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Dust in the Wind, Point of Know Return, Carry on Wayward Son, etc… Só para ficar em alguns exemplos, isso demonstra a importância que a banda Americana possui na história da música. História essa que terá mais um capitulo (ou três) nos próximos dias 19 (Belo Horizonte) 20 (Rio de Janeiro) e 21 de Novembro (São Paulo). E, para falar sobre estes shows e sobre a carreira da clássica banda de rock, que realizei esta entrevista com o violinista David Ragsdale. Confiram e, quem puder, não pode deixar de prestigiar estes grandes eventos…

   

 

Vicente – Vocês virão tocar no Brasil em Novembro. O que você espera destes shows aqui? E o que os fãs daqui podem esperar do Kansas?

 

David Ragsdale – Aprendi a manter minhas expectativas ao mínimo possível. Expectativas podem colocar uma responsabilidade desleal no espectador e deixar ambas as partes decepcionadas. Espere o que vem a caminho e você quase sempre fica mais feliz.

Os fãs podem basicamente esperar ter seus rostos arrancados fora. Será Kansas tocando Kansas como apenas o Kansas pode.

 

 

Vicente – Para você, quais são as músicas que nunca podem estar fora do set list de uma apresentação da banda?  

 

David Ragsdale – Seria menosprezar o público não tocar pelo menos Dust in the Wind, Point of Know Return ou Carry on Wayward Son. Dito isto, eu não vou dizer se nós vamos tocar isso ou aquilo (risos).

 

Vicente – Vocês já tocaram em muitos países no mundo em todos estes anos. Você acha que esses dias são melhores ou piores para as bandas, em particular para o Kansas?  

 

David Ragsdale – Como me juntei à banda em 91 eu perdi o sexo, drogas e rock & roll dos anos 70/80, então não posso falar pessoalmente sobre aqueles tempos. No entanto, posso dizer que, desde que eu estou aqui, a capacidade da banda para passar pelos obstáculos e adaptar-se com os novos tempos têm feito cada ano um pouco melhor e um pouco mais divertido do que o anterior, e espero muito que essa tendência continue .

 

Vicente – Vocês escolheram Ronnie Platt como seu novo vocalista/tecladista. Qual seria a maior razão desta escolha?

 

David Ragsdale – Ronnie chegou ao nosso conhecimento através do nosso técnico de bateria Eric Holmquist, e também Richard lembrava de Ronnie de seu tempo com a Shooting Star. Uma breve pesquisa no YouTube culminou com Phil (Ehart) e Rich (Williams) voando de Chicago para Atlanta para se encontrar com ele. Depois de avaliar a sua personalidade extremamente amável e com conhecimento prévio de suas habilidades, ele foi sumariamente contratado.

 

Vicente – Kansas comemora 40 anos de uma carreira notável. Quais são seus maiores objetivos daqui para frente, talvez algo que ainda não alcançaram após todo esse tempo?

 

David Ragsdale – Algumas novas músicas ou talvez até mesmo um novo álbum pode ser divertido. Novas opções na gravação, juntamente com o marketing na internet feito de forma mais realista do que as condições do passado permitiram. Claro, há também alguns de nós que mantêm os dedos cruzados para as carreiras de modelo que estivemos perseguindo.

 

Vicente – Há alguma chance dos fãs verem um novo álbum do Kansas em breve?

 

David Ragsdale – Se eles viessem a comprá-lo, sim.

 

 

Vicente – Em poucas palavras, o que você pensa sobre essas bandas:

 

The Beatles: Criou o gênero

 

Pink Floyd: Refinou o gênero

 

Jethro Tull: Modificou o gênero

 

Deep Purple: Balançou o gênero

 

Yes: Por que não?

 

Vicente – Finalmente, por favor deixe uma mensagem para todos os brasileiros que curtem o som do Kansas

David Ragsdale – Estamos muito ansiosos para visitar seu belo país e juntar-nos a vocês em um grande entretenimento. Por favor, venha nos ver e apreciem o show!!