas da historia da música.
    Nascido nos Eua, com uma extensa discografia, alem de varias participaçoes em outros projetos e até mesmo em jogos eletronicos..
    Este Prof. wmernwrwernsdfsfdfgjkl and the Musterion of Rock é seu mais recente disco, e é muito bom mesmo, praticamente todas as músicas tem seus grandes momentos, um disco instrumental sim, mas é bom demais, se bobear, vc se pega “cantando” as melodias…
    Nota:9.5
    Tracklist:
    “Musterion” – 4:37
    “Overdriver” – 5:06
    “I Just Wanna Rock” – 3:27
    “Professor Satchafunkilus” – 4:47
    “Revelation” – 5:57
    “Come On Baby” – 5:49
    “Out of the Sunrise” – 5:43
    “Diddle-Y-A-Doo-Dat” – 4:16
    “Asik Veysel” – 7:42
    “Andalusia” – 6:51

    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/15813086/fcd814a6/Joe_Satriani_-_Professor_Satchafunkilus_And_The_Musterion_Of_Rock.html
    Rapidshare:Joe_Satriani-_Professor_Satchafunkilus_And_The_Musterion_Of_Rock.rar

    Dr. Sin – Brutal – 1995

    12 terça-feira maio 2009

    Posted by bacchus30 in Bandas Brasileiras, Dr. Sin, Hard Rock

    ≈ Deixe um comentário

     

     

    Mais um disco desta grande banda nacional, o seu segundo de estúdio, ondea banda mostra o seu hard quase heavy rock, se vc curte o estilo vai fundo

    Destaque para as faixas Isolated, Fire, Hey You, Someone To Blame e Years Gone

    Nota:8.0

    Sem esquecer, continuam sumindo alguns discos que o blogspot vem deletando, mas ainda estao la no http://www.witheverytearadream.wordpress.com/ , ou seja, de vez em quando deem uma passada la…

    Obs: o disco completo esta no rapidshare, enquanto que musica por musica esta no 4shared, se gostarem do disco, comprem o original ajudando a banda.e nao se esquecam de fazer um comentario, nao custa nada, vlw

    Tracklist:

    1.Silent Scream03:56
    2.Karma03:28
    3.Isolated03:54
    4.Down In the Trenches (Pt. I)04:05
    5.Down In the Trenches (Pt. II)02:10
    6.Fire03:37
    7.Inner Voices03:18
    8.Child of Sin04:01
    9.Hey You04:52
    10.Kizumba01:03
    11.Someone to Blame04:29
    12.Third World05:15
    13.Shed Your Skin03:30
    14.Years Gone02:39
    15.War03:34

    Download:
    4shared:http://www.4shared.com/dir/15191990/be0769df/DrSin-1995_-_Brutal.html
    Rapidshare:Dr.Sin-1995_-_Brutal.rar

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